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Leitores - 05/04/2014
sábado, 05 de abril de 2014
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Título de cidadania
Permita-me discordar do leitor Jorge Plácido Ornelas de Souza sobre títulos de cidadania. Deselegante desmerecer os homenageados que não pediram para receber tal comenda. Existe uma regra que basicamente consiste na escolha de representantes da sociedade. Todos escolheram um representante como vereador e as escolhas do mesmo devem ser respeitadas, sob risco de colocarmos em jogo a democracia. Os vereadores têm uma regra a seguir no momento da escolha dos agraciados e não existe nenhuma disposição contendo a obrigação de apenas se agraciar quem "feito um trabalho voluntário, beneficente, social, sem receber nenhuma remuneração. Porque, se recebeu salário ou obteve lucro do trabalho realizado, no meu ponto de vista, não é merecedor do título, não fez mais que sua obrigação!” Tais regras estão criadas no imaginário do leitor. Simplesmente não existem e acredito, realmente, que o leitor assim agisse se estivesse na função de vereador, mas não é o caso. Todas os títulos passam por um processo próprio, capeado com um curriculum vitae e informações complementares dos beneficiados. A homenagem enche de orgulho os contemplados, pois não são friburguenses de nascimento e com o título são reconhecidos. Fizeram algo por merecer. Muitas vezes, o simples fato da pessoa ser pai de família, com filhos criados dentro de regras morais corretas, já é suficiente para ser considerado um "cidadão friburguense”. Por terem uma vida digna já os habilitam para serem "cidadãos friburguenses”. Parabéns aos homenageados e que a festa seja cada vez mais bonita e à altura dos presentes.
Carlos Afonso de Almeida
Condolências
Buscando algumas informações do passado pela net, tomo conhecimento do falecimento do Dr. Claudio Piragibe. Fiquei muito triste, pois há 36 anos que não o via. Conheci-o e também os dois filhos, Eduardo e outro não me lembro mais o nome. Trabalhei no escritório da empresa que ele tinha em Cordovil no ano 78, mais ou menos. Era um grande homem, excelente patrão e tinha realmente seu hobbie de carros antigos. Me emprestava o Landau e o Fusquinha. Às vezes me pedia para ir à Vassouras verificar como estava sua propriedade. Lá tinha um Fordeco 29 e algumas cabeças de gado. Sinto saudades de tudo e da confiança que a mim depositava. Os tempos se passaram e hoje guardo boas lembranças. Condolências à familia Piragibe.
Humphrey Fernandes da Cunha
Carga e descarga
Na questão do horário de carga e descarga, que ninguém mais toca no assunto, prevaleceu a determinação do secretário da Procuradoria Geral. Todos sabem que o cara bateu o martelo e o nosso prefeito ficou pequeno diante da pressão do mesmo, que não admitia discutir para chegar ao bom termo com os comerciantes e prestadores de serviço de carga e descarga. Agora é o secretário de Fazenda que finca o pé e não aceita discutir com grevistas para chegar ao bom termo. A demora na solução apenas faz sofrer mais uma vez o povo friburguense. As crianças estão sem aula. Daqui a pouco teremos Copa do Mundo. Logo em seguida, eleições. Brincadeira a falta de responsabilidade e personalidade do nosso prefeito para assumir a questão e resolver. O caso ilustra o quanto estamos sem comando. Cada um dos secretários governa do seu jeito. Cadê o cara para falar "nem a pau, Juvenal”?
Licinio Albuquerque Paiva
Greve dos professores
Permita-me discordar da manchete do jornal de hoje, "Educação: TRT deve decidir hoje o futuro da greve da categoria”. O TRT está fazendo audiências de conciliação. Não houve preparo ainda para que seja determinada uma decisão do futuro da greve. Aliás, o futuro da mesma já foi dado na última audiência e a única coisa que pode ensejar uma mudança é a postura das partes. A própria matéria, muito bem escrita, atesta a minha afirmação, e preocupo-me com a manchete e sua forma.
Ernane Amaral da Silva e Souza
Editorial
Quanto ao editorial "Conexão rural”, faltou o registro do que estão fazendo com o homem do campo ao levarem para o seu local o condomínio industrial. Trata-se de uma medida insana que, por certo, eliminará a atividade rural do local apropriado, que deu e está dando certo. Levar telefonia rural em paralelo com a migração para a atividade industrial é lamentável.
Otávio Honofre Santos Souza
Tráfego na Ponte Branca
A notícia "Tráfego liberado na Ponte Branca: o menor dos males?” demonstra, de forma cabal, o motivo principal do caos no trânsito que temos em Nova Friburgo. A imagem, muito bem retratada pela fotógrafa Amanda Tinoco, é a prova do desrespeito dos próprios motoristas. Mas tenham certeza de que o fato se repete em várias outras situações. Foi definida a proibição de veículos do lado direito da Rua Eugênio Müller. Ok, mas nao há uma vez em que se passe na via e não se veja um veículo parado, na cara dura. Na Alberto Braune é um absurdo o número de veículos parados em fila dupla. No cruzamento da Ponte 7 de Setembro manda o mais forte. Os veículos que vêm da avenida não respeitam o sinal e mantêm o fluxo. Por outro lado, os veículos que estão parados no sinal mais longo de tempo fechado do planeta, ficam sem opção. Uma total falta de autoridade. Paralelamente, vemos diversos veículos da própria Autran fazendo "baianadas” e sentindo-se os donos do mundo. Para piorar, a própria Autran fazendo blitz para cobrança de tributo, envolvendo polícia militar em nítido desvirtuamento de objetivo, pois deveriam estar correndo atrás de bandidos e não de contribuintes, já que para isso tem outras medidas. Portanto, A Voz da Serra, melhor não sugerir mudanças homeopáticas aqui e acolá, pois trânsito é coisa séria. O certo é a Prefeitura parar de gastar dinheiro com festinhas e contratar uma empresa especializada para delinear soluções. E não me venham com estudos da Fetransport pagos pela Faol com interesse próprio. Nova Friburgo precisa pensar grande.
Thamara Lannes
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Pagando resolve
"Paga logo que resolve!” (Monica Ouverney, sobre a matéria "Greve dos professores: decisão do TRT fica para semana que vem”, edição de 4/04/14)
Pontos de ônibus
"É complicado. A Prefeitura anunciou que a empresa de ônibus ficaria responsável pela melhoria dos pontos, mas a Prefeitura finge que vai cobrar, a Câmara finge que vai fiscalizar e a gente finge que acredita. Infelizmente a culpa é nossa mesmo, porque só procuramos conhecer nossos deveres e obrigações, os direitos a gente nem sabe que eles existem.” (Antonio Jose Pacheco, sobre a matéria "Ponto de ônibus em péssimo estado”, edição de 3/04/14)
Praça do Viagra
"Em nome do Lar Abrigo Amor a Jesus, quero agradecer estes incansáveis colaboradores. Muito obrigado a todo o grupo.” (Rogério Silva, sobre a matéria "Praça do Viagra promove nova campanha beneficente até sábado”, edição de 3/04/14)
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