Leitores - 07/06/2013

 Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.     "É para resolver” quando? Já tive orgulho de ser friburguense. Hoje tenho vergonha: muito lixo e buracos nas ruas e calçadas, prédios e praças sem manutenção, um caos. Festa das Colônias uma piada de mau gosto. Feirinha de "artesanato”, outra piada. O Rio Bengalas hoje tem as águas mais limpas, mais o povo continua jogando lixo. Nunca vi nenhuma limpeza de suas margens e leito. Ontem (04/06) até uma tampa de privada, fora os pneus. Continuamos esperando o poder público mostrar a que veio. "É para resolver”, quando? Francisco Santos Sisreg  Agradeço a informação da senhora Patricia Pereira Rodrigues e do Sr. Helio Carlos Alvares quanto ao sistema Sisreg, mas só posso marcar uma ficha para um especialista tendo um encaminhamento. E, para que eu o tenha, preciso ser atendido sim por um clínico. E aí tenho sim que ir para a fila, posto de São Geraldo fila todas as segundas, Cons. Paulino, todas as segundas, Suspiro segunda, quarta e sexta, etc. Chega às 6h em qualquer um destes postos e vê se consegue uma ficha. Agora se este sistema marca ficha sem encaminhamento de um clínico, peço para que esta informação seja passada para os postos de saúde, pois nem eles estão sabendo. Volto a dizer, se eu preciso de uma ficha para um urologista, somente posso marcá-la pelo sistema Sisreg tendo um encaminhamento de um clínico. Se eu chegar às 8h em qualquer um dos nossos postos de saúde e pedir para marcar uma ficha para um ortopedista a primeira coisa que vão me pedir é se tenho um encaminhamento. Se eu disser que não tenho, o diálogo será o seguinte: O Sr. precisa, E como faço, Marca uma ficha para um clínico, Posso faz ela agora, Não, somente às segundas, mas vem bem cedo para conseguir, aliás, muito cedo não chega umas 3h, 4h da matina. Agora, se mudou, com certeza merece aplausos, mas ninguém está sabendo não. Muito grato pela atenção, e está falado. Mauricio Cardozo  Mandatários da Prefeitura  Incrível, mas é pura realidade a inércia reinante no Município de Nova Friburgo, RJ, nada do que se questiona se tem resposta e muito menos um contraditório. Acredito que do jeito que vai não chegará a ser uma "Nova Friburgo” e sim "os sem voz”, se não desvincular dos velhos valores dos "Barões do Café”, pois carece de "feedback” aos mandatários com seus súditos desse Município, com predominância da prática de subserviência dos seus eleitores já algumas dezenas de anos.  Wander Frauches de Andrade Falta de acessibilidade  Venho através desse conceituado jornal friburguense externar meu descontentamento com a falta de acessibilidade em nossas ruas, não falo aqui em grandes investimentos, mas em simples rampas de acesso nas ruas para cadeirantes. Sou mãe e circulo com o carrinho de bebê e vejo a dificuldade que é andar pelas ruas e calçadas. Fico a imaginar a tristeza e desconforto que os cadeirantes de nossa cidade tem ao tentarem circular, necessitam darem voltas enormes até acharem uma rampa. Em um momento que discutem tanto a inclusão social Nova Friburgo fica a dever. Acredito que construir rampas deve ter um custo muito baixo mas enorme em termos de dignidade, afinal de contas todos estamos sujeitos a necessitar delas em um momento de nossas vidas. Fica o pedido as nossas autoridades que não meçam esforços para sanar essa dificuldade de ir e vir dos cadeirantes e aos nossos vereadores sugiro que façam uma lei que recomendassem rampas em todos os estabelecimentos comerciais de nossa cidade. Quem sabe assim Friburgo venha ser até exemplo de respeito e cidadania. Claudia Campos da Silva  Secom esclarece Em atenção à mensagem publicada na edição do dia 5 passado, coluna A Voz dos Leitores On-line, com o título "Denúncia”, do técnico de radiologia do Hospital Municipal Raul Sertã, Acyr Muzy Guimarães, em que ele diz que aquela instituição não vem cumprindo com as leis que prescreve o piso salarial para sua categoria, o assessor jurídico da Fundação Municipal de Saúde, Hélio Carlos Alvarez, informa o seguinte: 1) O piso salarial daquela categoria não é respeitado há muitos anos, porém, a administração atual foi contundente no sentido de tentar resolver o problema, inclusive fazendo uma reunião específica com representantes da categoria. Porém, é necessário que ao denunciar tais irregularidades, ele seja honesto e diga a verdade dos fatos, pois tais irregularidades são cometidas ao longo dos governos passados e que venha a público dizer que esta administração está fazendo tudo pra resolver a questão do piso salarial daquela categoria; 2) Todas as medidas já foram tomadas e já fizemos inclusive o levantamento do impacto financeiro no orçamento municipal. Somente após os estudos feitos e aprovados pela Secretaria de Fazenda é que será resolvido o problema do piso salarial da categoria. Deste modo, seria mais honesto da parte do funcionário que fez a denúncia vir a público para informar também que todas as medidas necessárias já foram tomadas, não sendo justo depositar toda a carga de responsabilidade sobre a atual administração, que tudo está fazendo para solucionar o problema.