Leitores - 04/12/2012

Nova FriburgoGente, morro de amor por esta cidade, isto mesmo, esta cidade, onde os suíços ousaram varar e os políticos teimam em destruir. Uma cidade linda, gostosa de se viver, mesmo debaixo de tragédias, engraçada e imprevisível, acho que mesmo depois de morto vou relutar em sair daqui... Ela me conquistou! Parece que depois que desatei a escrever para o VOZ DA SERRA, situações me perseguem, coisas acontecem e me fazem ainda mais gostar dela. Vejam o que me aconteceu hoje, que bom que assim consegui rir... E tá tão difícil rir em Nova Friburgo... Mas vamos lá: Estava fazendo minhas comprinhas quando meu telefone toca. Era minha mulher querendo vir me buscar... Precisa não, vou de ônibus... Passou mais um pouquinho, toca o telefone novamente... Era ela querendo vir me buscar... Precisa não, agora sou idoso, viajo de graça de ônibus (sempre ou quase sempre em pé... ninguém cede lugar pra idoso, mas tudo bem)... Caminhei para o ponto de ônibus em frente à antiga rodoviária... Por pouco não peguei o Varginha que passou lotado... Esperei um pouco, passou outro, entrei, sentei numa única cadeira vaga... que sorte! Que sorte? Aguardem! Quando estávamos passando debaixo do viaduto do Geremias... o motor do ônibus disparou... Pensei, este tá bom demais... que nada, era defeito que fez com que o motorista parasse o coletivo... Logo um bêbado, muito simpático, que viajava bem ali na frente, exclamou: Eta motorista bão, parou na hora certa, senão matava todo mundo!... Com o coletivo estacionado, com o pisca-alerta devidamente ligado, o motorista calmamente levantou o capô... Novamente o bêbado: É o compressor! O motorista franziu a testa, olhou lá pra traz do ônibus e gritou “Jesus!”. Pensei logo: agora o Mestre vai nos ajudar! Que nada, Jesus era o nome do trocador, que veio correndo e segurou o capô do veículo. Continuamos parados... Enfim surgiu no horizonte um micro-ônibus... é o Mozer! Todos gritaram... estamos salvos. Que nada, não  fez nem menção de parar... foi embora em desembalada carreira... com certeza não era Jesus  o motorista... De repente toca meu celular... Amor, vou aí buscar você, posso? Claro que pode, estou a pé, o ônibus quebrou... Perguntei: Foi macumba sua? Pelo sorriso deduzi que fora... Não tive alternativa, desci do ônibus e fiquei esperando na ponte perto da igreja... Sabe como é mulher, pra ir da Ponte da Saudade até a Ponte da Saudade demora, leva tempo... banho... maquiagem... Gente, pra que que fui ficar na ponte. Assisti a uma briga de ratazanas na beira do rio... Que gritaria, que corre-corre! Não sei por que brigavam, mas brigavam muito... Parece que era porque o esgoto estava sendo tratado! Enfim, minha esposa chegou e contei tudo pra ela... Sabem o que ela me disse? Você é doido, é maluco! Tem razão, sou sim, doido por Friburgo, maluco por Friburgo... doido por você (bem baixinho). Agora me digam vocês, tem como não gostar de uma cidade dessa? Será que em outro lugar aconteceria de Jesus ser trocador de ônibus? Será que em outro lugar um bêbado seria mecânico? Acho que não! É por isso que amo você, minha querida Nova Friburgo!Obs: O que contei, juro por Jesus (não é o trocador), realmente aconteceu! Abraços!Jorge Plácido Ornelas de SouzaPoço de incertezasTem gente achando que o veto parcial da presidente Dilma é definitivo e não haverá mais mudança na forma de dividir os royalties de petróleo recolhidos nos campos já em exploração. Mas ela e mais um monte de gente sabe que não é bem assim. O veto ainda pode ser derrubado pelo Legislativo. Nesse caso, conforme a Constituição, o mesmo deve ser apreciado em sessão conjunta pelo Congresso Nacional, só podendo ser rejeitado pelo voto secreto da maioria absoluta dos deputados federais e senadores. Sua manobra e a do governo, hábil neste momento em que estão pensando mais à frente, na reeleição, por exemplo, conseguirá, no máximo, deixá-la bem com uma boa parte do eleitorado fluminense e capixaba, além de ganhar tempo para que procuradores destes estados e municípios—onde se concentra 90% da produção nacional—aperfeiçoem as teses para uma provável batalha judicial a desaguar, mesmo, no STF. Nos próximos dias o que mais se ouvirá são discursos a favor e contra a decisão da presidente e, até o veredicto final, muito óleo irá rolar para baixo da ponte.João DirennaPsicólogo e jornalistaPromessas Faz-se necessário que o Prefeito de Nova Friburgo divulgue na mídia escrita e falada a posição em que se encontram os projetos em promessas como a estrada do contorno, hospital do câncer, universidade pública, escolas técnicas e outros. Para isso,seja informado o andamento desses processos na Prestação de Contas do Município, pois não se tem mais tempo para coisas evasivas de cunho eleitoral e como já se diz há muito tempo: boas contas, bons amigos. Wander Frauches de AndradeNão é buracoNa edição nº 8180, do dia 22 de novembro de 2012, o Jornal A Voz da Serra publicou, na primeira página, uma nota sobre um buraco no cruzamento das Ruas Augusto Spinelli e Farinha Filho. NÃO se trata de um “buraco”, conforme informado pelo Jornal, inclusive, no título da nota. Trata-se de um tampão de galeria pluvial que encontra-se solto. O tampão está prestes a se soltar, o que pode causar um gravíssimo acidente, pois um carro pode facilmente afundar ali ou um transeunte pode cair dentro da galeria. Ressalta-se que o problema está localizado no coração da cidade, diariamente frequentado por muitos, inclusive por grande número de crianças que estudam no colégio e na biblioteca municipal, ambos situados nas proximidades. A Prefeitura Municipal já está ciente do apelo dos moradores, mas mais uma vez se omite diante do problema, que está há mais de um mês sem solução. É notório que o Poder Público está aguardando que o pior aconteça, para só então adotar alguma medida, como sempre acontece em nosso Município. Além da publicação de errata, a comunidade anseia pela divulgação, mais uma vez, da situação narrada, na expectativa de que providências sejam tomadas.AnnieQue bagunçaEnquanto não se adotar uma política de tolerância zero no trânsito de Nova Friburgo a coisa não vai melhorar não... Até nossos visitantes já sabem da fragilidade de nossa fiscalização, hoje tinha até táxi de Niterói estacionado em vagas para deficientes físicos em frente à prefeitura. Será que em Niterói ele faz isso? Com certeza não faz! Tem supermercado da Moisés Amélio marcando, privatizando vagas com carrinhos de supermercados, ainda me olham com olhar de "malzinhos" quando ameacei fotografar o absurdo, que bagunça!... Mais na frente na rua que dá sequência a esta, uma empresa assinala diariamente sua vaga com dois cones... a Autran passa indiferente... Já vi vagas demarcadas com vasos de flores... com vasos sanitários... com sacos de entulhos... . só me falta ver garantias de vagas marcadas com o clássico "pinico"... alguns usam motos, pedaços de madeira, enfim, é uma certeza de impunidade que se alastra, uma doença, um câncer que se alastra por nossa cidade, envergonhando a todos nós, não sei onde isso vai parar! Dos idosos nem falo mais, desisti. Tem negociante fazendo de suas vagas "shopping", usando um cartão para vários  carros, inclusive a placa constante no cartão não é a mesma do carro... Enfim, virou bagunça generalizada... Fila dupla? Tripla? Em Nova Friburgo vale tudo! Vale até carros de órgãos do governo estacionar no Zero sem cartão. Só do governo? Não, todo mundo pode parar sim senhor, a Autran não precisa arrecadar, ela é rica! Rica? Rica de pulga e bicho com dizem os mais antigos. Eta terra de ninguém, eta casa de mãe Joana... Aqui todo mundo manda! Jorge Plácido Ornelas de SouzaDinheiro público bem empregadoÉ indiscutível que o Brasil tem alcançado várias conquistas, inclusive no âmbito dos direitos de servidores. Um bom exemplo é a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) que solicitou—desde 2010—ao Ministério do Planejamento o envio de um plano detalhado de substituição de trabalhadores terceirizados por servidores efetivos, aprovados em concurso. A realidade em nosso país vem apontando para uma desregrada contratação de pessoal, muitas vezes movida por razões outras e, segundo a legislação vigente, a terceirização é admitida somente para atender a situações específicas, “devidamente justificadas, de natureza não continuada, quando não possam ser atendidas por profissionais do próprio órgão ou entidade”. Sendo assim, já passou da hora de, pelo menos em todo serviço público, serem adotados os critérios de promoção e ascensão profissional, deixando as contratações, apenas, para quando não se tenha ou possa aproveitar a prata da casa. E que os outros tribunais fiscalizem bem isto.João DirennaAluguel socialDiante do caos que se formou para o recadastramento das famílias beneficiadas pelo Aluguel Social, surgem pessoas que se destacam por seu amor e respeito ao próximo. Agradecemos a equipe que está fazendo o recadastramento no Cras do Campo do Coelho, nas pessoas do Sr. Danton, Srs. Rosana, Dinah, Rosania e Ricardo. Esses abnegados servidores públicos atenderam as pessoas que se dirigiram aquele local até às 23h20 do dia 28/11/2012, mostrando desta forma o verdadeiro significado da palavra “servir”.Joilson e Dayane Rodrigues