Leitores - 04/03/2014

terça-feira, 04 de março de 2014
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras em  maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores.   Ponto de Vista Antes de tudo, quero parabenizar a mestra Ana Paula Cortes Rodrigues pela dissertação e pela dedicação aos menos favorecidos do conhecimento da leitura. É emocionante o seu relato e ainda comovente quando diz que essa é uma dívida social que temos com toda a sociedade. Pela minha origem humilde e lendo relatos da natureza da mestra Ana Paula sobre um povo de pouca sorte no seu conhecimento do alfabeto, faz-me recordar dos meus tempos de juventude. Migrante do sertão para a cidade grande, aos quinze anos de idade, semianalfabeto, eu me vi na oportunidade de recomeçar o pouco que aprendi na cartilha da infância no interior. Trabalhei com carteira de menor e estudava à noite. Aos dezoito anos fui para o serviço militar. Fiz um curso de contabilidade e me preparei para concursos. Aprovado num concurso, eu dediquei grande parte da vida à maior empresa do país, e me esforcei muito para me aproximar dos bons. Sim, mas o que tem a ver o meu relato com a página da mestra Ana Paula? É simples. Muito tenho que agradecer àqueles que me impulsionaram na profissão que escolhi, aos professores e às professoras do primário, aos mestres que me abriram o conhecimento das letras e dos números, ainda que eu não tenha tirado melhor proveito das oportunidades. Contudo, sinto-me ainda distante do primor das letras. Por isso, sempre que posso, estou abrindo livros com o desejo de mais conhecimento, para saber mais e mais e melhorar conhecimentos da língua pátria. Tudo a louvar a dedicação dos meus antigos mestres. À Ana, a "lorinha” querida dos seus pupilos, meus respeitos. Mário de Macedo Cristino Barulho das motos e sinalização Faço coro por duas situações muito ocorridas ultimamente: a primeira é quanto ao barulho das motos. Também trabalho de moto e no entanto me irrita esse barulho causado em detrimento da educação e respeito que crescem a cada dia em nossa sociedade. Já passou da hora de ter uma lei que proíba o uso destes canos barulhentos. Nada justifica tal desrespeito. A segunda questão é quanto à sinalização dos acessos ao Cordoeira e Catarcione na Av. Emil Cleff, no Bairro Ypu. Passo por ali várias vezes ao dia e me deparo com situações em potenciais acidentes. Sugiro uma sinalização já a partir da descida do viaduto alertando para esses acessos, pois muitos turistas não sabem destes. A única sinalização, já desgastada, fica logo no acesso ao Catarcione. Por favor, façam uma sinalização prévia e bem feita! Abraços! Alisson Caetano  Sessão da Câmara Assisti à sessão de ontem, 27/02, na Câmara de Vereadores. Pena nos depararmos com microfones ruins e uma assistência absolutamente descompromissada. Só com muito esforço pude ouvir alguns vereadores que defendiam suas posições. Tinha de tudo: grupinhos de pessoas conversando animadamente, outros falando alto ao celular, outros comendo ruidosamente, outros passando por entre as cadeiras, num movimento despreocupado de vaivém... uma feira! E o vereador na tribuna defendendo seu projeto! Claro que no Plenário a coisa não se passava diferentemente. Mas isso vemos pela TV todos os dias... Estar lá é diferente. Senti toda a antissolenidade do momento. Toda a indiferença por propostas que podem alterar nosso cotidiano... Triste! Fiquei pensando que, sendo véspera do carnaval, algum colégio poderia ter organizado seus alunos para aprenderem como funciona a propositura das leis no município. Logo joguei fora esse pensamento ruim. Nossas crianças e jovens merecem mais do que "Circo e Hospício”, para citar um vereador se referindo à Casa. A vereadora Vanderleia, defendendo um projeto para multar aquele desavisado que joga lixo nas ruas, deixou um espaço enorme para lições proveitosas. Tanta coisa havia para ser dita! Mas ela se limitou a citar aquele que, "sem querer”, joga na rua o papel do picolé, a latinha, o copinho de mate... em nenhum momento se referiu à falta de educação básica, aos cuidados desde a pré-infância, à necessidade de levar o assunto, de forma prática, a todas as salas e aula, aos interesses de um sistema que quer mesmo é que joguem lixo nas ruas, para que o dinheiro surja nas emergências... Argumentos pífios. Projetos pífios. Ficou claro que o objetivo é punir por punir. Na justificativa não apresentou qualquer menção a um plano educativo. No argumento, aplica-se multa, arrecada-se algum dinheiro. E só. Ai! Se não é mais uma lei fadada ao desuso... Não houve um único debate à altura do tratamento de "excelência”. Triste, também, foi assistir ao nascedouro de uma lei casuística! Wellington Moreira defendeu um projeto que prevê punição para aqueles estabelecimentos da cidade que adotam a comanda como sistema de cobrança e responsabilização do dono, em caso de perda... O caso se passou com o próprio. Perdeu uma comanda e teve que pagar o estabelecido no verso da mesma. Alegou constrangimento. Alegou a abusiva cobrança. Alegou estar com a família e isso aumentar o grau de vergonha. Penso que isso se resolve fácil numa conversa mediada. O cidadão comum recorre ao Procon ou a outros Órgãos igualmente competentes. Mas fazer uma lei? Com tanta coisa emergencial? Sei não. Não me pareceu oportuno. Por sorte, nesse caso apresentaram emendas. Agora é torcer para que pense com cuidado nos motivos e na necessidade. Apesar de triste, achei educativo, porque aprendi que devo frequentar mais aquela casa. Todos deveríamos. A gente vai vendo quem apresenta ideias sérias, comprometidas com as necessidades do povo. Vai vendo quem vota dessa ou daquela forma. E como defende seu voto. Houve quem votasse contra um outro requerimento de cabeça baixa, sem declarar por que o fazia! Houve debate acalorado. Houve vereador de costas para o debate acalorado. Educativo o dia de ontem! Mas poderia ser melhor. Fossem os argumentos menos pífios. Fossem alguns dos projetos de verdadeiro interesse da comunidade. Fossem alguns representantes mais preocupados com o conteúdo e menos com a forma. Voltarei mais vezes, é certo. Tomara que essa primeira impressão não perdure. Espero muito ouvir propostas relevantes, num plenário constituído pelo voto e pelos anseios do povo. Tomara.  Deidi Lúcia Rocha SobreTudo Uma pena o jornal interromper a série de fotografias antigas na coluna SobreTudo. Sai cedo para comprar o jornal no sábado e fiquei triste com a falta da coluna. Uma pena. Tânia Couto Maia Nota da Redação: A coluna SobreTudo não interrompeu a série de fotografias antigas de Nova Friburgo, apenas entrou em clima de carnaval.  Secretaria de Educação Nossa cidade está há muito tempo com uma secretária interina na Secretaria de Educação, tudo porque quem assumir o cargo deixado pelo Professor Larry terá de ser apenas um fantoche, já que quem manda mesmo lá é a senhora Cintia Cabral, e por isso mesmo ninguém quer aceitar. Até quando o profissionalismo e a educação de nossas crianças serão prejudicados por isso? Acorda, população! Mariana Godoy de Lemos Prefeito no Japão  A propósito dos comentários feitos pelo senhor Lauro Fagundes Pontes Junger, sobre a viagem do prefeito ao Japão, peço licença para questionar a justificativa do ilustre Prof. Ricardo Lengruber, quando afirma que o senhor prefeito, quando do retorno, iria proferir palestra sobre o assunto. Com todo respeito, não consigo imaginar como ele faria isto, vez que ele (o prefeito) não sabe explicar nem o que acontece no seu governo. Por outro lado, senhor Lauro, não discuto a idoneidade da ilustre vice-prefeita, pois a conheço bem e sei da sua conduta moral ilibada, mas não sei onde o senhor foi encontrar a "competência”, haja vista que quase toda a sua vida profissional, como delegada de polícia, foi ficar à disposição do deputado Paulo Melo... Enfim, melhor ela do que ele.  Carlos Braga As Ruas de Nova Friburgo Parabéns pelo retorno da coluna "As Ruas de Nova Friburgo”. É muito bom saber quem foi a pessoa que dá nome a determinado logradouro. Porém, o jornal cometeu um equivoco. Na matéria que apresenta Comte Bittencourt a foto que ilustra o texto é da Avenida Galdino do Valle Filho. Marcelo Machado A VOZ DA SERRA esclarece: Caro Marcelo Machado, agradecemos seus elogios ao retorno da coluna "As Ruas de Nova Friburgo”.  No entanto, cabe a afirmativa de que a foto veiculada na coluna do último dia 1º de março é, de fato, da Avenida Comte Bittencourt. Note-se, ao fundo, a casa que sedia o Centro Espírita Friburguense. A Av. Galdino do Valle Filho, na realidade, se localiza no lado oposto, sediando, por exemplo, os clubes do Xadrez, da SEF e dos 50.  Mais uma vez, agradecemos a atenção ao nosso conteúdo e a colaboração com a nossa redação.  
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