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Leitores - 08/04/2014
terça-feira, 08 de abril de 2014
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Greve dos professores
Li hoje, nesse jornal, a matéria sobre a greve dos professores de nossa cidade. Texto simples, direto e elucidativo. Mesmo assim, sinto uma aflição cidadã. Não pude comparecer à sessão de ontem. Mas acompanhei em tempo real o que estava passando... e me coloquei a serviço do entendimento. Preciso entender o que as pessoas querem. Preciso entender o que as pessoas não querem. Entender o jogo político. O jogo antipolítico. Então, o texto de AVS me deu algumas chaves. E, sinceramente, quero acreditar que também esclareceu outras pessoas que, como eu, só querem entender os motivos de professores e prefeito se encontrarem em conflito. E onde entram os vereadores nesse cenário. Em comunicação não-violenta (CNV) a gente aprende que conflito não é bom nem ruim. É inerente ao ser humano. Quando os interesses são divergentes, surge o conflito. Agora, como vão conversar sobre ele é escolha dos interessados. A forma ideal é o diálogo. É aí que empacamos. Como crianças pirracentas, queremos ter razão. Queremos ganhar. Não importa se, na luta, partimos o boneco ao meio. E perdemos os dois! Empacamos, porque não aprendemos o jogo colaborativo. Conversando, ganhamos os dois, mantemos o boneco inteiro e alternamos o momento de com ele brincar. Qualquer criança que aprenda a fazer a diferença entre o ganha-ganha e o ganha-perde saberá escolher entre um e outro. E não tenho dúvida sobre essa escolha! E nós, adultos, ainda não sabemos... Olhando os professores, na exaustiva empreitada de garantir seus interesses, pensei na importância de sua função para um país! E como cada um se manifesta desta ou daquela forma, dependendo do grau de saturação a que está submetido. Olhando cada um daqueles vereadores ali presentes, pensei na importância de sua função para uma cidade! E como cada um usa o seu mandato para jogar um jogo limpo, decente e possível ou para, lamentavelmente, blefar! Uma sessão que termina no dia seguinte ao do seu início, deixando por último o ponto chave, aquele que gerou a comoção, que levou a casa a ter uma assistência repleta (como deveria ser sempre), deixa a dúvida de que tudo não passou de um grande, terrível e lastimável blefe!
Deidi Lucia Rocha
A Voz da Serra
Primeiro, gostaria de prestar minhas homenagens ao A Voz da Serra que já está em atividade há mais de sessenta anos, sempre primando pela imparcialidade, sempre democrático e coerente, sendo a voz e ouvido deste tão sofrido povo de Nova Friburgo e região. Um jornal que permanece tanto tempo entre nós é digno de respeito e admiração de todos nós, sobrevivendo neste mercado ingrato, cruel, difícil e injusto. Sinceros parabéns a toda equipe do A Voz da Serra!
Respondendo ao sr. Carlos Afonso, gostaria de dizer-lhe que não desrespeitei os indicados para receberem comenda dos vereadores. Meu foco principal é que nós, enquanto povo, deveríamos saber quem são e o que fizeram. Nada mais justo, afinal de contas, os vereadores antes de serem eleitos contam tudo, não escondem nada dos seus eleitores, nada mais justo então do que falem pra todos nós o que fizeram estes indicados. Tenha certeza o senhor que se as indicações forem justas, serei mais um a admirar estes indicados. Não custa nada mostrar pra gente. Em nenhum momento duvidei que mereçam a citação, apenas tenho direito de saber o currículo de cada um deles, disso não vou abrir as mãos. E todos com quem conversei concordam comigo!
Podem ter certeza, se merecerem realmente esta comenda, este título, faço questão de sentar na primeira fila e aplaudir de pé cada um deles. Quem fez, faz ou quer o bem de Nova Friburgo merece nossa gratidão, nosso carinho e nosso respeito.
Quanto ao A Voz da Serra, o fato de publicarem minha correspondência e o contraditório deste outro senhor demonstra o que falei antes, é um jornal sério, imparcial e de grande credibilidade.
Para encerrar, gostaria de avisar a todos que gostam de me ler, aos redatores do A Voz da Serra, que farei uma pausa. Vou esperar que nossa cidade melhore para que eu possa falar bem dela. Atualmente está difícil, principalmente pela falta de comunicação da Prefeitura, que não mostra ao povo o que vem sendo feito na cidade e sei que muita coisa boa está sendo feita ou preparada. Resolvi esperar. Aguardar que as coisas melhorem, embora com poucas perspectivas de melhoras. Vou aguardar, não aguento mais falar de nossa cidade, falar mal por não encontrar nada de bom e isto está desgastando muito. Então vou esperar, ainda tenho esperanças! Até breve! Obrigado a todos vocês!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
SobreTudo
Parabéns ao vereador Zezinho do Caminhão sobre a proposta de baixar o valor das diárias para equiparação com os motoristas. Fico espantada com a verba e a constante devolução que é feita à Prefeitura no final de cada ano. Tal devolução é sempre cercada de publicidade para mostrar a excelente administração. Isso vem do tempo que o atual prefeito era presidente da Câmara e todos os anos devolvia um cheque para a prefeita Saudade Braga. No ano seguinte, o orçamento não baixava e assim a devolução se tornou obrigação. Mas quanto a diária de R$ 75, fala sério. O vereador vai de carro até destino e retorna no mesmo dia na maior mordomia. Com tal valor passa bem e dá para comer até no Porcão e no Fogo de Chão, com exceção dos que usarem a famosa tornozeleira por condenação judicial, porque o alarme vai tocar na porta.
Natália do Espírito Santo
Marcelo Freiman
Tenente-coronel Marcelo Freiman. Pessoa afável, extremamente educado, eficiente no combate ao crime, em sua gestão foram surpreendentes as apreensões de drogas na cidade. Quero desejar sucesso na nova tarefa que assumirá à frente do comando da corporação em Itaperuna. Parabéns pelo seu trabalho.
Cláudio Damião – vereador – Nova Friburgo
Chineladas
Antes de qualquer coisa, esclareço que não votei no atual prefeito. Não sou partidário e sequer o conheço. Mas vejamos sob outra ótica as chineladas tão faladas: trata-se de uma senhorinha com claros problemas mentais, isso por si só já mereceria condescendência. Acontece que essa senhora é também uma parente querida não só pelo prefeito; seus demais parentes também lhe dedicam apreço. O senhor Rogério Cabral, ao agir tal como fez, demonstrou, em minha concepção, gentileza e carinho. Ele não entendeu, porque na verdade não foi mesmo, que a atitude daquela senhora lhe fosse uma agressão. Os laços familiares lhe falaram mais alto do que a obrigação de preservar sua imagem pública. Acho super positivo que o nosso prefeito não viva cercado de seguranças truculentos que o afastem do povo que o elegeu e, no caso em questão, acho ainda mais positivo que ele não tenha repelido aquela senhorinha que lhe é querida. Penso que as pessoas que estão usando esse incidente para transformá-lo em política merecem chineladas no traseiro, mas que tais chineladas lhes sejam aplicadas por suas próprias consciências.
Acordem, queridos concidadãos! Vamos nos concentrar no que realmente interessa para nossa cidade.
Victor Sanches
O lugar da educação
Quando vejo estampada na primeira folha do "A Voz da Serra” a foto do ato público de pais e professores da rede municipal de ensino de Nova Friburgo, sei em que lugar esse jornal coloca a educação: em primeiro. Uma matéria rica em informações. Ainda assim, muitas dúvidas pairam no ar. Perguntas não querem se calar. A maior delas é: por que o prefeito Rogério Cabral assinou um documento, no final de 2013, comprometendo-se a enviar um plano de cargos e salários para ser votado na Câmara antes do recesso desta, e agora evita explicar sua falta de palavra para a classe, bem como se nega veementemente a encontrar-se com o sindicato reconhecido pelos professores, o Sepe, para buscar um acordo que atenda às necessidades destes e que possa ser cumprido pelo executivo? Muitas outras se movem em mim. Como frequentadora da Câmara, sabia que na sessão do dia 3 de abril seria votado o ato de repúdio sobre a decisão do prefeito de descontar os dias em que estes estiveram parados. Pensei que lá veria, esclarecidas pelos senhores vereadores, uma grande parte delas. No entanto, o que vi, muito claramente, foi o triste lugar onde a educação foi colocada, naquela casa que se diz "a casa do povo”. O último. Nessa noite, durante as três horas de duração da sessão, de dezoito às vinte e uma horas, os professores, assessores, vereadores e demais visitantes, cidadãos presentes, foram obrigados a ouvir a leitura tediosa do senhor vereador Marcelo Verly, de notas, pareceres... Eu diria que umas quarenta folhas foram lidas ali por ele... Sabe aquela aula de cuspe e giz? Sem o giz. Sem entendimento. Sem pausa. A Câmara lotada. As pessoas impacientes, ansiosas, indignadas. Era clara a manobra de se esvaziar a sessão e poder votar sem tanta pressão o que já estava acordado entre aqueles mesmos catorze de sempre, da bancada governista. Pasmem. Nenhuma folha daquelas, lidas por ele, estava anunciada na ordem do dia. Vieram como uma "carta na manga”, escondida, e apresentada pela mesa aos vereadores a apenas uma hora do início da sessão. E foram empurradas goela abaixo. Deu indigestão. Essa estratégia tem sido repetitiva. Na sessão na qual foi votada a CPI da tragédia aconteceu a mesma coisa. Como naquela, nessa também ninguém desistiu; calamos e aguardamos. Às nove, a sessão entrou em tempo complementar e se estendeu até a meia-noite, quando vimos derrotado o voto de repúdio. Somente oito vereadores votaram a favor: Zezinho do Caminhão, Gabriel Mafort, Cigano, Wanderson Nogueira, Claudio Damião, Professor Pierre, Joelson do Pote e Renato Abi-Ramia. A estes, nossa gratidão por honrarem o lugar no qual os colocamos. Grata, Mafort, por ceder sua vez a Wanderson que tão bem defendeu a nossa causa da vez. Grata, Cláudio Damião, por lembrar e ser incisivo sobre a necessidade de se votar o ato de repúdio. Os quatorze demais estão dando tiro no próprio pé. O povo não é mais aquele; ele quer o voto, daqueles nos quais votou, favorável às suas necessidades, e vai exigir, cada vez mais, que cada um explique a que veio. Não vai dar mais para tentar levantar e abandonar a bancada para não votar, como tentou fazer Nami Nassif. O Gigante acordou. Serão os seus votos e seus acordos que definirão as próximas eleições. Nós vamos lotar a casa. Sempre. Cada vez mais. Vamos tornar impossível a perpetuação da impunidade pública.
Gilse Coutinho Amaral
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Professores são vitoriosos
"O fato desse texto ter saído no jornal local, já é para mim uma vitória. O fato dos pais nos apoiarem, outra grande vitória. Então, independente do resultado jurídico, nós, professores, somos vitoriosos!” (Talita Melone, sobre o editorial "Mau patrão”, da edição de 5 a 7/04/14,)
A favor do povo?
"Vou acompanhar pra ver a criatividade dos outros vereadores para justificar e votar contra, quero ver se vai rolar discursos inflamados a favor do povo!” (Antonio Jose Pacheco, sobre a matéria "Vereador Zezinho do caminhão inicia campanha para igualar valores de diárias concedidas a vereadores e funcionários da casa”, edição de 5 a 7/04/14)
Inspiração
"Os políticos deveriam se espelhar nesses grandes homens.” (Margaret Ismério Cunha, sobre a matéria "Um dínamo impulsionador do progresso de Nova Friburgo”, edição de 5 a 7/04/14)
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