Leitores — 03/09/2015

Cidade Real

A concessão do título de Cidade Real a Nova Friburgo com certeza nos deixa, a todos os friburguenses, natos ou agregados, muito felizes e honrados, mesmo que de há muito já a reconheçamos como tal. A bela “rainha das serras fluminenses”, cantada em prosa e verso por poetas renomados desde épocas distantes como Machado de Assis, Carlos de Laet, dentre tantos.

Lembremo-nos do tempo em que o Barão de Nova Friburgo aqui tinha suas terras, sua residência, e uma vida de baronato onde hospedava importantes figuras da capital e de outros cantões.

Muito tempo se passou, e ela, sempre garbosa, foi sentindo o progresso necessário aos “novos tempos”, foi crescendo e se destacando no cenário estadual, nacional. Foi citada certa época como exemplo de uma das melhores qualidades de vida do Brasil por seu clima, suas águas, sua hospitalidade.

De repente, por algum tempo ficou esquecida, se perdeu, foi vítima de muitos desmandos, erros e acertos dos seus governantes, judiada pelas tormentas, mas continuou sua caminhada, soberana, bela, forte e guerreira.

Porém, precisamos acordar do sonho, da festa, e assumirmos todos nós, poder público e civil, a responsabilidade de mantê-la em seu pedestal, de não vir um dia a nos envergonharmos assistindo a um reinado decadente. A honraria é benfazeja, é merecida, mas a responsabilidade ainda é maior.

Sem qualquer tipo de comparação, a nossa irmã Petrópolis já de há muito foi agraciada com o título de Cidade Imperial, mas como comprova o documento de Dom João VI, chegamos antes, nos foi dada a primazia, e agora vem o reconhecimento.

Como disse: é grande a responsabilidade. Nos resta agora corresponder, conservar, defender, resgatar, melhorar sempre, para passar às novas gerações o mesmo orgulho que sentimos hoje e sempre, com ou sem título, mas como friburguenses.

E, por fim, agradecer ao vereador Pierre e ao deputado Freixo pelo importante gesto, pela bela lembrança, e não nos esquecermos que também para com eles temos o compromisso de honrar o título agraciado.

Vera Regina Veiga da Gama e Silva

Crime ambiental

No Parque Dom João VI, Rua Pery Valentim, no início do lado esquerdo de quem entra, tentaram criar uma rua que não existia. Passaram a máquina retroescavadeira destruindo árvores, mata nativa, viveiros de pássaros e as nascentes que lá existiam irrigando as plantações naturais (bananeiras, abacateiros, etc) e desciam morro abaixo. Parabéns a Secretaria do Meio Ambiente que interditou a obra irresponsável!  Mas fiquem de olho para não haver reincidência e darem continuidade.

Fernando Teixeira

Escrevivendo

Parabéns, professor Robério! Como deixar de parabenizar o nosso Robério! Cada “história” é uma alegria em todas as linhas! Hoje (26/8/2015) acabo de ler “Redação Infantil”... Chorei de emoção! “Perguntei ao Tetéo se ele lembrava de onde a gente estava antes de mamãe ser a mãe da gente”. Convite: quem não leu esta redação, na coluna “Escrevivendo”, por favor, leia! Você também vai amar!

Ignez Carestiato Frossard

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