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Leitores - 10 a 12 de setembro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Ajudem o bebê Gustavo
Aos amigos leitores: sei que alguns de vocês leram a reportagem sobre o pequeno Gustavo Fernandes, que está precisando da ajuda da população de Nova Friburgo. Tive o prazer em conhecer esse pequenino e realmente ele precisa muito de nossa ajuda. Fiquei muito triste, porém, em saber que a Secretária de Saúde de nosso município negou alguns direitos básicos, entre eles o transporte para levar o Gustavo para o Rio de Janeiro e os remédios que seria uma obrigação do Estado em fornecer. Se alguém do Ministério Público esta lendo essa matéria, favor tomar alguma providência.
Maycon B. de Almeida
Já saiu, sim
Só para lembrar, já saiu sim: Lotomania, em Olaria, e Lotofácil, no Centro. Prêmios principais também.
O valor, realmente, esse é o maior.
Marcelo Cruz
Max Wolosker
Parabéns à crônica do Max Wolosker!!! Uma das mais brilhantes que já li!!! Afinal, esses deputados são uma vergonha!!!
Zuzy Cabral Gonçalves
Organizar para evitar o caos
Eixo rodoviário importante, centro do município que liga várias cidades vizinhas, Duas Pedras não é mais aquele pacato bairro dos carros de boi.
Hoje está praticamente ligado ao Centro e já faz parte dele.
Seu movimento é intenso e os congestionamentos na rodovia e nas ruas internas são constantes, refletindo diretamente em outros municípios e internamente nos atrasos dos ônibus.
A Polícia Militar, a Autran e o Departamento de Posturas, precisam marcar presença aqui, não para multar e rebocar, mas empregar seu lado didático organizando, ensinando, orientando e prevenindo para evitar o caos futuro.
A cada dia novas atividades migram para Duas Pedras, a exemplo disso já está próxima a inauguração do memorial da SAF, que trará um grande aumento no fluxo de pessoas e veículos ao bairro. Por tudo isso, torna-se cada vez mais necessário uma melhor sinalização nos cruzamentos, nos pontos de ônibus, faixas para pedestres e a pintura das faixas amarelas delimitando os locais proibidos de estacionar.
Sempre atento aos problemas do ambiente em que residimos, peço às autoridades que pensem com carinho neste importante assunto.
Luiz Gonzaga Breder
Hiroshima & 11 de Setembro
Hiroshima, 6 de agosto de 1945, o sol estava lindo. Céu azul. Outro verão maravilhoso como aquele só deveria acontecer daqui uns dez anos, pensou a mocinha que se preparava para sair de casa. Daqui a pouco iria levar seu filho ao médico. Terminou de escrever uma carta para o seu amor, um ex-soldado americano, e pai do seu filho, que morava em Nova York. Abriu novamente a carta que John havia escrito e releu o final. “Te Amo, minha querida Rosa de Hiroshima!!! Breve estarei aí para trazer vocês. Seremos muito felizes aqui. Beijo.” Dentro de pouco tempo, ele iria buscá-la, se casariam, e ela iria morar no Ocidente. Por enquanto, nada disso podia ser feito porque os seus governos estavam em guerra. Mas tudo iria acabar em breve, porque o seu país não tinha mais como continuar a resistir. Aquela briga, feita pelos senhores da guerra, era terrível. Encheu um vasilhame com água, e foi regar o canteiro tomado pelos gerânios que tanto amava. Eram lindos. Seu filho de cinco anos veio atrás, trazendo o cachorro consigo. Abraçou o garoto, e disse: “Plantas são como a gente filho. Elas sentem a dor como nós. Temos que trata-las bem, para que elas sobrevivam. Veja como estão bonitas e alegres”. O céu continuava azul, lindo. Foi até a mercearia que ficava na esquina do quarteirão onde morava, e pelo caminho foi cumprimentando alegremente as pessoas. Depositou a carta para John nos Correios. Dentro de uma loja um rádio transmitia as últimas notícias. Autoridades do governo falavam que a situação estava sob controle. Exortavam o povo à luta e ao trabalho. Entrou na casa do vizinho, pois sempre fazia compras para o casal de idosos que lá morava. Viviam sozinhos, e ela os amava. Eram como se fossem seus pais que já tinham morrido há muito tempo. Beijou-os. Eles sorriam. Tomou um chá com eles. Voltou para casa, e o filho estava brincando com o cachorro. Trouxe a roupa para vesti-lo na sala. Começou a fechar as janelas da pequena casa. Olhou para o céu, e um tremor estranho percorreu o seu corpo. Espantada, correu para abraçar o filho. O menino sorria. Ela o apertou contra o peito, e disse: "Te Amo". O relógio na parede marcava 08:14:00 do dia 6 de agosto de 1945. Deu um copo d’água para o filho e sussurrou: "Amor, papai disse que dentro de pouco tempo estaremos no paraíso da terra dele, juntinho com ele. Ok?", falou sorrindo alegremente. Estendeu a mão para o garoto, levando-o para a porta da casa. O cachorro latiu, e foi acariciado pelo seu pequeno dono. Quando ela abriu a porta e olhou para o céu, percebeu um avião solitário lá no alto, e uma coisa cair de dentro dele. Ficou olhando. Um objeto escuro e veloz cortava o céu. Apertou com força a mão do filho, e começou a vivenciar, sem o saber, a queda da primeira bomba atômica na Terra. Dali a pouco os dois seriam transformados em cinzas. A bomba de quatro mil quilos foi lançada por um avião americano, e iria levar quarenta e três segundos para detonar. Quando chegou a seiscentos e dezessete metros do solo, sobre o centro da cidade, ela explodiu. A temperatura chegou a cinco e meio milhões de graus centígrados. Tudo o que se encontrava a quinhentos metros do epicentro da bomba foi incinerado. Quase ninguém sobreviveu num raio de oitocentos metros. Menos de uma hora depois da explosão, mais de sessenta mil pessoas haviam morrido. Em toda a cidade, cinquenta mil edifícios ruíram. Mais tarde, durante anos, a radiação continuou matando. Até hoje surgem novas vítimas fatais do "raio-trovão", neologismo criado para descrever o indescritível. Elas já são mais de duzentas mil pessoas. "Os cientistas conhecerão a vergonha", disse um dos arquitetos da bomba, o físico americano Robert Oppenheimer, que nunca se arrependeu do que fez. Essa mistura de desonra com a falta de arrependimento é a marca que paira sobre a ciência e toda a humanidade, dividindo a história do mundo em duas partes: antes e depois da bomba. "Bombas são bombas, existem para matar gente", dizem os terroristas oficiais e clandestinos. Cinquenta e seis anos depois, numa linda manhã do dia 11 de setembro de 2001, o ex-soldado americano e namorado da Rosa de Hiroshima foi para a janela do seu escritório num dos andares mais altos de um dos prédios do World Trade Center, e começou a olhar a bela ilha de Manhattan. Em cima da sua mesa ele tinha a foto gasta pelo tempo da sua amada e do filho. Estava triste. Olhar fixo no infinito, ele ficou olhando um avião enorme aparecer no céu, voando baixinho, fazer uma curva, e vir em direção ao prédio. Foi até a mesa, e apertou o porta-retrato contra o peito. Ele e mais quase três mil pessoas morreram na explosão das duas torres.
Wilson Gordon Parker
Queimadas
Os morros, no Cascatinha, queimam há quatro dias. Hoje, dia 8, as chamas chegaram às torres da Petrobras e apareceu um helicóptero jogando água, tentando evitar uma desgraça maior da que já havia ocorrido. Por que deixaram a queimada chegar ao ponto que chegou? Foi queimada mata nativa! E o helicóptero não conseguiu acabar com o fogo que continua devastando tudo o que vê pela frente.
Angela Paes
Um dia com a superintendência
Como já disse em determinadas oportunidades, é absolutamente salutar quando a sociedade participa e cobra atitudes de seus dirigentes. A isso se chama democracia.
Tudo que se reporta a Autran tomo conhecimento, umas eu respondo pessoalmente, outras no mesmo local do jornal e outras ignoro.
Duas matérias que acho de cunho absolutamente injusto foi trazida pelos leitores nesta semana: uma é que a autarquia se omite quanto a repressão ao estacionamento irregular nas Braunes perto da universidade e a outra é que não tomamos providências quanto as vagas marcadas por toda a cidade.
Com relação a primeira, o CTB só me dá duas alternativas para o problema: multar ou rebocar (quanto se tem condições, pois não podemos danificar o veículo), tenham todos absoluta certeza a AUTRAN está cumprindo à risca sua missão e com relação a segunda, apesar de constantemente determinar repressão, a autarquia não pode infracionar que transgride o Código de Postura.
Já fiz o convite e ninguém ainda aceitou, venham passar um dia junto do Superintendente da AUTRAN e ver se há qualquer omissão.
Celso Novaes - Superintendente
Postura
Achei interessante a parcialidade do setor de postura de Prefeitura de Nova Friburgo: trabalho na Ponte da Saudade e na antiga estrada Leopoldina havia uma calçada toda cheia de pedras, mato e espinhos de onde sempre saia cobras e outros bichos e também tornava-se impossível passar pela referida calçada. A empresa Suspiro Íntimo retirou tudo o que havia de ruim, acertou o piso e colocou um belo tapete de grama, mas para proteção da mesma fez um pequeno cercado, onde deixou parte da calçada livre para os transeuntes, fato que mereceu elogios de todos que por ali passam todas as manhãs fazendo suas caminhadas. Mas, para minha surpresa, na segunda-feira os funcionários da empresa retiravam a cerca e ao perguntar por que, fui informado que os fiscais do deptº de postura haviam intimado a empresa a retirar a cerca, pois estava atrapalhando a passagem de pedestres no local. Eu gostaria de usar este espaço democrático para fazer uma reflexão: que comanda este setor na prefeitura está em perfeita condição de sanidade mental? Eis alguns fatos que me leva a pesar assim: 1) Na praça do Suspiro reformaram a praça e não tem espaço para pedestres, as pessoas evitam de pisar na grama e andam pelo meio da rua 2) Na mesma praça tem uma lanchonete na esquina que fez da praça em frente da mesma uma extensão do seu comércio com mesas, cadeiras, tv e até aquecedor de ambiente a gás (alô, corpo de bombeiros, aquilo ali é permitido?) tornando a tarefa de passar por um local público uma maratona indigesta 3) Na rua Portugal é a mesma coisa, uma famosa pizzaria da cidade ocupa todo o início da rua com sua mesas e cadeiras, isso tudo sem falar nas ruas Dante Laginestra, Monte Líbano e por aí vai. Pergunta: Por que em vez de tomar uma posição radical contra estes casos que realmente atrapalham e muito a vida das pessoas, os citados fiscais vão atrás de pessoas e empresas que se preocupam em melhorar a aparência desta cidade que está tão deixada pelo poder público? Será que o poder econômico dos donos dos locais por mim citados faz escurecer a visão dos fiscais? Temos que refletir!
Nelson de Santana
A Voz dos Leitores
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