Leitores - 05/03/2013

terça-feira, 05 de março de 2013
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.Primeira grande medida no trânsitoConfesso que fiquei animado com a primeira grande notícia para o trânsito friburguense, a meu ver, a desativação da rodoviária urbana no centro de nossa cidade. Com a tecnologia atual em pleno 2013, temos como utilizar cartões que nos dê direito de entrar em qualquer ponto de ônibus e que dure um tempo determinado, podendo entrar e sair de qualquer veículo; perdendo assim a importância da rodoviária de integração. A concentração de ônibus que se dá hoje em torno da rodoviária, torna o trânsito insuportável, principalmente em horário de rush. Além disso, poderá ser transformada em um grande museu, centro cultural ou numa biblioteca moderna para nossa população e turismo. Espero que as outras grandes medidas de melhoria para o trânsito friburguense venham após esta, como a estrada do contorno, as baias de ônibus, a ciclovia ligando Olaria à Conselheiro Paulino e a tão esperada Avenida Brasil. Davi FurtadoEu não sou assimEu não quero me iludir, eu não sou assim. Deixo a companhia de meus amigos e retorno ao simples de minha vida. Não penso como Einstein, Chaplin, Freud, Picasso, Nietzsche, Gandhi, Da Vinci, Maquiavel e Jung. Eu tenho outros sonhos e a filosofia, a política, a ciência, as artes, a economia, o humanismo, a religião, a psicanálise, a antropologia e muitos outros segmentos do conhecimento humano não importam para mim. Como eu disse, eu quero retornar ao simples. Preciso expiar as minhas faltas e desenvolver o amadurecimento de minha alma. Penso em cada amigo e não quero como eles ser o máximo em coisa alguma. Eu quero não ser nada, mas em todas as coisas, simultaneamente. Eu os amo e os estudo, mas não tenho a pretensão de melhorar em uma determinada situação, mas em ser razoável em cada um dos passos que já dei. Quero sair, conversar, falar de cada coisa, sem pretender dar aula de nada. Sem ter comigo a última palavra, mas ser compreendido, receber um sorriso e ter a minha ausência reclamada. Enfim eu quero ser eu mesmo, com os defeitos de sempre, os desejos costumeiros e melhorando em cada causa, mas sem pressa, paulatinamente, como devagar vai o meu tempo sem mim.Silvio Afonso de MacedoCorredor da morteMe parece que os chamados corredores em que as motos trafegam entre os carros são proibidos, desde que haja uma distância segura entre as motos e os carros, o que aqui com certeza não ocorre, disso tenho certeza, acredito que a todo momento deve acontecer acidentes devido a este procedimento ilegal e perigoso. O que mais me preocupa não é o fato de os motoqueiros trafegarem nos corredores dos carros, o que realmente me preocupa e muito, muito mesmo, é a velocidade com que eles trafegam, é uma coisa impressionante mesmo, uma batida, um abalroamento naquela velocidade com certeza será fatal... se é proibido por que não se proíbe, não se fiscaliza?... observem que os mais abusados são aqueles que trabalham como moto "boys", imagino que são induzidos pelas próprias empresas a entregarem o mais rápido possível a encomenda e isto cria entre eles uma competição, não sei se ganham por isso, que pode levá-los à morte... reparem que quanto mais velha, quanto mais fraca for a moto, maior é o abuso... observem que aqueles que possuem motos mais poderosas são cuidadosos e não cometem este tipo de infração, são os motociclistas!Gente, se é proibida esta prática por que não intensificar a fiscalização para diminuírem o número de mortes e nosso trânsito se tornar menos homicida, menos assassino! Mais humano e confiável!Jorge Plácido Ornelas de Souza1001 atrapalhadas 2Caro leitor Jorge Plácido Ornelas de Souza, já foram publicadas várias cartas minhas e de outros leitores referente a esse assunto (viação 1001 trafegando na RJ-142) e até hoje nenhuma providência foi tomada, não só o perigo que oferece no trajeto desta estrada, agora estão pintando de amarelo vários trechos no centro de Lumiar.  Com este procedimento estão proibindo o estacionamento de turistas, moradores e comerciante, para que estes enormes ônibus possam fazer suas manobras, varias vezes trafegando de marcha a ré ou na contramão para poderem passar por uma ponte no centro de Lumiar e seguir sua viagem. Ate quando nós viveremos com esse problema? Pois em feriados é um caos.Marco PinaVem, Pezão!A política, às vezes, pode trazer vantagem para o cidadão. Faltando, praticamente, um ano e meio para as eleições, nada melhor do que se reivindicar melhorias para a cidade. Agora, mesmo, a população de Campos, Quissamã e municípios vizinhos reivindica melhorias para a RJ-178, cujo trecho de Dores de Macabu está quase intransitável há muitos anos, principalmente em dias de chuva onde passar por ele é quase uma aventura digna dos esportes mais radicais. O problema é grave e antigo e, mesmo Dores sendo distrito de Campos dos Goytacazes, terra dos ex-governadores Garotinho e Rosinha, nada foi feito no período em que estiveram à frente do Estado. Talvez eles tenham tido razões para isto. Nem que sejam razões que a própria razão desconhece. Mas como de passado vivem arqueólogos e museólogos, resolvemos deixá-lo de lado e chamar a atenção de Luiz Fernando Pezão, secretário de Estado de Obras, vice-governador e pré-candidato à sucessão de Sérgio Cabral, criando o Movimento Vem, Pezão! que pretende mostrar a ele o estado daquele trecho que tanto prejudica centenas de pessoas que por lá trafegam todos os dias. Quem não se arrisca na RJ-178 tem uma outra “boa” opção que é enfrentar a BR-101, conhecida como Estrada da Morte. Sendo assim, resolvemos gritar bem alto: Vem, Pezão! Vem fazer um passeio conosco em Dores de Macabu. Quem sabe, por todas as razões elencadas, o boa-praça Pezão resolva atender a justa reivindicação e determinar a execução das melhorias naquela área, conquistando, assim, a simpatia da população de Campos, Quissamã e adjacências.João DirennaCoisas que incomodamA herança maldita que governos passados nos deixaram até hoje denigrem e maculam a imagem de Nova Friburgo, foi tanta coisa ruim que nos aconteceu, que criaram para a cidade a imagem do caos, de uma cidade sem lei e sem ordem a todo momento chamada por muitos de uma cidade atípica, cidade onde tudo pode acontecer e o que infelizmente vemos é isto mesmo, fruto de um choque de ordem que deveria ser de alta tensão, não passou de míseros volts, contratações fraudulentas, enfim, total abandono e indiferença do poder público, consertar isso será muito difícil, tudo vai depender da postura do atual governante, que terá que mostrar que quem prevalece é a lei, a despeito do desagrado de alguém, imprimir um regime sério de tolerância zero, mostrando que quem manda é a lei e a ordem, porque a coisa já está tão enraizada que só com a força, força da lei vai se conseguir mudar a situação... existem coisas absurdas que acontecem na cidade, todo mundo sabe, aqui perto de onde moro, Ponte da Saudade, acontecem as mais absurdas, todos agem na certeza da mais absoluta impunidade,  agem livremente, sempre ouvem dizer que a polícia sabe, que a prefeitura sabe, que o código de postura vai agir... mas não vejo agir, então, como moralizar uma cidade em que o poder público é tão negligente? Em que o poder público parece conivente com os absurdos abusos? Tantas coisas foram denunciadas, nenhuma apurada ou corrigida ou multada... um exemplo disso é uma pequena revendedora de veículos aqui na Ponte da Saudade, se achou no direito de transformar sua calçada, sua área em frente à loja, em que deveria ser livre para a passagem de pedestres, num curral, cercando de cabo de aço se como por ali circulassem animais, bois, deixando uma pequena faixa de passagem à margem do asfalto, perigosamente à margem do asfalto... Outras coisas absurdas acontecem por aqui, funcionários de uma oficina levam peças com solvente ou gasolina, indo esta água diretamente para dentro do rio, sabemos que este tipo de dejeto tem que ser armazenado em um tanque e coletado por um caminhão, que segundo sei vem diretamente do Rio de Janeiro, para que se evite tanto a contaminação do lençol freático como as águas do rio... proprietários de oficinas jogam entulho de obras nas margens dos rios e ninguém fala ou faz nada...veículos abandonados na antiga via férrea já semiencobertos pelo mato, e ainda dizem que tem que ter autorização da polícia para serem retirados, só depois que forem identificados, me poupem, que os  retirem e façam a identificação em outros local, o que não pode é ficarmos à mercê deste monte de ferro-velho, não sei até quando vão curtir com nossa cara ou não tem quando?Administração pública, não continue omissa a tanto abuso, a tanta coisa errada, não nos interessa perder a confiança em vocês, mas a coisa tá caminhando pra isso... Ah! Se vierem aqui fiscalizar, não esqueçam de pedir ao proprietário da revendedora  de automóveis para abrir o curral para passarem, senão vocês podem correr o risco de serem atropelados na RJ-116... Cuidado!Jorge Plácido Ornelas de SouzaEscolas municipaisRogério Cabral, olha só a situação das escolas de Friburgo, você é um homem inteligente, você não acha que é mais fácil botar os 220 concursados de 99 e dar posse a eles do que ter que botar 1200 de 2007? Se você já tivesse feito isso o problema da educação já estaria resolvido e sem transtorno. Pense bem se esta não é a solução, prefeito...Maria José dos SantosO turismo e a beleza da cidadePrefeitura de Friburgo realiza ações que demonstram a falta de preocupação com turismo e a beleza da cidade. Sem lixeiras na Praça Getúlio Vargas, o que atrapalha na limpeza da cidade principalmente no período de carnaval. Cada vez mais se exige consciência das pessoas, são sempre apelos como: “não jogue lixo no chão” ou “lugar de lixo é na lixeira”, entretanto a falta de lixeiras em algumas localidades do município prejudica os moradores da cidade de cumprir seu dever pelo meio ambiente. A falta de recipientes para deixar objetos é tão comum quanto à falta de lixeiras recicláveis. Um local onde se pode destacar a falta desses objetos indispensáveis em Nova Friburgo é a Praça Getúlio Vargas, o local que é um dos mais importantes pontos turísticos da cidade. Esse pequeno detalhe esquecido (ou ignorado) de certa forma se torna uma “bola de neve”, aumentando as chances de uma possível enchente. Durante o carnaval aumenta consideravelmente a sujeira, atraindo cada vez menos turistas para cidade. É possível observar outras formas de negligência do poder público em relação às praças da cidade, como por exemplo: a cabeça das estátuas que foram retiradas, os eucaliptos que tanto ameaçaram e enfim acabou gerando feridos. A violência é outro fator que pode mostrar o quanto a praça está abandonada, não só a praça, como toda a cidade.Matheus Lamego de SouzaTrânsitoTodos os moradores da Av. Dr. Galdino do Valle Filho, principalmente aqueles que tem pelo menos uma janela virada para a avenida, sentem extremo desconforto com os engarrafamentos imorais diários e que se iniciam cada vez mais cedo no dia. Eventualmente, já pela manhã, o cheiro de monóxido de carbono invade nossas residências poluindo cada canto delas e nossos corpos também. Não me admira que a incidência de doenças respiratórias, como a DPOC, tem aumentado consideravelmente. Mas aqueles que são responsáveis pelo trânsito, igualmente imoral, de Nova Friburgo, parecem não se importar com isso, ao informar publicamente que o fechamento da ponte da mão inglesa está melhorando a fluidez do trânsito na avenida. De minha janela, sou testemunha ocular de que isso não é verdadeiro, pelo contrário, o caos persiste e precisamos imediatamente de soluções práticas e econômicas, como, por exemplo, a construção de mais duas pontes sobre o Rio Bengalas. Afinal, verba é o que não falta agora, pois dizem estar o município muito bem amparado politicamente pelo apoio estadual e mesmo federal. Além do mais, aqueles que diziam serem os ladrões das verbas públicas não mais se encontram entre nós (pelo menos quero acreditar nisso) e, portanto, a cidade, deve, enfim, melhorar, andar para frente, e não entrar em inércia conveniente, situação lamentável em que nos encontrávamos nos últimos governos. Como cidadã e contribuinte friburguense, cobro publicamente ações imediatas para a real melhoria da cidade e não só ficarem publicando, aparecendo na mídia local, porque de papo nós friburguenses está estamos fartos!Silvia LiborioRegina Lo BiancoParabéns pela entrevista com a Regina Lo Bianco. Concordo quando ela disse que a cidade está desfigurada. Sempre que se fala sobre a cidade lembramos a tragédia; e como ela bem disse, a natureza está se refazendo, porém o que depende da ação das pessoas não acontece. Os políticos (com letra minúscula) também citam a tragédia todas as vezes que têm que justificar seu descompromisso com a cidade e com os cidadãos que a sustentam, e também quando vão pedir verba não sei aonde, não sei pra quê. Até quando vamos ficar vendo nossa cidade feia como está? Até quando vamos ver esses senhores se beneficiarem da desgraça do nosso povo? Acho que a única coisa que dá pra fazer é esperar a próxima eleição e escolher melhor. Quem sabe um dia a gente aprende a votar?Regina AssunçãoIndignaçãoFiquei indignada com a falta de respeito e organização por parte dos responsáveis pela peça “Três Marias”. No sábado (02/03) tomei conhecimento por este jornal que no domingo (03/03) o Sesc apresentaria esta peça, cheguei ao Sesc às 15h25min e fui informada por uma pessoa muito “simpática” que os ingressos haviam se esgotado a mais de uma semana. Onde fica o respeito pelo público? O que vi na entrada do Sesc foram dois ônibus e carros de cidades vizinhas, o que me pareceu que a peça estava sendo apresentada para pessoas de fora da cidade. Se há divulgação pela imprensa de determinado evento, no mínimo deveria ter divulgação em casos como este em que os ingressos foram esgotados para que não tenhamos que passar por estas situações e com isso deixemos de dar credibilidade e de prestigiar a cultura em nossa cidade. Gostaria muito que a Secretaria de Cultura averiguasse esta situação e tomem providências para que situações como esta não se torne habituais. Rosangela CardosoCristina Ziede, dois anos depois... Morei na Cristina Ziede durante minha infância e adolescência até vir para o Rio de Janeiro fazer Faculdade e por aqui fiquei. Minha irmã e respectiva família continuam morando lá. Na reportagem diz que o Governo do Estado fez as obras de “contenção da encosta”. Estive aí no dia 13 de Janeiro deste ano e fiquei pasma com tamanha falta de responsabilidade por parte dos governantes. Conter encosta com grama e um murinho de pedra? O Edifício Monte Carlo ainda neste estado e com pedaços de concreto pendurados! Acompanhei durante estes dois anos o que se passava na cidade e principalmente na minha rua e nunca vi nada escrito nem falado sobre a verdadeira contenção de encosta feita com concreto armado pelo meu pai, no nº 71, há mais de 50 anos. Tal contenção salvou a nossa casa, as vizinhas e também as do outro lado da rua. Parece que isso não é mencionado por receio de comparação com as obras atuais. Onde foi parar a verba do Governo Federal para recuperação da cidade? Quanto foi gasto até agora com grama e pedra?Celina Aida Langer
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