Leitores -09/05/2014

Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    Rua Gertrudes Stern Vocês do jornal A Voz da Serra precisam alertar aos órgãos municipais de Nova Friburgo, pois juntos cobraremos atitute e providências sobre irregularidades na nossa região, onde já existe uma apuração junto ao MPRJ setor CAO 6 - Meio Ambiente do município de Nova Friburgo/RJ, desde 14/03/2014. Já foram encaminhadas denúncias de vários moradores da Rua Gertrudes Stern aos órgãos da Defesa Civil de Nova Friburgo, Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana e ao seu prefeito Sr. Rogério Cabral, e até momento nenhum deles tomou nenhuma providência. Este tema será palco de discussões públicas nos jornais da cidade de Nova Friburgo e do estado do Rio de Janeiro semana que vem, abordando o que estes órgãos estão fazendo sobre as possíveis construções realizadas em lugares perigosos, perto de rios, burlando a lei e seus governantes, afetando o meio ambiente, que por sua vez não estão cumprindo o seu papel, que é o de fiscalizar, vistoriar e embargar imóveis em áreas de riscos. Estes imóveis não são registrados no RGI, não têm escritura definitiva, não têm IPTU, não têm Habite-se, enfim, um show de irregularidades e o prefeito está sendo omisso. Quanto ao Inea, este órgão também tomou conhecimento do fato, porém sem resposta efetiva na prática quanto à condução da vistoria destes imóveis na região citada na denúncia. Os imóveis citados estão localizados na Rua Gertrudes Stern (antiga linha férrea), a partir do n.º 3176, em direção a Debossan, nas proximidades do Condomínio Sítio do Viaduto, próximo à Churrascaria Chimarron, no km 70,5, embaixo do viaduto de cor amarela, cujas construções foram realizadas sem acompanhamento do Crea/RJ, sem compra e venda do terreno (apenas invadiram e pronto), não obedecem ao limite com o rio que passa por trás destas construções, onde existem, inclusive, casas que colocaram seus muros a menos de um metro do rio. Pode isso? Outra, as fotos em anexo, tiradas hoje, constatam que as construções continuam, com cercas de arames farpados e toras de madeira sendo colocadas todo dia ao longo do rio Bengalas.  Solicito a este conceituado jornal A Voz da Serra que divulgue a denúncia aqui relatada com intuito de cobrarmos efetivamente dos órgãos competentes este fato, que tomem providências urgentes. Por exemplo, a Prefeitura já deveria ter ajuizado uma Ação de Reintegração de Posse, pois estão construindo à margem da rua de domínio municipal. José Gouveia Neto Transporte de estudantes Nossa cidade precisa, com urgência, que sejam fiscalizadas as vans particulares que fazem o transporte de estudantes! Os absurdos que vemos... Dia desses, um motorista, com a van lotada, entrou na contramão num trecho em que o trânsito estava um pouco lento, ficando frente a frente com um ônibus que vinha corretamente em sua pista. Hoje, dia 7 de maio, um motorista falava ao celular enquanto dirigia... Sem contar o fato de que as crianças, na maioria das vezes, estão soltas dentro do veículo... Os pais, ao contratarem este serviço, esperam que seus filhos sejam transportados em segurança! A quem cabe esta fiscalização? Marta da Conceição Oliveira Projetos mirabolantes Outro dia ouvi de engravatados que a Prefeitura é pobre, a arrecada pouco. Nossos candidatos e o prefeito eleito sabiam e sabem disto, mas projetos mirabolantes não param: Condomínio Industrial, Fábrica Ypu, máquinas e caminhões (necessários), etc. E o trivial? Calçadas, sinais de trânsito, ordem e mobilidade urbana. E as mais importantes coisas: saúde, amparo a idosos e deficientes. Façam uma pesquisa com a população. Indaguem pelas necessidades. Mostrem as cara, dizendo o que está, de concreto, sendo feito. Agora a "feirinha” de badulaques da praça abre também as quintas-feiras? Daqui a pouco vamos ter aquela coisa todos os dias. Francisco Santos Casa dos Pobres Quando retornei, em 1998, pensando em residir, já conhecia, através de uma vizinha, o lindo, lindo mesmo trabalho das irmãs vicentinas junto à Casa dos Pobres. Na primeira chance de ajuda, confiei nos trabalhos. Tive o prazer de ser recebida por uma das irmãs, de conhecer a instituição e confesso: saí, na época, encantada, apaixonada por tudo, pelo verdadeiro amor ao próximo que estas irmãs tem. Confesso que aqui em Niterói sempre menciono o trabalho delas, cito como exemplo, pois apesar das chuvas de 2011, elas conseguiram superar suas dificuldades. Esta semana, felizmente este grande jornal abriu espaço e literalmente mostrou o que jamais se deveria fazer com um trabalho tão valioso, acolhendo todos os tipos de seres humanos, sem nenhuma discriminação, acolhendo de coração aberto... E vem a Prefeitura cortar, enrolar, complicar a verba, da qual elas têm direito, de uma grande entidade filantrópica... Não só dela, mas do Lar Amor a Jesus, Apae e tantas outras. No final do ano passado, tive a felicidade de encontrar, aqui em Niterói, uma Irmã vicentina e comentei sobre o trabalho das irmãs em Nova Friburgo, e no momento gerou uma conversa deliciosa, pois este trabalho grandioso é reconhecido por elas, lá fora. Elas merecem respeito, de todos nós, sobretudo da atual gestão que está na Prefeitura. Se não fossem elas, o que seriam de nossos desamparados? Já não basta a cidade abandonada à própria sorte, suas principais atrações turísticas como a Praça Getúlio Vargas, o Centro de Turismo, existe secretário de Turismo na cidade. O atendimento do atual governo, caramba, deixa muito a desejar para quem vem de fora. O descaso com o trânsito caótico, a falta de respeito ainda com quem sofreu as consequências das chuvas de 2011, e por aí vai. Adoro Nova Friburgo, mas como futura moradora, e conhecendo-a bem, pode ser que eu esteja enganada, mas quem ainda procura salvar a cidade são os grandes empresários, que a amam também, que pagam, como eu, seus impostos em dia, mas que temos como troco um descaso total. Se não fossem os grandes hotéis sobreviventes, o acolhimento da população dos distritos de Lumiar, São Pedro, Mury, não sei o que seria de nossa cidade. Não posso deixar de mencionar a saúde publica, o Hospital Raul Sertã.Quando teremos um hospital público, numa cidade localizada no Centro-Norte fluminense?Onde está a verba do tão falado e badalado Hospital do Câncer, antigo Adventista? Quando o distrito de Mury terá um posto de Saúde funcionando? Acorde, minha cidade, acorde, Prefeitura, procure melhorar, dar atenção a quem tanto merece, sua população, que votou em vocês, inclusive eu mesma, como leitora. Nova Friburgo é uma cidade que tem tudo para se reerguer, basta querer. Quanto às irmãs vicentinas, a Casa dos Pobres, e outras instituições filantrópicas sérias, por favor, não deixem de ajudá-las. Cito mais as vicentinas, pois não consigo explicar, de tão grande, o trabalho que elas fazem. Elas são demais. É lindo, é o verdadeiro amor ao próximo. Não abandone esta gente. Elas merecem — e muito — respeito.  Carmen Manangão  Casa dos Pobres  Injustificável a demora da Prefeitura (Casa dos Ricos) em liberar o repasse para a Casa dos Pobres São Vicente de Paulo. Por que tanta má vontade? Até parece que é um dinheiro que fará falta e que estaria indo para algo sem relevância. Ricardo Posenatto Cidade turística? Acho até engraçado rotularem Nova Friburgo de cidade turística. As ruas do Centro, imaginem os bairros mais afastados, estão mais esburacadas que o solo lunar. Outro dia percorri a Rua Trajano de Almeida e é inacreditável o seu estado de abandono: buracos, sem capina, fios pendurados, a visão do inferno no centro da cidade, que bem espelha o que se passa por toda ela. Interessante é que o único local que recebeu asfalto novo foi a subida de um colégio particular. Rita de Souza    A Voz da Serra no Facebook Casa dos Pobres "É pra resolver!”  (Marco Antonio Costa, sobre a matéria "Casa dos Pobres: direção aguarda repasse e comprova que entregou documentação à Prefeitura em dia”, edição de 7/05/14) Cuidado com a dengue "Inegavelmente fica bonito, mas será que foi feita alguma coisa nos recipientes (pneus) para evitar-se o acúmulo de água da chuva, como furos na parte inferior? Acredito que sim, mas fica a pergunta.” (Fernando Moraes Pereira, sobre a matéria "Pneus velhos se transformam em coloridas jardineiras e embelezam rua”, edição de 6/05/14)   Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra