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Leitores - 04/06/2014
quarta-feira, 04 de junho de 2014
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Comanda
O ilustre vereador que propôs uma lei proibindo a cobrança da perda de comanda com certeza desconhece a legislação que veda esse tipo de conduta por bares e restaurantes, pois o ônus do controle é do estabelecimento e não do usuário. Ou seja, se eu perder a comanda, é simples: o restaurante ou estabelecimento comercial tem que saber o quanto gastei! Caso o consumidor se sinta constrangido ou ameaçado em pagar pelo valor, que sempre vem estabelecido na comanda, algumas com o famoso dizer: "No caso de perda dessa comanda será cobrado o valor de R$100,00”, é só denunciar o estabelecimento ao Procon, se é que vai adiantar alguma coisa, pois os casos sempre vão para na Justiça. Também poderá acionar a Polícia, pois não pode o estabelecimento impedir seu direito à locomoção e muito menos ter atitude coercitiva. Vou além: o cidadão inclusive pode impetrar um Habeas Corpus na Justiça. Então, Sr. vereador, não precisa criar lei, pois ela já existe desde 1990, o famoso Código de Defesa do Consumidor Lei 8.078/90.
Maycon B. de Almeida
Hospital do Câncer
Esta polêmica sobre o Hospital do Câncer já se arrasta por muito tempo. Enquanto isso, pessoas estão morrendo, famílias sendo enlutadas. Nada vai pra frente, nada funciona, apesar de termos um local como poucos têm para instalação deste hospital, local que por si só já seria uma terapia para o tratamento da doença.
Acredito que se houvesse uma união entre os políticos, deixando de lado ideologias ou partidos políticos, as chances seriam maiores, a força seria maior, com certeza seria sim. Acontece que existe um individualismo exagerado de nossos políticos. Egoístas, querem para si a glória, o louro de terem conseguido instalar o hospital, cada qual puxa brasa para sua sardinha, trocando acusações, um culpando o outro por verbas perdidas ou conquistadas. Jamais agiram em bloco, todos juntos, em prol da cidade, em benefício de um povo. Um por todos, todos por um e todos por Nova Friburgo. Mas não é assim. Com certeza nossos políticos não sabem o que é ter câncer ou ter alguém com câncer na família, não sabem o que é pegar uma van em plena madrugada, sem acompanhamento médico, às vezes em jejum, sem dinheiro sequer para um cafezinho. Não tentem me desmentir, pois já presenciei isso. Muitos dos que levei ao Rio de Janeiro já morreram e de muitos nem fui ao enterro. Gente, é terrível esta viagem cansativa, desgastante, em jejum em plena madrugada, sem dinheiro, enfrentando o frio, sem nenhum apoio, numa viagem que já é difícil pra quem é sadio, não sofre de doença terminal, é ainda mais para quem sofre de câncer. Mesmo assim, os nossos políticos não se sensibilizam.
Tenho certeza absoluta de que no dia em que houver uma união entre os políticos, no dia que em eles esquecerem o individualismo, no dia em que a bondade e a dignidade atingirem o coração deles, no dia em que pensarem grande, pensarem no povo e na cidade, esta luta terá sucesso. Enquanto não houver união, seremos fracos. Políticos, deixem o orgulho de lado. Calcem as sandálias da humildade, assim seremos fortes, assim teremos mais chances de vencer. Pensem naqueles que sofrem e clamam por um mínimo de conforto e respeito, apesar de todo sofrimento que passam!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Preocupação
Lendo os jornais de hoje, uma notícia me chamou a atenção e me preocupou sobejamente, mais do que bala perdida, assaltos, passeata, quebra-quebra e greves. Uma das maiores autoridades do país diz a pleno pulmões em toda a mídia que vai acelerar ou antecipar a sua aposentadoria, preocupado com a sua insegurança, ou seja, está sendo ameaçado de morte, não pode sair de casa, ir a um restaurante. Ora, quem está sendo ameaçado de morte não é um João Ninguém, um "pé de chinelo” qualquer, é o ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte desse país, guardiã de nossas garantias. Agora ameaçado por que e por quem? Ameaçado por cumprir o seu dever e cumprir a lei, processar, de mandar para a cadeia e fazer cumprir a pena, coisa que ninguém acreditava, de uma porção de ladrões descarados que pululavam dentro do poder. Meus amigos, o dia em que um juiz de Direito for aviltado em sua função e não puder dar uma sentença, no dia em que o representante do Ministério Público sofrer pressão e não puder acusar livremente quem comete ilícitos, no dia em que o delegado de polícia não puder investigar um crime, ponham atenção: estaremos perdidos. A democracia que tanto falam e cultuam vai para o espaço, isso aqui vai virar uma barbárie. Se o ministro foi perverso, inconsequente, prepotente, impiedoso com os mensaleiros, no meu entender, estava certíssimo, cumprindo a sua obrigação, era o Estado que assim procedia e nada estava errado, errado estava quem invadiu as finanças públicas para se locupletar. Só que não acreditavam que iria aparecer um Homem e pô-los na cadeia. O grande problema, e a gota d’água, foi ele dizer aos senhores condenados que primeiro cumpram um sexto da pena e depois haverá progressão de regime. Ninguém estava trabalhando em lugar algum, tudo ficção. Agora, com a saída dele, vamos ver o que vai acontecer. Dá para ficar preocupado. Podiam fazer uma greve, um bloqueio de via, uma passeata para desagravo dele. Aí já é pedir demais.
Celso Novaes
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Ypu 1 x 0 Farmácia do Raul Sertã
"O que eu não entendo é que tem dinheiro para comprar a Ypu” (Maria Elizabeth Monnerat Celes, sobre a matéria "Farmácia do Hospital Raul Sertã denunciada no Ministério Público”, edição de 3/06/14).
Ruas de Nova Friburgo
"Que homenagem mais linda para a família Barroso, com a presença de Alencar Barroso e família” (Irinea Pacheco, sobre a matéria "José Pires Barroso: baluarte do desenvolvimento agroindustrial de Nova Friburgo”, edição de 31/5 a 2/6/14).
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