Leitores - 09/07/2013

terça-feira, 09 de julho de 2013
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.   Meu ponto de vista Neste momento, em que a crise em todos os níveis no Brasil começa a dar alguns resultados, gostaria de colocar o meu ponto de vista. Em Brasília, os entraves são criados pelo corporativismo do Congresso. A presidenta entendeu a voz das ruas e começou a ter o que até então não tinha: liberdade e apoio para colocar em prática o que desde seu tempo de guerrilheira defendeu, ou seja, eficiência da máquina pública. Mas sabemos que, com os políticos que temos, nem se Cristo viesse governar o Brasil o Congresso deixaria. O governo do estado, principalmente o nosso, Estado do Rio de Janeiro, tem por princípio jogar para os municípios os problemas de sua péssima máquina administrativa. Verbas, quando não desviadas, são mal aplicadas, ou perdem o prazo de serem aplicadas por falta de projetos viáveis ou factíveis. Um exemplo: vejo hoje em todos os jornais as verbas ou que foram desviadas ou que não foram aplicadas nas reformas das escolas da Região Serrana. Nós estamos falando de escolas, lugares onde imaginamos que são prioridade na formação não de alunos, mas de cidadãos conscientes e com pleno domínio de sua cidadania, pois é dessa forma que vejo as escolas, haja vista que sou professora da rede pública estadual. E, por último, gostaria de falar direto ao nosso município, e falo como uma pessoa que trabalhou diretamente na ajuda humanitária quando o nosso município foi tão tragicamente atingido na tragédia de 2011. Nunca presenciei tanto desmando e falcatruas como naquela época, nunca em todos esses 14 anos de trabalho voluntário, de apoio às populações com carência alimentar. Nunca vi tantos desvios de conduta, de verbas, de doações de dinheiro público, como aqui em nossa cidade. Acho que é com atraso que as manifestações se deram, aliás, com muito atraso, e vejo em razão desse atraso a bomba cair no colo de um governo que foi eleito agora. Por isso, caros parceiros, não votei no senhor Rogério Cabral, mas dou a ele o meu voto de confiança. Não se pega uma Prefeitura com um passivo político como esse e faz chover para cima, faz as coisas acontecerem com a celeridade que gostaríamos. Procurem frequentar a Câmara de Vereadores, terças e quintas, procurem inteirar-se dos entraves, procurem discutir política, mas também procurem saber que nada na política é para ontem, que nada se faz quando uma Prefeitura está endividada, que não tem como retirar as verbas estaduais e federais se elas estiverem "penduradas” no sistema, se estiverem impedidas de serem aplicadas, porque as administrações passadas lesaram os cofres públicos (e nós não fizemos a nossa parte, protestar na hora certa). Tenhamos critérios em nossas cobranças, e saibamos cobrar, pois o governo que entra governa com verbas aprovadas na gestão anterior, isso sim é uma aberração do sistema político, isso, o chamado Plano Plurianual da Administração Pública. Ele deve e precisa ser mudado. Agradeço desde já.  Míria Thereza Cruz, consultora em agronegócios Motociclistas Lendo a matéria de um atropelamento na Av. Rui Barbosa, vi o que os motoqueiros fazem, inclusive eu. No entanto, tenho a lamentar o que passo todos os dias: muitos caras de motos acham que o "corredor” é pra correr absurdamente. Ora, sempre digo que, estando numa velocidade baixa, buzinando, chega-se lá na frente com a maior tranquilidade (já estamos no lucro de não estar ali parado). No entanto, esbarro com muitos ignorantes que, volto a mencionar, acham que o corredor só a eles pertence. O que aconteceu nesta sexta ali vai de encontro a isso (não estou mencionando que este que atropelou seja ignorante ou coisa do tipo). Mas retrata uma situação que, se o cara vem correndo e entra alguém, uma pessoa por ventura abre a porta de um carro, ou até um animal surge entre os carros, para onde o condutor vai desviar, como ele vai frear sem o risco de arranhar um carro? Muito de fala da educação no trânsito (que também tem que envolver os pedestres, pois está feia a coisa) e o que vemos em prática? Abraços! Alisson Caetano
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