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Leitores - 04/06/2013
terça-feira, 04 de junho de 2013
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0 provisório e o precário
Lendo a matéria publicada neste jornal, intitulada "Feirinha de artesanato da praça está num abandono só”, por Dalva Ventura, vê-se o quanto é estarrecedor os reflexos da falta de estímulo ao desenvolvimento do turismo, o qual atinge o comércio voltado para o artesanato em geral e em particular à feira em destaque. Esta poderia ser apenas uma observação, cujo foco estaria voltado para um segmento dentre vários outros onde se pode observar tais reflexos, não fosse pelo o que se pode depreender daquela excelente matéria — ao mesmo tempo em que dela se extrai apenas um exemplo — de uma espécie de dilema que se abate sobre a cidade, quando na maioria das vezes se aponta um problema cuja solução esbarra nos conceitos de provisório e precário. A precariedade é um sintoma e não causa, ainda que possa ser provisória. Mas, estranhamente, para toda ideia em que se aponta uma solução, já existe — de antemão — um estado de provisoriedade dado àquilo que é precário, na vã tentativa de justificar um adiamento e fazer com que a própria questão se torne, ela mesma, precária. Definitivamente, deveríamos pensar grande, inclusive à luz de um dos temas mais discutidos durante o evento "Seminário de Economia Criativa: soluções para a Região Serrana”, que foi o da remodelação de espaços públicos e privados e a importância de valorizar territórios urbanos abandonados ou em risco de abandono. Portanto, não basta que as barracas tenham toldos novos. É todo um contexto cujo agenciamento necessita ser repensado, possibilitando que a comunidade se reconheça positivamente em seu papel empreendedor, do qual depende a construção de novos rumos para a cidade.
Mario L. V. Cristino
Mury
Li a matéria de 31/05/2013 "Mury - Cartão de visitas da cidade apresenta trânsito perigoso e poucas opções de lazer”. Perfeita. Mury é o caos no trânsito aos finais de semana. Perigo constante com carretas enorme e sem responsabilidade pelos lugares onde passam. Para elas, Mury é só mais uma passagem. Como diz a matéria, o sinal não é respeitado. Eu mesmo já quase fui atropelado por uma carreta em alta velocidade. Problemas poucos em Mury e facílimos de resolver. Porém quem pode resolver não tem o menor interesse. O que mais esperar?
Roberto Silveira
Secom esclarece
Com referência à mensagem publicada na edição do dia 30 de maio passado, coluna A Voz dos Leitores On-line, com o título "Ponte dos Maias”, de Victor, o subsecretário de Obras, Luiz Cláudio, informa que a Ponte dos Maias deverá ser entregue em meados deste mês de junho e a rua de acesso terá os possíveis reparos feitos, se assim se fizer necessário.
Radiologia
Gostaria de denunciar a falta de respeito e descumprimento das leis que vem ocorrendo em relação aos profissionais técnicos em radiologia do Hospital Municipal Raul Sertã, onde vem sendo cometidos erros diversos em relação ao nosso salário, que é definido por lei federal e estadual, que não são cumpridas por esta instituição. Já foram feitas denúncias, inclusive no Ministério Público Federal, pelos colegas, como: salários mais baixo de toda a região, infringindo as leis federal e municipal da categoria, insalubridade totalmente errada conforme a lei federal 7394/85., funcionários fazendo extras, extrapolando a carga horária semanal determinada por lei federal, colocando em risco a vida do profissional, devido à radiação excessiva, o que é proibido. Enfim, uma série de irregularidades, já denunciadas ao Ministério Público Federal pelo técnico Denilson, membro do sindicato dos profissionais da radiologia. Fica aqui nosso protesto, insatisfação e aguardamos que a Prefeitura de Nova Friburgo, o sindicato, o Conselho de Radiologia e o Ministério Público Federal resolvam de vez esta nossa situação. Nós, profissionais da radiologia do hmrs, aguardamos soluções e agradecemos desde já.
Acyr Muzy Guimarães - técnico em radiologia no Hospital Raul Sertã
Dalva Ventura
Linda e competente jornalista Dalva Ventura, infelizmente tudo vai se esvaindo, nem memória e história, está no fim de tudo, sem sonhos, poesias, ideologias, só vale falsear.
Carlos Fernando Mazza
Pesadelo
Morar na Praça virou um pesadelo. No coreto, em frente à Rua Portugal, jovens se reúnem na madrugada e cantam alto e livremente, com direito a violão e triângulo, louvando ao Senhor. Em nome de Jesus transformam a nossa noite de descanso em um inferno. Alguém precisa acabar com isso.
Bernardo Azevedo
Camelódromo
De fato a feirinha de artesanato da Praça virou um "Camelódromo”. Tudo bem, as pessoas precisam trabalhar, mas precisamos definir se ali é lugar para camelódromo.
Bernardo Azevedo
Parque das Flores
Sou morador do Parque das Flores, onde estão sendo construídas as casas populares para as pessoas que perderam as suas nas enchentes de 2011. Tudo bonito. Mas esqueceram de algumas coisas. Já tem famílias morando, mas não há serviço de coleta de lixo. Não há linha de ônibus atendendo aos moradores. A via de acesso asfaltada, que tem cerca de 800 metros, não tem qualquer tipo de iluminação. Alô, Prefeitura, quando vão aprender a fazer as coisas de maneira correta?
Silvio Santos
Denúncia
Gostaria de relatar como protesto o atendimento desrespeitoso e a falta de ética de uma funcionária do posto de saúde do Suspiro. Na terça-feira 28/5/2013, por volta das 11h30, fui ao posto buscar o remédio Puran T4 de uso contínuo para toda a minha família. Após esperar na fila por uns 10 minutos e ter ouvido uma cidadã pedir medicamentos para fazer "uma farmácia de pronto-socorro” e visto a funcionária doar pomada e outras coisas que não tive condições de ver o que eram, anteriormente, a mesma funcionária disse que não poderia fornecer o medicamento prescrito porque o mesmo estava em uma receita de um médico particular e que, além disso, o medicamento Puran T4 de 75mg não poderia ser doado porque não tinha esse medicamento específico. Indagada por que não poderia ser dado o medicamento fracionado (25+ 50 mg), ela disse que por ordem do Secretário de Saúde Municipal esses medicamentos fracionados não poderiam ser entregues. Eu tinha 3 receituários em mãos (um meu, um da minha irmã, que é portadora de necessidades especiais, e um da minha mãe, que tem 83 anos de idade) com as suas devidas cópias e precisava dos medicamentos para o dia seguinte por necessitar suprir a carência, principalmente para a minha mãe , uma senhora de 83 anos que não pode ficar esperando em uma fila do Hospital Raul Sertã por atendimento, ou em um posto de saúde lotado, para que a receita prescrita por um médico da rede particular seja transcrito por um médico da rede pública e todos nós sabemos que só há vaga na rede pública para consultas com alguns meses de espera. Enfim, eu gostaria de deixar aqui a minha denúncia do pouco caso e da falta de ética dessa funcionária por não suprir a necessidade desses medicamentos (já que havia o medicamento Puran T4 de 25 mg e 50 mg no estoque do posto segundo a funcionária) e que já tinha sido fornecido por outros postos de saúde anteriormente. Reafirmo que esses medicamentos estão sempre sendo fornecidos por outros postos, mas que na falta deles eu precisei ir ao posto do Suspiro. Não há como deixar passar um absurdo desses mediante a falta de vergonha que é essa saúde municipal e alguns funcionários que fazem da farmácia o seu próprio negócio, visto que um conhecido dessa funcionária levou medicamentos e suprimentos para fazer o seu próprio "kit pronto-socorro”. Gostaria que o próprio Secretário de Saúde lesse esse protesto e colocasse uma marca mais humanizada em sua gestão. Eu pago os meus impostos, sou cidadã e tenho o direito de usar a rede pública de saúde e suas migalhas sempre que precisar. Se esse tipo de postura na rede pública de saúde não mudar, tentarei contato com instâncias superiores para denunciar esse tipo de abuso.
Fátima Machado
A Voz dos Leitores
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