Leitores - 05/06/2013

quarta-feira, 05 de junho de 2013
 Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Feirarte  Realmente a feirinha da praça está num abandono só! Concordo em número e grau! Aliás, a praça inteira como todas as praças de nossa cidade estão o CAOS! Mas não acho digno nem justo a jornalista Dalva Ventura generalizar todas as barracas chamando de produtos fajutos, conforme saiu em sua matéria! Desde criança, sempre fiz alguma coisa de artesanato. Comecei aos sete anos a pintar, desenhar e criar personagens e caricaturas. A partir daí não parei mais... Sempre pedia a minha mãe para eu fazer cursos e ela me colocava em vários diferentes, para eu aprender algo novo.. Mas infelizmente nunca tive a oportunidade de ter uma barraca na Feirarte em Nova Friburgo devido ao meu pequeno espaço de tempo! Mas sempre tenho o total apoio de minha família, meus amigos a montar um atelier e até mesmo conseguir um espaço na feirinha de artesanatos de nossa cidade. Quando me perguntam se o artesanato é a minha única fonte de renda, sempre respondo sim e não. Sim, porque é do artesanato que sai o dinheiro para a compra dos materiais necessários, e através do dinheiro que eu ganho com as vendas das minhas peças, e mais algumas coisas. Quando digo não, é porque não dependo dele pra sobreviver, nem pagar as contas de casa. Mas, é do artesanato que sai o sustento de muitas famílias que ali estão há anos na Feirarte na praça em Nova Friburgo! Acredito que dá pra viver somente do artesanato, apesar de eu não viver só dele, mas sei que se me empenhasse mais, poderia ter uma clientela maior e vender mais peças do que vendo hoje. Hoje o artesanato é muito valorizado, principalmente fora do Brasil. Os brasileiros, como têm a facilidade de fazer e se dedicar ao artesanato é que acabam não se valorizando. Mas, o artesanato quando é feito com capricho, quando é bem acabado, é muito bem valorizado. Acho q a sua matéria além de falar do descaso (concordo nesse ponto) teria também que incentivar a PMNF a dar oportunidade aos artesãos de divulgarem seus trabalhos e a incentivar as pessoas a praticarem o artesanato. E isso é muito importante tanto para os artesãos como para as pessoas que visitam seus trabalhos, e não detonar os feirantes conforme eu li e achei desnecessário. Posso dizer que o artesanato é amor, é vida, é distração, é companhia, é terapia. Todos deveriam se dedicar a algum tipo de artesanato. As escolas deveriam ter no seu currículo aulas de artesanato, com certeza não haveria tantos problemas. Peças, estas que você a chamou de imitações fajutas, mas que eu acho que a senhora não procurou saber sequer como elas são montadas e confeccionadas com muito capricho, acabamento perfeito, com amor e carinho cada peça, materiais de boa qualidade e criatividade. Conheço alguns artesãos ali mesmo na feira.. A Generosa Acessórios que cria acessórios diversos para o dia a dia, a Artes do Sítio, que faz artes infantis e adultos em fronhas criativas e personalizadas, feltros, sachês caseiros, ao lado da Artes do Sítio tem uma barraca que monta bonecas lindíssimas, pintadas à mão e personalizadas em E.V.A., Lu Artesanatos monta personagens infantis feitos em tecidos, malhas e feltros que eu nunca vi em nenhuma loja ou departamento tais personagens que ela mesma cria e confecciona TUDO A MÃO, e detalhe, sem peças coladas (olhos, nariz etc..) que podem ser engolidas por bebês, mas sim, todas pintadas à mão!! Tem uma barraca que monta potes feitos com biscuit lindíssimos e personalizados por encomenda (eu mesmo já comprei um pote personalizado do jeito que pedi) tudo e todos feitos à mão, noutra barraca uns quadros de muito bom gosto feitos para cozinha, banheiro, etc.. montados com arranjos de flores, leguminosas e frutas, decoupage e customizadas em suas molduras. Enfim.. Não pertenço à feira, conheço algumas barracas pelo fato de ter muitos amigos de fora (RJ, Recife, Florianópolis, Porto Alegre, SP, Japão) que me visitam e eles sempre compram lembranças e suvenires quando os levo a visitar a feira. Eu fiquei triste ao ler essa matéria no AVS e ver alguns desses comentários de mau gosto! Ficaria muito mais se estivesse lá expondo meus trabalhos e fosse ser chamado de "imitações fajutas” pois são comentários como esse que acabam desvalorizando o artesanato em nossa cidade! Infelizmente sua falta de sensibilidade deprecia o artesanato em nossa cidade! Rafael Martins Dr. Rafael Borges Brilhante artigo do Dr. Rafael Borges sobre maioridade penal. Argumentações inteligentes, lúcidas, de quem mostra entender profundamente o que defende e, ainda, saber apresentá-lo em texto organizado e acessível. Gostaria de ler mais do pensamento do Dr. Rafael em A Voz da Serra. Vania R. Machado À espera das inúmeras obras prometidas Nossa cidade está à espera das inúmeras obras prometidas pelo antigo e atual prefeito, principalmente após a tragédia que assolou nossa cidade. Como se não bastasse não termos acostamento próximo aos pontos de ônibus, temos uma quantidade enorme de buracos que, principalmente quando chove, o mesmo serve de bacia para os pneus dos carros e ônibus passarem e darem um banho nas pessoas que ficam nos pontos. Vergonhosa essa situação. Quando será que teremos uma "Nova” Friburgo? O povo acreditou nos candidatos que nada estão fazendo a nosso favor. Acorda, povo, vamos dar uma basta nessa situação, vamos fazer valer nosso direito de reclamar o que colocamos nas urnas para eleger nossos dirigentes. Lutécia Eller Secom esclarece Em atenção à mensagem publicada na edição do dia 21 de maio passado, coluna A Voz dos Leitores On-line, com o título "195 anos”, de Maurício Cardozo, a gerente do Fundo Municipal de Saúde, Patrícia Pereira Rodrigues, e o assessor jurídico, Hélio Carlos Alvarez, informam que nenhum cidadão necessita ir para qualquer unidade de saúde para fazer marcação de consulta médica durante a madrugada. Existe um programa do SUS chamado Sisreg, que regula o atendimento médico, efetuando marcação com antecedência, e em alguns casos, a consulta médica com alguns médicos em suas especialidades podem ser marcadas com um prazo médio de 15 a 20 dias para atendimento, em outros casos em menor tempo ainda. Deste modo, aconselham as pessoas a atentarem para este procedimento, uma vez que ele já está implantado em toda a rede municipal de saúde.
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.