Leitores - 06/09/2012

Mais uma chance Começou mais uma etapa das campanhas eleitorais nas rádios, TVs e redes sociais de todo Brasil. Com ela vêm personagens dignos de um bom e rotundo voto nulo. Geralmente são candidatos olímpicos, muitos sem nenhuma proposta, conhecimento de qualquer assunto ou capacidade intelectual e, agora, virou moda cantores e dançarinas de funk carregando os mais criativos pseudônimos e variados nomes, jogadores de futebol, representantes de classes, comediantes, verdadeiros artistas que brotam nas mídias sugerindo soluções mirabolantes para acabar com os problemas da população, isto quando as têm. Propostas e massa encefálica. Entretanto, ainda existem bons—e cada vez mais raros—candidatos falando sobre o que pretendem se chegarem lá. Tirando o lado tragicômico da veiculação obrigatória (igualmente tragicômica pelos milhões gastos do contribuinte para levá-la ao ar), é um bom momento para se refletir sobre o que pensam, se são ficha-limpa e se vale a pena votar em algum deles, pois nem sempre é possível mas ainda é melhor votar mal do que não fazê-lo. Pelo menos por enquanto. João Direnna - Quissamã - RJ Para reflexão A Revista Forbes, uma das mais bem conceituadas no mundo quando o assunto é economia, publicou recentemente o "ranking" dos bilionários brasileiros e, dentre eles, ocupando a 14ª posição, aparece (pasmem!) o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva. A princípio, pensei se tratar de homônimo mas, lamentavelmente, é ele mesmo, ou seja, aquele humilde trabalhador metalúrgico que desde 1988 se encontra aposentado pelo INSS e que por duas vezes foi Presidente do Brasil. A referida Revista, dá conta que a fortuna do humilde metalúrgico chega a 2 bilhões (isto mesmo, bilhões) de dólares, mais do que—segundo dizem—o seu sócio "oculto" o Banqueiro Daniel Dantas. Porque será que ninguém fala sobre o assunto e o próprio Procurador Geral da República afirma que não há indícios de qualquer ato/fato que desabone a conduta do humilde metalúrgico? Será que os sinais exteriores de riqueza do servem para alguns? Onde depositar a nossa esperança de dias melhores? No momento em que o Supremo Tribunal Federal julga os acusados do famigerado "mensalão" e, paralelamente, em todo o Brasil elegeremos Prefeitos e Vereadores, não é hora de fazermos uma percuciente análise sobre quem escolheremos para dirigir os destinos da nossa Cidade? Deixo mais esta desgraça moral para reflexão. Carlos Braga Os enganos Nem tudo que reluz é ouro, portanto, faz-se necessário bastante cuidado com as práticas de elogios e idolatrias, sem as devidas considerações do que pode estar ocultando por trás dessas ações, com aparências de milagres, porém com sinais de hipocrisias e desvios do bem comum. Contudo, salvo engano, algumas narrativas sobre o poder público de Nova Friburgo estão repetitivas e sem o menor clamor das autoridades, o que me parece urgente a aplicação de outros tratamentos dos poderes constituídos. Wander Frauches de Andrade