Leitores - 08/05/2014

quinta-feira, 08 de maio de 2014
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    Trânsito Peço que sejam publicadas as fotos em anexo. Está cada vez mais comum o trânsito na descida das Braunes estar totalmente engarrafado, causando demora de 20 a 30 minutos para percorrer um trecho de 50 a 100 metros, e pondo em risco motoristas por conta de carros parados nestes engarrafamentos em meio a curvas acentuadas. É indispensável que a Augusto Spinelli tenha o estacionamento em seu lado esquerdo suspenso até a altura da Câmara de Vereadores, para que possa operar com duas faixas de rolamento, desafogando o trânsito crescente das Braunes, já que a Prefeitura permite a construção de prédios e instalação de universidade num bairro sem solução de aumento de vias de entrada e saída! Roberto Loureiro   Turismo Como diz a canção, "Caminhando contra ao vento ...” , é assim que está a população de Nova Friburgo. A diferença é que temos lenço e documento, mas caminhamos contra o desleixo de nossos governantes: o excesso de respostas "estamos tomando as providências”; "convites para visitar autarquias” ("com qual finalidade?”, como muito bem escreveu dias atrás o leitor Jorge Plácido); a falta de apoio às atividades culturais e de tantas outras necessidades prioritárias que fazem o cidadão de bem padecer. Por qual motivo estou aqui rabiscando essas linhas? Simplesmente por ter assistido o espetáculo oferecido por um pequeno grupo de malabares e artistas de rua, apresentando excelente show na Praça Getúlio Vargas, no "palco do povo”, sim, ali ao lado do coreto, ao ar livre. É admirável a disposição desse grupo, oferecendo numa tarde de sábado um show para alegrar as crianças, adultos e os turistas que passeavam pela praça, e serem retribuídos com os aplausos de mais de 100 espectadores. Pela precariedade das condições em que se apresentavam, é notória a total falta de apoio da nossa Prefeitura através das suas Secretarias de Cultura e Turismo (se existem). Talvez nem saibam que existe esse espetáculo. Mais uma vez, fica claro que os administradores de Nova Friburgo pouco ou quase nada fazem em prol do turismo. Parecem não saber ou se fazem de esquecidos, mas essa indústria é a que realmente alavanca o comércio e o progresso de uma cidade, a que mais gera empregos diretos e indiretos. Pelos instantes passados admirando a apresentação daqueles jovens, fiquei imaginando o quanto não seriam amparados pelo poder público municipal de uma cidade voltada para o turismo, como Campos do Jordão ou Gramado. Certamente, seu show teria uma infraestrutura muito mais adequada e um público bem maior para aplaudi-los. Sr. Prefeito, saia do gabinete, do conforto de seu sofá, caminhe em nossas ruas como o Sr. caminhou pedindo votos e fazendo promessas, para apreciar o que tem de bom e maravilhoso em nosso povo e em nossa querida Nova Friburgo. Esqueça Condomínio Industrial, porque não temos estradas para escoar a produção, as carretas irão atormentar muito mais nossa cidade e seu entorno, o meio ambiente será agredido, deixando de oferecer melhores condições de vida da população. Aproveite e cobre do governo estadual a tal Estrada do Contorno que não sai do papel. Aí sim, quando tivermos com infraestrutura adequada, retome o projeto do Condomínio Industrial. Mas hoje, o projeto mais viável é trabalhar no desenvolvimento do turismo, dando apoio aos empreendedores, aos nossos artistas, às entidades culturais e educando o povo para receber os visitantes. Nova Friburgo não tem um Centro de Convenção ou um salão "arrumadinho” para se fazer uma exposição ou receber um congresso de classe. Aos assessores de plantão, sinceramente, dispenso cartas com justificativas plantadas. Quero ação!  Antonio Fernando Marques Braga Pardal Concurso público  Concurso público é um processo seletivo que permite o acesso a emprego ou cargo público de modo amplo e democrático. É um procedimento impessoal onde é assegurada igualdade de oportunidades a todos interessados em concorrer para exercer as atribuições oferecidas pelo município, a quem incumbirá identificar e selecionar os mais adequados mediante critérios objetivos. No Brasil, a Constituição estabelece que um dos objetivos fundamentais da República é a construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Tal orientação tem por finalidade minimizar as desigualdades entre concidadãos brasileiros, oferecendo a estes as mesmas oportunidades e condições para exercer seus direitos e cumprir seus deveres. O Estado Democrático de Direito não pode ser amoldado a certas condutas estatais que se voltam para a particularidade de uns ou interesse escuso de outros. Um dispositivo constitucional corolário do princípio democrático e que implica o ideal de uma sociedade justa é o artigo 37, inciso II: "A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”. No país, os concursos são de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas. Note-se que o termo concurso muitas vezes é utilizado para as seleções pertinentes a cargos ou funções não efetivas nem permanentes, visando "atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”. Este "concurso” é corretamente denominado de processo seletivo simplificado, o qual não é dotado da mesma objetividade dos concursos públicos previstos pela carta constitucional e a contratação do aprovado terá duração máxima de quatro anos, sendo lícita apenas nos casos previstos na lei 8.745/93. O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação. Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado. Fonte: Wikipédia. Leandro Torres  Pombos Rato de  asas. É como médicos sanitaristas os consideram. E dizem que podem transmitir muitas doenças. Não só Nova Friburgo, mas várias cidades convivem com esse problema. Alimentados por pessoas bondosas e desinformadas ou de restos deixados no seu ambiente, vão se proliferando num crescendo sem fim. Com reprodução rápida , graças ao forte leite que a fêmea armazena sob o papo, um filhote rapidamente atinge o tamanho adulto. Há alguns anos, enviei sugestões à Prefeitura sobre esta questão. Mencionei, inclusive, o caso de Londrina-PR, onde é proibido por lei municipal, sob pena de multa, alimentar pombos. Lá eles se tornaram praga, ocorrendo até a morte de um taxista. E também a necessidade de Nova Friburgo ter um departamento de zoonoses, além da eliminação da população através da oferta de alimentos misturados a produtos para esterilização, bem cedinho, pela manhã. Já faz uns três anos que (passando por chato, certamente) enviei estas modestas sugestões. Foi o que minha consciência mandou e obedeci.   Qual o beija-flor daquela história. Acordai, friburguenses! Maurício Pires   Ponto de Vista Em vez de opinar sobre o artigo da Ana Erthal, que se revela uma pessoa muito simpática, além de estudiosa e mestra na área da comunicação e de outras áreas, vou contar uma historinha, que, de certa forma, é ligada à comunicação. Certo rei levantou-se pela manhã apavorado. Sonhou que havia perdido todos os dentes. Mandou chamar um dos seus sábios. Contou o rei o sonho que tivera e ordenou que lhe traduzisse aquele pesadelo. O sábio pensou durante algum tempo e, virando-se para o rei, contou-lhe: ‘Majestade, uma desgraça vai acontecer na sua família. Uma doença terrível levará à morte todos da sua família, em igual número de dentes que Vossa Majestade perdeu no sonho’. O rei ouvindo isso ficou furioso e mandou açoitar o sábio diante dos súditos. E ordenou que chamassem outro sábio. O segundo sábio ouvindo o sonho do rei, pensou, pensou e em seguida, olhando nos olhos do rei, sorriu e disse: ‘Vossa Majestade é um iluminado, um protegido por Deus. O número de dentes que sonhou perder será o mesmo número de familiares que morrerão vítima de uma terrível doença. Mas, apesar de toda a desgraça do castelo, Vossa Majestade irá sobreviver são e salvo’. O rei, feliz da vida, ordenou que lhe entregassem cem moedas de ouro.  Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se com sucesso. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. A verdade deve ser dita em qualquer situação. Mas, a forma com que ela é comunicada é que tem provocado grandes problemas. Mário de Macedo Cristino   A Voz da Serra no Facebook Luz para a Casa dos Pobres "Efeito AVS.” (Augusto de Vries, sobre a matéria "Possibilidade de Casa dos Pobres ter luz cortada: Prefeitura promete repasse ainda esta semana”, edição de 6/05/2014) Covardia "Já está na hora de proibir essa covardia.” (Mauricio Lamblet, sobre a matéria "Cavalos: não basta só dar capim”, edição de 6/05/14)   Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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