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Leitores - 03/08/2012
sexta-feira, 03 de agosto de 2012
Homens do campo
Prezado Senhor:
Cumprimentando-o, vimos pelo presente manifestar nosso agradecimento por publicação da matéria “Homens do Campo com Muita Honra” pag. 8 e 9 dia 28 passado.
A Agricultura Familiar passa por momento extremamente difícil no país, a falta de crédito, assistência técnica deficiente, leis ambientais rígidas, êxodo rural, baixa perspectivas econômicas, competição desigual com a modernidade dos centros urbanos e outras.
A FETRAF-BRASIL em recente Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural promovida pelo MDA-Ministério do Desenvolvimento Agrário em Brasília–DF, apresentou propostas para desenvolvimento da Agricultura Familiar, Populações Ribeirinhas, Assentados da Reforma Agrária, Pescadores Artesanais, Quilombolas, Povos Indígenas e outros, no sentido de uma ação mais contundente dos governos Federal, Estadual e Municipal, na manutenção dessas atividades e grupos étnicos estratégicos para o Brasil.
A alta concentração de terras no país, o impactante crescimento do agronegócio, assistência técnica quase inexistente em alguns estados, não impedem ainda, que a agricultura familiar, que ocupa somente 15% das terras produtivas brasileiras, produzam 70% de todos os alimentos produzidos no campo.
A gigantesca concentração de produção agrícola que destina 85% das terras produtivas do país ao cultivo de quatro culturas: soja, milho, cana de açúcar e bovinocultura de corte, demonstra que o governo está claro nas suas intenções de voltar o Brasil a ser como nos tempos coloniais, uma república de exportação de bens primários.
O mau uso do solo, determinando uma desertificação do território nacional o uso exagerado de água para irrigação das lavouras, com equipamentos obsoletos ainda da década de 60, o uso pouco assistido dos agrotóxicos, deixa à própria sorte o agricultor, o meio ambiente e o consumidor.
A matéria do vosso jornal nos abre espaços raros na mídia para demonstrar nossas preocupações, responsabilidades e o compromisso em produzir alimentos, aumentando o debate da discussão de como poderemos produzir esses alimentos em quantidade, saudáveis e variados e ainda integrar essa atividade da agricultura familiar com suas complexas relações com o meio ambiente.
Temos lido em alguns órgãos de comunicação matérias que atribuem ao agricultor familiar toda responsabilidade pelo uso indiscriminado do agrotóxico, o mesmo é apenas um elo de uma extensa cadeia produtiva que, após o desenvolvimento desordenado do agronegócio brasileiro, tornou o país o maior consumidor mundial de agrotóxico.
O vosso Jornal demonstrou através desta matéria que informações verdadeiras, responsáveis e bem fundamentadas, e uma imprensa cada vez mais livre, pode contribuir para a construção de um país mais justo e soberano onde a segurança alimentar pode ser nutrida desde que toda tecnologia gerada em universidades, empresas de pesquisas, investimentos públicos e privados em mestrados e doutorados cheguem ao campo.
O nosso dia, “DIA DO PRODUTOR RURAL” dia 28 de julho, pelo menos aqui nesse cantinho de Brasil, chamado Nova Friburgo , foi muito bem comemorado, por sermos lembrados de forma responsável, respeitosa e verdadeira, pelo vosso Jornal.
FETRAF – BRASIL
Federação dos Agricultores e Agricultoras Familiares do Brasil
Emater esclarece
Em relação à matéria publicada na edição do dia 28 de julho de 2012, titulada "Homens do campo com muita honra", gostaríamos de tecer alguns comentários sobre os trabalhos que vêm sendo executados pela Emater-Rio (empresa vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária) na zona rural de Nova Friburgo.
Por conta da tragédia na Região Serrana em 2011, por exemplo, a Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária, através do programa Rio Rural Emergencial, da Emater-Rio e da Pesagro-Rio, atendeu a 1.080 famílias de agricultores de Nova Friburgo em seus projetos de recuperação produtiva, totalizando um apoio financeiro direto aos produtores de mais de R$ 8,2 milhões, não reembolsáveis, com recursos do Banco Mundial. Esse trabalho foi executado por mais de 50 servidores da Emater-Rio, de diversos escritórios da empresa.
Em Nova Friburgo, o programa Estradas da Produção recuperou 219 km de vias de acesso, beneficiando 1.841 produtores, totalizando 317 hectares produtivos reabilitados. Ainda em Nova Friburgo, houve a inclusão do cultivo do morango no programa Frutificar, com a adesão inicial de 6 produtores, oferecendo crédito no valor de R$ 272 mil para o desenvolvimento dessa atividade.
Com recursos do Rio Rural Emergencial, a secretaria fará a entrega de kits de minipatrulhas agrícolas para 15 associações de produtores de Nova Friburgo (inclusive, para a Associação de Pequenos Produtores Rurais de Salinas), beneficiando 2.385 agricultores, o que corresponde a um investimento de quase R$ 2,3 milhões. Apenas na região de Salinas, serão 394 famílias de produtores beneficiadas com um kit. Também com recursos do mesmo programa, a secretaria irá executar a reconstrução de 14 pequenas pontes na zona rural de Nova Friburgo, que totalizam um investimento de R$ 2 milhões.
Além de todos os investimentos já realizados e em fase de execução, informamos que a secretaria, através do Programa Rio Rural, da Emater-Rio e da Pesagro-Rio, atua hoje em 50 microbacias hidrográficas da Serra fluminense, um trabalho continuado de assistência técnica e apoio aos produtores, visando promover o conhecimento e o incentivo à adoção de práticas agrícolas sustentáveis.
Quaisquer outros esclarecimentos adicionais, estamos à disposição.
Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária
Ebma—parque imperial
Li que o "Governo Municipal será implacável" em não permitir lixo nas calçadas. Telefono para EBMA (quase sempre) e informo que não adianta depositarmos nosso lixo nas lixeiras que mandamos construir em frente ao nosso portão se, os ajudantes do caminhão passam e os depositam na calçada (para facilitar o recolhimento). Demoram quase meia hora para retornarem. O que acontece? Animais remexem e rasgam os sacos. Quando o caminhão chega, somente o lixo ensacado é recolhido. Ficando a grande parte pelo chão. Então para que gastar construindo lixeiras? Há que "treinar" os funcionários a fazerem seu trabalho com responsabilidade.
Angela Assunção
Socorro SOS
Socorro SOS para a praça Getúlio Vargas e ao Município de Nova Friburgo e seus Distritos, porque não é admissível que uma cidade do tamanho de Nova Friburgo, em que os limites geográficos da Cidade se vê a olho nu, e com tantas Instituições, não se conseguem minimizar a crescente violência que assola o Município. Portanto, não adianta vagar por culpar os fatores externos, enquanto o mal encontra-se evoluindo por perto e no nariz do poder público, faz-se necessário dar atenção aos reclames dos cidadãos Friburguenses, que ainda se preocupam com essa cidade não merecedora de tanto descaso.
Wander Frauches de Andrade
Rua Mac-Niven
Sou morador da rua Mac-Niven no centro da cidade e na rua tem uma praça abandonada pela prefeitura, possui banheiros abandonados e usado para consumo de drogas e prostituição, não possui uma boa iluminação. A prefeitura poderia demolir essa obra e colocar uma iluminação melhor naquele locar, fazendo uma poda das plantas, e tem uma arvore inclinada podendo cair, e verificar uma obra paralisada, de uma construção de uma pista de skate, servido de moradia a mendigos.
Alex Mendes Fernandes
Horário do lixo
Peço informações sobre a quem devo recorrer para que uma lixeira colocada em Conselheiro Paulino, onde moradores da rua, da vizinhança e até mesmo transeuntes jogam seus lixos a qualquer hora do dia e da noite, em volume além da sua capacidade, juntando até que o caminhão passe, e o pior é que o caminhão acaba de passar e o lixo que não coube é imediatamente ali despejado, juntando insetos e expondo as pessoas ao mau cheiro e a convivência com tamanha imundice, a quem devemos recorrer para que essa lixeira seja retirada e as pessoas informadas da hora da coleta para que seu lixo seja colocado devidamente armazenado em suas próprias portas?
Ednea Costa
Para sempre Chávez
A falsa incorporação da Venezuela ao Mercosul, feita com estardalhaço pelos presidentes do Brasil, Argentina e do Uruguai, foi mais um ato político explícito de apoio a Hugo Chávez que vai tentar a rerererere-eleição (se é que existe este termo). Encontrando-se em posição meio desprivilegiada, pois as pesquisas já lhe foram mais favoráveis e seu poder de calar a oposição, meios de comunicação e outros poderes também, ele se reuniu, em Brasília—tinha de ser—, com os “colegas” e com a cúpula do governo petista—tinha de ser—, para incluir seu país no grupo e tirar umas casquinhas no sentido de alavancar sua campanha e ludibriar o povo, no que ele e todos os ditadores fazem bem. De efetivo, nenhum ato de incorporação comercial da Venezuela ao Mercosul foi firmado e inaugurar pedra fundamental, visando vitória, simplesmente, eleitoral, criando perspectivas que não sabemos interessar aos outros membros, pega mal e compromete os (poucos) avanços alcançados. Mas parece que Dilma, Cristina e Mujica estão mais preocupados em adotar o “você me ajuda, que eu te ajudo” e deixar o coronel comandar a República Bolivariana por mais quatro anos'
João Direnna
Quissamã - RJ
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