Colunas
Leitores - 10 de março 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Indignação!
Este é o sentimento que tenho a respeito da falta de respeito com o cidadão e o dinheiro público em nossa cidade, e nos casos em que vou citar não adianta tentarem colocar a culpa nos desastres de 12/01, pois já vem de muito tempo.
Caso 1 - a famigerada mudança da Rua Gal. Osório: na primeira tentativa gastou-se tinta , placas e o tempo de pessoas para fazer o que todos imaginavam que aconteceria: um verdadeiro nó no já conturbado trânsito; meses depois anunciaram que a via seria novamente alvo de uma intervenção para melhorar o fluxo dos veículos; confesso que acreditei que teria uma cabeça pensante, quem sabe contrataram um técnico na área, mas para minha surpresa e indignação a coisa aconteceu à moda “vamu sim bora” e deu no que deu: mais placas desperdiçadas, sinais colocados sem função, tinta, pessoas e por aí vai...
Caso 2 - o prédio do IML e Policia Técnica que estava sendo erguido anexo ao 11º batalhão da PM:
Ergueu-se a estrutura toda, inclusive paredes e só depois ficou-se sabendo que não havia autorização dos órgãos ambientais e que a obra não poderia ser erguida naquele local. Na semana passada eu estava admirando o prédio da futura delegacia que está em fase final, ao lado do citado prédio do IML, e deparei com a obra sendo derrubada. Quanto material sendo perdido sem o mínimo de respeito ao contribuinte que paga para ter o serviço. Nos dois casos que aqui foram citados, falta respeito com o dinheiro público, que sem planejamento algum e empregado em obras que mal começam e param ou não terminam e fica por isso mesmo. Aos dirigentes da AUTRAN fica um pedido: contratem uma cabeça pensante e não diversos braços e pernas, pois se assim acontecer com certeza o desperdício do nosso tão sofrido dinheiro será menor e no final do nosso dia de trabalho não levaremos mais 1 hora do centro até Olaria. Aos responsáveis do estado que tocam a obra do IML de igual modo peço respeito com os recursos do povo, pois vocês recebem seus salários para servir ao povo, e se assim não pensam, por favor larguem o osso.
Nelson de Santana
Pontes de Bom Jardim
Sobre as pontes de Bom Jardim, cabe à Rota 116 agilizar a construção de uma nova ponte, pois ela está se encolhendo para ver se o governo faz alguma ponte. Assim ela só arrecada o pedágio e não faz o serviço que devia fazer. A ponte foi colocada pelo governo, logo ela não deveria ter direito de cobrar pedágio, pois não gastou nada neste trecho. Será que não tem ninguém vendo este abuso cometido pela concessionária? Ela já arrecada pedágio há alguns anos e, na hora de fazer uma simples ponte, fica enrolando! Será que eles só pensam em arrecadar? Temos que cobrar nossos direitos de usuários.
Márcio Gualberto Rohen
Perigo
A população precisa tornar-se ativamente consciente do perigo que representa a maneira como sacos plásticos e embalagens plásticas são jogadas fora, sem cuidado, nas ruas, em terrenos baldios e mesmo em entulhos. Quando chove, essa massa de detritos plásticos corre para os rios e bueiros de rua, entupindo tudo e causando inundações sérias.
Aqui na Inglaterra, onde moro, a população fazia isso mesmo, por muitos anos, até que uma lei da comunidade Europeia exigiu que o plástico fosse sempre reciclado. As ruas em Londres anteriormente ficavam inundadas com qualquer chuva mais forte.
Depois da diretriz, todas as casas receberam latas de lixo ou sacos especiais em que o plástico, e outros materiais que podem ser reciclados, como vidro, latas e papel, são colocados e vendidos a indústrias de reciclagem. A verba conseguida com a venda é usada em manutenção de calcadas, parques, jardins, etc.
Sei que em Curitiba existe esse tipo de coleta. Assisti aqui na BBC de Londres a um programa sobre isso.
Por que não começam uma campanha assim em Friburgo? A coleta poderia gerar verba para ajudar em alguma coisa e os bueiros e rios não ficariam tão entupidos como estão agora. Muito desse barro que fica nas calcadas é talvez, em parte, o resultado de bueiros entupidos por materiais não perecíveis como o plástico.
E apenas uma sugestão que, provavelmente, alguém já deve ter feito.
Lucia
Galeria da Rua Teresópolis
Devido às obras na galeria da Rua Teresópolis, que estão indo somente até a quadra, a parte de baixo está sofrendo com o entupimento da galeria. Com isso, quando chove muito (como ocorreu no domingo), a água da galeria volta para dentro das casas. Muitas casa que tem sua rede de esgoto mais baixa que o nível da rua, tiveram suas casas invadidas pela água. Água essa cheia de lama e mato.
Obrigada e espero que a influência do jornal seja maior que os meus inúmeros pedidos aos responsáveis pela obra.
Karine Baldo Ferreira
Bombeiros anjos de Deus
Gostaria de agradecer a toda corporação de Bombeiros que incansavelmente lutou pelo bem mais precioso da nossa cidade - a vida das pessoas -, como Anjos enviados por Deus para ajudar aqueles que estavam vivendo um momento de terror e precisando de um auxílio.
Em particular, quero agradecer aos Bombeiros que tão apressadamente chegaram onde morávamos, Rua Prudente de Moraes 105 apartamento 202, eu e minha família, meu sogro e mais 9 famílias que moravam em frente, na Vila Nova, atrás do SESC, impulsionados com certeza pelo desejo de salvar vidas.
Às 04h00 da manhã aproximadamente, quando caiu a primeira barreira e destruiu parte da casa do meu sogro, e invadiu a garagem do prédio onde eu morava, fui até a garagem ver o que havia acontecido. Subi então para buscar minha esposa e meu filho. Ao descer, para minha surpresa, os Bombeiros já estavam retirando todos os moradores por uma escada, por cima do muro. Parecia coisa de filme.
Os Bombeiros como heróis que de fato são, foram tirando as pessoas de suas casas com rapidez, mas com compaixão, com cuidado, protegendo cada vida como se fossem de suas próprias famílias.
Eu gostaria sinceramente de abraçar a cada um e agradecer por todo o bem prestado, por toda ajuda, por se deixarem ser usados como instrumentos de Deus para nos salvar.
BOMBEIROS ANJOS DE DEUS, muito obrigado em meu nome, em nome da minha família, em nome dos nossos parentes, dos nossos vizinhos e em nome de todo cidadão Friburguense.
Atenciosamente,
Wallace Batista Schuindt
Higiene, postura, trânsito
Primeiramente, gostaria de agradecer ao JORNAL VOZ DA SERRA, através de sua coluna LEITOR ON LINE, que serve de válvula de escape pra mim, quando já não aguento mais ver tanta injustiça, tanto descaso. Obrigado mesmo. Às vezes sou crítico ferrenho, embora nunca minta ou cite nomes. Escrevo numa linguagem simples como gosta o povão; cheguei a pensar que o jornal não fosse nem publicar algumas opiniões minhas, mas ele mostrou sua força, sua credibilidade, mostrou que não tem rabo preso, que não tem comprometimento, mostrou ser sério. Aliás, é o que se poderia se esperar de um jornal que está há mais de 60 anos entre nós. Parabéns a toda equipe! Vamos nós:
1 - HIGIENE: Gostaria de atenção especial da Secretaria de Vigilância Sanitária no intuito que fiscalizem as lanchonetes e bares de nossa cidade, que estão cometendo uma prática no mínimo anti-higiênica: vejam bem, aquele mesmo funcionário que o atende, serve seu cafezinho, seu salgado, seu refresco, também manuseia o dinheiro que você paga por aquilo que consumiu. Sei que estamos num momento difícil; muito tumulto, muitas doenças e, por isso mesmo, muito mais agora isto tem que acabar. Se nem isso podem fazer, então que fechem suas portas e assim sobra mais dinheiro para recuperar a cidade... Se estou enganado ou blefando, alguém que me prove o contrário!
2 - POSTURA: Sei que o comércio está precisando faturar, o golpe foi grande, mas, gente, daí ocuparem todas as calçadas com mesas e cadeiras é um absurdo, vide Cônego e Praça do Suspiro, sem falar de outros sabidos lugares... Onde estão os agentes do Código de Posturas para que se faça cumprir as leis? Onde estão?... Será que fecharão as portas também?
3 - TRÂNSITO: Nem sei o que falar, vejo uma sequência de trocas de diretores e nada muda. São palavras bonitas, frases de efeito, promessas de trabalho. Ação nada, corrigir erros brutais que foram cometidos, nada!... Não se admite que uma cidade com um trânsito como o nosso, complicado, em que só na cidade temos 90.000 veículos cadastrados, que somados aos itinerantes são demais para nossas ruas, como podem ser fiscalizados por um número reduzido de agentes de trânsito, que além de poucos são muito mal remunerados? O salário é baixo, com certeza não adianta culpar os agentes que trabalham na rua. São batalhadores, são corajosos e este trânsito só não está pior ainda pela dedicação deles. Mas o que fazer... são comandados... E o fruto deste baixo número de agentes resulta no que vemos todos os dias em nossa cidade: fala-se ao celular sem o menor constrangimento, avanço constante de sinais, desobediência à faixa de pedestres, excesso de velocidade, andar na contramão, vale-tudo, além de uma sinalização semafórica ineficiente... A todo momento, desde a mais simples até a mais absurda infração de trânsito, algo tem que ser feito, estamos chegando a uma situação insuportável.
Querem um exemplo de descaso? Ali em frente à locadora Cão Sentado no Paissandú existe um sinal de pedestre. Reparem o perigo que ocorre ali: o sinal está verde permitindo que as pessoas passem, enquanto o sinal que controla o fluxo de veículos também esta verde. Vejam que absurdo, que perigo, e eu já reclamei diversas vezes com a AUTRAN sobre este problema, há muito tempo, e muitas vezes. Nada foi feito.
Uma boa alternativa para esta autarquia seria, já que os agentes de trânsito são poucos, aproveitá-los para orientar os motoristas que insistem em avançar sobre as faixa de pedestres, mesmo quando alguém tenta atravessá-las, protegendo assim o bem maior que a cidade tem, seu povo... E olhem, isto acontece a toda hora, a todo momento; o pior agora é que antigamente os ônibus da FAOL obedeciam esta regra, hoje nem todos obedecem.
Antigamente, culpava-se o nó do nosso trânsito o fluxo de caminhões, e chegaram até citar a DEL POSO. E agora? Estes caminhões desde janeiro não estão passando mais pela cidade, porém o trânsito continua um nó....cego.
Jorge Plácido Ornelas de Souza
AUTRAN
Em terra de “coronéis”, em que poucos mandam na cidade, e como dizia o ditado, manda quem pode e obedece quem tem juízo, é inadmissível em pleno século 21 a cidade continuar com esta mentalidade.
A cidade cresceu sem uma política de natalidade e habitacional, claramente absurda. Por que não aproveitamos enquanto há tempo todas as culturas formadoras desta cidade, e tiramos dela o melhor, fazer uma cidade melhor para se viver, com mais respeito e menos mesquinharia, principalmente das classes C e D, que discriminam quem por acaso mora no Centro ou tem nível superior.
Ainda tenho esperança nesta cidade, ainda mais depois de 12 de janeiro, vamos aproveitar e fazer diferente.
Não vamos fazer as coisas na “orelhada”, exemplo claro da falta de orientação e comando na mudança constante de mão da Rua General Osório. Vamos estudar as ações antes, neste caso, esta confusão da Autran pode causar um acidente grave, pois os motoristas ficam desorientados, principalmente quando os agentes da Autran resolvem sumir das ruas, sim, eles nunca estão onde devem.
Peço que me desculpe pelo desabafo, tenho 36 anos e escolhi esta cidade há 6 anos para morar e criar meu filho, fiz o caminho inverso da minha mãe que era de Salinas. Quero oportunidades e não ser mais um fantoche na mão da família tal e tal.
Douglas Brantes
Causos
Estou achando ótima a coluna \”Causos\”.
Para quem tem mais de 50 é excelente.
Dá para matar a saudade de nossa querida Friburgo.
Parabéns!!!!!!
Marly

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