Leitores - 10 de janeiro 2012

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Pedido Gostaria de pedir ao secretário de Turismo para trazer para Friburgo a peça “UM CASAL À BEIRA DA LOUCURA” da Fanfarra Produções Artísticas. Estamos precisando disto aqui em nossa cidade, e ouvi dizer que a peça é ótima. Nosso teatro está precisando de boas peças. Desde já, obrigado. Lucimar Pereira Peixoto A importância de um radar meteorológico em Nova Friburgo A população da região serrana/centro-norte do estado do Rio de Janeiro, desde janeiro de 2011, tem se deparado com novos conceitos das geociências, incluindo aí as tecnologias existentes de reconhecimento e avaliação dos padrões climáticos, como pluviosidade, centros de alta e baixa pressão, movimentação das massas de ar, etc. Assim é que, quando recorremos aos sites de previsão do tempo, estamos utilizando os recursos disponibilizados pelos satélites e radares meteorológicos. Dentre esses últimos, podemos citar o radar situado no alto do morro do Sumaré, na cidade do Rio de Janeiro, que subsidia, por exemplo, o sistema de Alerta Rio, com cobertura meteorológica muito precisa da cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana. Da mesma forma, o sistema de alerta São Paulo, por meio de um radar situado em São José dos Campos, permite um monitoramento em tempo real das condições meteorológicas do leste paulista, até a região de Campinas. O sistema de monitoramento meteorológico por radares oferece, além de uma série de vantagens, algumas desvantagens, como por exemplo, o fato de ter uma limitação de alcance, que não vai além dos 200 km. A distâncias superiores, as precipitações tornam-se indetectáveis ou a sua medição processa-se com grande margem de erro, uma vez que os feixes de energia eletromagnética, emitidos pelo radar, podem ser interceptados por obstáculos naturais da superfície do terreno, fazendo com que as zonas de chuva ocultadas pelo relevo recebam apenas uma parte dessa radiação emitida, mascarando assim, relevantes informações pluviométricas. Muitos especialistas afirmam que o limite da utilização quantitativa das imagens dos radares meteorológicos alcança um raio de máximo de 75 km. A cidade de Nova Friburgo, por exemplo, está distante 95 km, em linha reta, da capital do estado. O importante disso tudo é que precisamos, agora mais do que nunca, de um sistema de monitoramento meteorológico capaz de assegurar a precisão, quase que absoluta, das informações meteorológicas da região serrana e centro-norte do estado do Rio de Janeiro, à exemplo do que já acontece no Grande Rio. Isso só será possível se as autoridades públicas do município, estado e união entenderem da importância da instalação de um radar meteorológico no alto do Pico do Caledônia, um dos pontos mais altos da Serra do Mar, o que vai possibilitar, em sinergia com os radares já existentes, a avaliação quantitativa do padrão de refletividade das massas de ar sobre a nossa região, em particular o comportamento da temida zona de convergência do atlântico sul, o que, em última análise, é o que interessa aos atores públicos envolvidos nas ações de defesa civil. A segurança civil da população está diretamente relacionada à qualidade das informações que lhes são destinadas pelas entidades públicas responsáveis. Ricardo Silva de Souza, geólogo Trânsito de Nova Friburgo Muito se fala na rodovia do contorno como a única solução para acabar com os constantes congestionamentos na cidade. Nesse quase 1 ano em que grande parte, ou quase nenhum, dos caminhões estavam circulando dentro da cidade o trânsito em nada melhorou. No final do dia, observem os veículos: 99% é de Nova Friburgo e são carros de passeio. Acredito que a solução seja mais barata, precisamos de menos e mais modernos sinais de trânsito, controlados por uma central que monitore o fluxo, exigir melhoria no transporte público, fiscalizar o estacionamento em fila dupla, treinar melhor os agentes da Autran no que diz respeito a sinalização em casos de interdição de ruas ou acidentes, etc. Não sou contra a rodovia do contorno, mas acredito que a cidade precisa se preparar melhor para atender ao grande volume de veículos de seus próprios moradores em vez de somente pôr a culpa nos caminhões. Silvia Emerich Iluminação pública Nas chuvas de janeiro de 2011 dois postes de energia elétrica na Rua Aurora Silveira foram danificados. Após 14 dias funcionários da empresa estiveram no local e levantaram e amarraram os postes com cabo de aço. Estes estão da mesma maneira até então. Por esse motivo, aproveito esse canal de comunicação para lembrá-los de fazer as devidas intervenções. Aproveito também para solicitar que a iluminação pública da referida rua seja terminada, pois apenas parte da rua está contemplada, mas todos os moradores pagam a taxa de iluminação pública todos os meses. Silvia Emerich O simpático Tenho acompanhado a mídia local que cobre a visita do nosso simpático governador em suas vindas a Nova Friburgo... Gente, que criatura simpática, alegre, nem parece que visita uma cidade castigada pela natureza e esquecida pelos homens. Que sujeito extrovertido, brinca o tempo todo, como desta última vez... Brincou com um oficial dos bombeiros que estava a seu lado. Quem diria, hein? Foi este mesmo governador que destratou os bombeiros, mandou prendê-los... Que ironia... Brincou com alguns daquela turma de puxa-sacos que sempre o aplaudem... riam, gargalhavam, enquanto o povo lamenta e chora...Faz da entrega de viatura um espetáculo como se estivesse prestando algum favor a população... Sr., isto é obrigação, todos pagamos um chamada taxa de incêndio, que é revertida ou deveria ser, na compra de equipamentos, inclusive viaturas, tanto para bombeiros quanto Defesa Civil... Sr. Governador, saiba que nossa cidade precisa muito mais que viaturas, precisamos de tudo, principalmente do carinho e respeito dos governantes e políticos... É um ano de eleições, que tal o Sr. dar um exemplo de humildade e todas as vezes que vir a Nova Friburgo, vir de carro? Já pensou quanto pagaríamos a menos caso o Sr. deixasse o helicóptero de lado? Já pensou se essa diferença entre viagens aéreas e terrestres fossem aplicadas aqui na nossa cidade? E além disso o Sr. sentiria na carne a insegurança, os buracos que existem nas rodovias nas quais pagamos um pedágio absurdo, por que não dizer "roubágio"... O Sr. já percebeu que absurdo é pagar pedágio pelo menos naquele trecho entre Nova Friburgo e Bom Jardim? Talvez não, o Sr. vê isso de cima, do helicóptero, e se vier por terra estará isento de pedágio... Mas nós simples mortais, Sr., pagamos um pedágio absurdo e caro... Pense nisso, governador, pense nisso... As chacotas e piadinhas que o Sr. faz quando nos visita podem ser engraçadas para aquela turma de puxa-sacos que o cercam, mas para nós, povos que somos, para aqueles que perderam tudo, é sarcasmo, é ironia, é macular o sentimento deste povo... O Sr. imagina quantos aluguéis sociais seriam pagos com uma simples viagem de helicóptero sempre que vem a Nova Friburgo? Governador, procure ser humilde, estamos em ano de eleições, o povo está de olho, lamento que a memória deste povo seja tão curta, assim, as coisas poderiam ser diferentes, bem diferente... Já estamos fartos deste tipo de político que vive explorando a miséria do povo... Abraços! VOZ DA SERRA, mais uma vez agradeço por me permitir tirar um peso da consciência através do meu desabafo! Jorge Plácido Ornelas de Souza Ponto de apoio Ao denunciar o estado precário que se encontrava o abrigo do bairro da Vilage, no mesmo dia tomei conhecimento que o haviam mudado de local. Fui gentilmente contatado pelo secretário de Defesa Civil coronel Mori através de meu celular, fiz ver-lhe que não foi uma denúncia maldosa, caso contrario não teriam mudado o local. Expliquei-lhe que toda a população é sabedora do excelente trabalho desta secretaria tendo ele a frente. Disse-lhe também que, como localização, mesmo sem conhecer os outros abrigos, o melhor seria este da Vilage. Ele me disse de viva voz que ele próprio fizera a vistoria, mas em dia de calor, e não poderia haver goteiras. Disse-lhe também sobre a mudança em caso de queda de barreiras e acompanhado de muita chuva o rio automaticamente colocara água para fora caixa, como as pessoas atravessarão duas pistas o Rio Bengalas e chegar até o Abrigo em frente ao Quartel da PM. Disse-lhe que bastaria limpar e higienizar este espaço que seria de excelente utilização. Agradeço aos Srs. e ao secretário que pelo contato não se mostram omissos e tenham um belo dia pois garanto que com a determinação de pessoas como ele e sua equipe NOSSA CIDADE EM BREVE SERÁ PARADA DE UM CAMINHO A CAMINHO DO CÉU E EM BREVE VOLTARÁ A SORRIR E QUE DEUS PROTEJA A NÓS TODOS E ILUMINE AS MENTES DAS PESSOAS DE BOA VONTADE. Roberto Martins Agradecimento e reconhecimento Nos dias de hoje que o certo anda tão acanhado diante dos atos que mancham nossa sociedade e também visando exaltar as qualidades humanas é que escrevo este agradecimento e faço público meu reconhecimento ao Taxista Senhor Heber Nogueira, o Hebinho, pela conduta correta e digna que teve durante o exercício de sua atividade profissional. Num desses dias de chuva em nossa cidade fiz uso do Táxi conduzido pelo Taxista acima identificado, desde o seu Ponto de origem, qual seja, o Ponto nº 001—Centro de Turismo—até a minha residência. No momento em que fui fazer o pagamento, por distração, minha bolsa com documentos, cartões de plano de saúde e Banco e dinheiro caiu no assoalho do veículo, sem que eu percebesse. Efetuei o pagamento, entrei em casa e vida que segue. Como não havia sido necessário utilizar qualquer dos cartões que estavam na bolsa, não percebi que os perdera. No dia seguinte quando a campainha tocou e fui atender, reconheci o homem que a tocou, e estranhei que ele carregava uma bolsa igual à minha, mas na verdade ele trazia a própria com tudo dentro de maneira intocada. Portanto, sinto-me na obrigação de agradecê-lo publicamente e com isso renovar minha crença no bem e no justo. Obrigada, Senhor Heber Nogueira! Atenciosamente. Maria Helena Braz Penna
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