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Leitores - 05/12/2012
quarta-feira, 05 de dezembro de 2012
Secom esclarece 1Em resposta às reivindicações dos moradores publicadas na edição do dia 30 passado, página 8, coluna A Voz dos Bairros, sobre o Cascatinha, o secretário de Olaria, Cônego e Cascatinha, Rafael Guimarães Rodrigues, informa que as barreiras citadas foram retiradas no mesmo dia da publicação. Quanto aos demais problemas citados, ele diz que em reunião ocorrida no dia 21/11/2012 foram passados para o novo Prefeito, através de sua equipe de transição, em documento contendo as pendências e demandas da localidade. Nos referidos documentos ele sugeriu, inclusive, os meios para resolução de tais problemas que devem ser resolvidos ou através de obras de convênio com projetos de urbanização, infraestrutura, entre outros, ou com a ajuda do Governo do Estado.Secretaria de Comunicação SocialSecom esclarece 2Em resposta à matéria publicada na edição do dia 30 de novembro passado, página 8, coluna A Voz dos Bairros, sobre o Cascatinha, referente ao combate aos ratos na Rua Tohoruy Kassuga, o secretário municipal de Serviços Públicos, Alexandre Cruz, informa que este serviço é realizado em todos os bairros do município, e que, nesta semana, um funcionário de sua secretaria será enviado ao local para possível desratização.Secretaria de Comunicação SocialSão Jorge e Três IrmãosMeus queridos amigos, estou cada vez mais desiludido, revoltado, com a situação deste meu povo sofrido que mora em Três Irmãos e São Jorge, assim como todos aqueles que moram em outras comunidades duramente atingidas na catástrofe daquela triste e fatídica manhã de janeiro de 2011. Este pessoal com certeza irá passar mais um segundo triste natal, o segundo de suas vidas sofridas e cansadas, o primeiro natal passaram tristes a balados pelo que aconteceu em Janeiro de 2011, mas a dimensão da tragédia foi tão grande, tão arrasadora, que mesmo naquele natal ainda não se tinha consciência do desastre, estavam ainda em estado de choque... Neste segundo natal continuam na mesma situação, inseguros e temerosos e agora revoltados com o descaso das autoridades, que paralisaram as obras de reconstrução e proteção de encostas dos seus bairros e no entanto gastam milhões no estádio do Maracanã e agora mais recente quase um milhão de reais com esta manifestação protestando contra e a redução dos “royalties” do petróleo e ainda convivem com esta tragédia política que assola Nova Friburgo... Eu que não sofri nada com o que houve, também sofro, sofro com a dor dos outros, com a dor dos amigos, com a dor dos que perderam tudo... eu que já tinha asco dos políticos, agora nem se fala... e ainda existem aqueles políticos que tiveram a audácia, a covardia, de desviarem verbas, desviaram e até hoje ninguém conseguiu provar nada e se provaram, nada fizeram, ninguém foi punido, continuam por aí rindo da sua cara, contribuinte, rindo da minha cara; é desumano, é revoltante! Recentemente tudo voltou a cair lá no Três Irmãos, achei que não fora nada importante, mas à medida que vou tomando conhecimento do ocorrido, vejo que foi um estrago muito grande, que poderia ter sido evitado, me deixa preocupado e triste... e o pior que nem choveu forte! Acompanho a lutas daquelas pessoas para receber o aluguel social, um aluguel maldito que ninguém gostaria de receber e nem precisaria se ao longo dos anos se tivessem feito alguma coisa naquela região, o aviso da natureza em 2007 e anos anteriores foram ignorados e esquecidos... vejo com muito temor, com muito sofrimento a necessidade daqueles que precisam receber o aluguel social que muito, não muito, mas ajudaria, ajudaria sim!Acompanho depoimentos destes sofredores através da mídia local dizendo que desde 2011 ainda, embora precisem, ainda não conseguiram receber os aluguéis sociais, dado a muitas exigências, exageradas segundo eles próprios... no entanto, segundo também palavras deles, muitos que não precisam e não têm direito os recebe, estes coitados são pobres duas vezes, uma porque perderam tudo, outra pobres de espírito, pobres de bom senso, imorais!... Não sei por que tanto estardalhaço com estas simulações, embora não tenha nada contra, acho-as até essenciais...por que não se faz estardalhaço exigindo do governo, da prefeitura, para que se tome medidas de prevenção e contenção? Por que não se investe em contenção e proteção? A gente sabe que a maioria daqueles que participam desta simulações sequer mora nestes bairros, ou até nem mora em Nova Friburgo... pode chover forte que eles poucos se preocuparão, enquanto aquele pobre que mora nestas regiões entra em pânico, chora, se desespera com qualquer chuvinha, com a uma simples trovoada... é muito triste, meus amigos, o que esta gente passou, tenho fotos, mais de mil, de todos os cantos de Friburgo, estive em certos lugares que chegava a me perguntar... será que estou em Friburgo? Onde estou? Me sentia perdido, ouvi depoimentos estarrecedores de gente que engasgava e me faziam chorar junto com eles... embora não tenha sofrido nada, acompanhei de perto o sofrimento desta gente sofrida e que ainda sofre. Gostaria de contar pra vocês que os momentos mais difíceis que passei era quando naquele burburinho, naquela confusão, naquela agitação, sobre os escombros do que antes fora uma casa, fora uma vila, os bombeiros gritavam pedindo silêncio... e se fazia um silêncio mortal é que parecia que alguém soterrado entre os escombros pedia socorro... que coisa terrível! Mas uma coisa eu percebi naquela semana pós-tragédia, nunca havia visto o friburguense tão solidário, tão preocupado... infelizmente, pouco tempo depois da tragédia... muitos novamente empinaram o nariz... a lição não serviu pra nada! Lamentável!Jorge Plácido Ornelas de SouzaMinha gratidão à Biblioteca Pública Municipal de Nova FriburgoA sociedade vive profundas transformações sociais e tecnológicas. Os estímulos visuais estão presentes no dia a dia de crianças, jovens e adultos e são dos mais variados tipos, como através da televisão, Internet, filmes, e outros recursos. Em função dessa realidade fazem-se necessárias adaptações para tornar o ambiente de bibliotecas atrativos e diversificados. O livro digital ganha cada vez mais espaço entre os leitores. Mas, é preciso mostrar o valor e o prazer da leitura do livro impresso! E o espaço mais apropriado para isso é a Biblioteca.Ouvir dos jovens que “não gostam de ler” é comum. Todavia, como é trabalhada a leitura em sala de aula ou nos espaços de bibliotecas, é um ponto a se discutir, visto que a formação de leitores começa pela paixão que o próprio agente de leitura tem pelos vários gêneros literários e a importância que este dá para esse processo, por isso, é importante que esses agentes também tenham gosto pela leitura, pois, a mesma, além de incentivar os leitores, proporciona aperfeiçoamento constante. Isto também deve ocorrer nos espaços públicos de leitura, como as bibliotecas.Nós, que proclamamos uma opção democrática da leitura, temos uma prática em coerência com o nosso discurso avançado, e a leitura proporciona interações sociais, que é um processo que envolve e desenvolve todos os sentidos, principalmente a visão, pois é no momento da leitura que conseguimos refletir e enxergar nossa própria vida. Ler é, portanto, reconhecer a vida através de espelhos. Como esses espelhos oferecem imagens fragmentadas da realidade, a verdadeira leitura só é possível quando se tem domínio do significado e um conhecimento prévio desse mundo. O espaço da biblioteca é o mais adequado e democrático para essas afirmativas, pois, é lá que o leitor estabelece significados, é que seus conhecimentos ampliam-se, permitindo adquirir maior experiência e maturidade para compreender o significado do mundo.A frequência em uma Biblioteca pode até não estar muito em moda, porém, o trabalho incansável de todos os funcionários da Biblioteca Pública de Nova Friburgo contradiz a afirmativa acima.Todas essas técnicas mencionadas, muitas vezes apenas conhecidas por especialistas em leitura, são praticadas por cada funcionário daquele espaço friburguense. Nos poucos meses que ali estive como gestora, me sensibilizei com o carinho e dedicação de cada um deles. Muitos, com anos de convívio com o acervo, que conhecem cada setor e identifica suas deficiências e necessidades, outros, através da arte de contar histórias, conseguem fazer a alegria da criançada, apenas com o livro nas mãos e o talento que Deus lhes deu. Nada de suporte tecnológico. E outros também, na parte administrativa, conhecem e reconhecem cada memorando, cada ofício, cada documento importante. A Biblioteca Pública Municipal de Nova Friburgo existe e serve ao cidadão friburguense em função do esforço de todas essas pessoas.Por isso, faço um pedido aos novos governantes de Friburgo: Olhem com carinho o espaço cultural mais importante de Nova Friburgo e digo obrigada a todos os funcionários dessa Biblioteca.Vera VeronesiFuleco não tem acentoPrimeiro a Fifa manda pra cá seu secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que disse que "não há muita coisa se mexendo" e os organizadores precisavam levar "um chute no traseiro". Depois, lança um concurso para a escolha do nome do mascote para a próxima Copa do Mundo. Está provado que o Brasil, no tocante à organização e ao futebol, não tem nenhuma credibilidade, pois o tal do secretário continua com moral elevada, ditando todas as regras – mesmo com o repúdio de alguns dirigentes e políticos tupiniquins – e determinando que Fuleco seja nosso mascote. Pior: nos mandando para aquele lugar. Só para ilustrar nossa vergonha, Fuleco é um apelido para o ânus e, com a criatividade do brasileiro, servirá, inevitavelmente, para formar frases do tipo “Vai tomar no fuleco; Fuleco de bêbado não tem dono; Quem tem fuleco tem medo; Passarinho que come pedra sabe o fuleco que tem” e outras.João DirennaNiterói–RJCom a palavra a Autran Pessoal da Autran, gostaria de saber de vocês o que esta acontecendo com a programação e temporização dos sinais de trânsito em nossa cidade, a cada dia fico mais atordoado, mais perdido, mais perdido que cego em tiroteio... pelo amor de Deus, gente, tentem me explicar o que ocorre com aqueles sinais de pedestres ali do Paissandu, aqueles da avenida que dá acesso ao viaduto e aquele outro da avenida que desce do viaduto... vejam bem o sinal da esquina da Leuenroth, abre para o pedestre, tudo bem, o pedestre começa a atravessar, às vezes quando está entrando ou no meio da outra rua, esta que segue para o viaduto, o sinal desta rua fecha, porém, o da rua paralela, da esquina da Leuenroth, continua aberto permitindo que os pedestres atravessem, o que constitui um perigo iminente, já cansei de ver casos de “quase” atropelamentos neste local... por que estes sinais não estão em sincronia? Existe uma explicação técnica para isto? Se existe, por favor, me expliquem! Outra situação que muito me incomodam são aquelas dos sinais que chamo de “the flash”, são aqueles da Avenida Alberto Braune, que abrem e fecham como relâmpagos (epa, falar em relâmpagos em Nova Friburgo é um perigo), vejam bem, esta avenida é uma avenida larga, quando o sinal abre o pedestre inicia a travessia, tudo bem, de repente, não mais que de repente o sinal fecha, sem que ele tenha concluído sua travessia, sem que sequer haja uma temporização, assim como o sinal verde segundos antes de ficar vermelho começar a piscar... os Srs. dirão que quando o pedestre está no meio da rua o motorista tem que esperá-lo concluir a travessia, tudo bem, é verdade, eu sei, os Srs. sabem, mas alguns motoristas (a maioria), não querem nem saber, aceleram e metem a mão na buzina... e isto numa cidade que não tem fiscalização é um perigo... esta falta de temporização na mudança de cor dos sinais acontece em todos os sinais de nossa cidade, mas o grande perigo são nas rua reconhecidamente largas... e vocês, me perdoem a franqueza, não estão nem aí pra isso!Por que em nossa cidade não se respeita a vida das pessoas? Por que a vida é tão banalizada em nossa cidade? Por que ninguém se preocupa? Por que ninguém toma providências? O que falta em vocês, vontade política? Condições? Respeito à vida alheia? Bom senso? Ou será que falta tudo isso? O que não pode é continuarem estes atropelamentos no centro da cidade, isto nos envergonha, nos entristece, nos revolta... quanto vale uma vida?Jorge Plácido Ornelas de SouzaSítio São Luiz Sr. Secretário de Obras, seria possível uma solução de forma a amenizar a precária situação da estrada do Sítio São Luiz? Pois como já postado por outros leitores o bairro vem crescendo de forma dinâmica e com isso o fluxo de veículos vem aumentando, consequência disso, os buracos também, pois como bem ressaltou o Secretário de Obras o asfalto já está desgastado, com isso se torna inevitável os buracos que já estão em muitos de forma a causar transtornos aos moradores. Um bairro que só tinha um condomínio de casas hoje já tem oito condomínios e mais outros sendo construídos! Espero por parte da Secretaria de Obras uma providência, pois para não passar pelos buracos muitos motoristas passam pela contramão, o que coloca em risco as vidas de pedestres e motoristas, gostaria de dar uma sugestão ao A Voz da Serra em fazer uma matéria na localidade.Maycon B. de Almeida
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