Leitores - 03/07/2012

terça-feira, 03 de julho de 2012
Secom esclarece Em atenção à mensagem publicada na edição do dia 26 passado, página 2, coluna Leitores On-line, com o título "Coisas do arco da velha em Nova Friburgo", de Jorge Plácido Ornelas de Souza, o secretário municipal de Obras, Clauber Domingues dos Santos, informa que reconhece que as ruas ainda não estão como gostaria, mas ele diz que sua secretaria está empenhada para concluir os serviços de recuperação das ruas. Secretaria de Comunicação Social Secom esclarece 2 Em relação à mensagem publicada na edição do dia 28 passado, página 2, coluna Leitores On-line, com o título "Fazer o quê?", de Angela Paes, o secretário municipal de Esportes e Lazer, Renato Satyro, informa que foi solicitado ao BPRv—Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário e Urbano—autorização de estacionamento ao longo da via durante a realização do evento. Também foram tomadas todas as providências de atendimento aos presentes. Quanto à data da realização do Campeonato Carioca de SuperCross, ela é determinada pela Femerj—Federação de Motociclismo do Estado do Rio de Janeiro. "Gostaria de informar ainda que o evento foi considerado por todos sucesso total, prestigiado por milhares de pessoas e de grande valia para o esporte, lazer e turismo. Felizmente não tivemos ocorrência de nenhum acidente", acentua o secretário. Secretaria de Comunicação Social Festa de São Pedro da Serra Gostaria de fazer um comentário sobre matéria publicada neste jornal na edição do dia 28/06. Concordo que a organização da festa seja feita pela igreja, até porque a festa é religiosa, concordo com a não venda de bebidas alcoólica, pois a volta da festa é sempre perigosa. Não concordo com nenhum tipo de discriminação, e acho que houve uma em relação aos friburguenses feitas pelo Sr. Devanildo da Silva (Dê). Quando ele diz que não afeta a economia do distrito, pode até ser, mas afeta aos barraqueiros, que são pessoas que até vivem deste tipo de evento, e durante o início do ano já tem em sua programação as festa existentes em nossa cidade e região. Os barraqueiros não deixam só lixo não, pois eles pagam uma taxa para poder estar trabalhando, e eles também pagam seus impostos, que depois são revertidos para a nossa cidade, em forma de obras, educação, etc., e que inclusive São Pedro também faz parte e é beneficiada. Quero dizer com isto que São Pedro da Serra não é uma cidade, e sim um distrito riquíssimo em turismo de nossa cidade. Vocês já pensaram se esta onda pega, cada um por si e Deus por todos, como ficaríamos? Quando ele diz então que o importante não é a quantidade, e sim a qualidade das pessoas que frequentam a festa, porque as pessoas que frequentam São Pedro da Serra são pessoas elitizadas, sou obrigado a dizer que ele foi muito desagradável. Muitos friburguenses (pobres ou de classe média e não elitizados) frequentam e deixam seu dinheiro em São Pedro da Serra há muitos anos, para agora serem discriminados. Acho que o poder público poderia fazer muito mais por São Pedro, mas o povo de Nova Friburgo que não é elitizado, não tem culpa, e quem garante a paz e a integridade de quem frequenta esta festa ou outra festa é a polícia. Em outro comentário ele diz que esta é a melhor oportunidade para se vender São Pedro da Serra, e eu discordo, pois tem que se vender São Pedro da Serra é com propaganda em televisão, em jornais, em rádios, internet, agências de turismo, e etc. Uma pequena sugestão, e um pequeno comentário. Poderia diminuir o números de barraqueiros. Será que os comerciantes não vão vender bebidas alcoólicas em seus estabelecimentos, já que está proibida a venda de bebidas? O desabafo não é só meu, pois outras pessoas que não são elitizadas, tiveram o mesmo comentário. Parabéns pelos 147 anos de São Pedro da Serra! Alexandre Gil dos Santos (Sabará) Onde há fumaça há fogo Aqui debruçado na minha janela, vejo colunas de fumaça, pessoas queimando lixo no quintal, queimando roçadas, meu primeiro impulso é ligar para o corpo de bombeiros, pego o telefone e desisto, desisto por sei o que virá a seguir é questionário irritante, fazendo com que você passe de denunciante a criminoso do crime que iria denunciar, e sujeito a ouvir, nossa viatura não está... gente, onde está o dinheiro arrecadado com as taxas de incêndio que pagamos, que deveria ser revertido para equipar o corpo de bombeiro? Contesto por que a obrigação de equipar os bombeiros seria do estado, ou será que esta economia  será para custear viagens  de comitivas a Paris, para de lá ficarem gozando com a cara da gente? É o que parece! Seguindo os conselhos do chefe da Defesa Civil na época da estiagem, que onde existe fumaça, existe fogo, por várias vezes tentei ligar, foram frustadas todas estas vezes, assim como frustadas a tentativas de aviso de corte de árvores claramente indevidas, porém já com autorização, seja da Defesa Civil, seja da Secretaria do Meio Ambiente. Gente, nesta cidade nada funciona, é uma bagunça geral, nem em nossos vereadores podemos confiar, estão envolvidos no verdadeiro espetáculo que se tornou a cassação do prefeito número 2, espetáculo empobrecido por discursos pedantes, esquecendo-se do número 1 que ainda recebe salários pagos por nós, e ainda dizem que não tem dinheiro... não é hora do prefeito número 1 começar a receber pelo INSS? Só espero que esta Câmara não institua o salário vitalício de prefeito, para o prefeito número 2... Enquanto isso o número 3 diz que falta dinheiro... não foi eleito por nós...nós só pagamos o seu salário... nossa cidade é um maná! Enquanto isso, nosso povo... Vocês sabem! Jorge Plácido Ornelas de Souza Casas populares Semanas atrás li aqui um comentário de outro leitor sobre a construção de casas populares no Parque das Flores, no qual o mesmo chamava a atenção para o fato de que as obras ainda não haviam começado. Fui, movido pela curiosidade, visitar o local da obra. Constatei o mesmo, nem sinal de casas ou qualquer obra. Para uma construção desse porte deveria já haver bastante movimentação. Vi em algum lugar, dois meses atrás, o Sr. secretário de Obras dizer que as obras começariam em 15 dias uma vez que já havia sido escolhida uma empresa por licitação. Então como cidadão peço uma explicação por parte da Prefeitura do que esta acontecendo. Por que as obras não se iniciam? Entendo que o dinheiro já esta disponível, e detalhes técnicos resolvidos. Será que estão esperando para entregar essas casas as vésperas da eleição para servir de moeda por troca de votos? Gostaria que a Secom, que quase toda semana responde a questões aqui nesse jornal se posicionasse quanto a isso. As pessoas que perderam suas casas e que contam com isso provavelmente já perderam as esperança. Chega de sermos tratados como zeros a esquerda pelos políticos. João Passos Abreu Sujeira não falta Se já não vinha adiantando muito o clamor da sociedade pela Ficha Limpa, onde candidatos julgados e condenados por terem praticado irregularidades não poderiam participar das próximas eleições, tampouco por movimentos como o “Ofélia, não” (www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N9385), que sugerem melhoria do nível intelectual de quem pretende entrar na política, imagine agora que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitou, por quatro votos a três, pedido de 14 partidos para anular sentença da própria Corte que havia barrado das urnas os políticos que tiveram a prestação de contas da campanha de 2010 rejeitada pela Justiça Eleitoral. A corrupção permeia por todo país e os maus exemplos, muitas vezes vindos das próprias instituições, são o incentivo para quem deseja levar vantagem e nada melhor do que estar investido em cargo público, de imunidade, impunidade e tudo mais que a condição de parlamentar permite. Considerar que a desaprovação das contas não é impedimento para obter a quitação eleitoral, como manifestaram os ministros Dias Toffoli, Henrique Neves, Arnaldo Versiani e Gilson Dipp, foi um equívoco que, certamente, ajudará a manter no processo eleitoral fichas-sujas, contas-sujas, fraudadores e demais roubadores do nosso dinheiro. João Direnna Quissamã Mais um triste episódio Ultimamente o Vereador Edson Flavio deixa claro que não está, como em verdade nunca esteve, preparado para o exercício das funções que, infelizmente, uns poucos eleitores lhe deram para o exercício da vereança, na medida em que ao sentar em uma das cadeiras destinadas aqueles que tem o dever de representrar o povo, nos seus anseios e necessidades, fiscalizando, neste contexto, os atos do Executivo, este Edil, arvora-se em dono da verdade, senhor do bem e do mal, para distilar o veneno da discórdia entre os seus pares, quando não vê aceito os seus pobres argumentos. Agora, alçado à condição de Presidente de uma controvertida—de duvidosa legalidade—Comissão Processante, este cidadão pretende se sente como um Magistrado, querendo ditar regras e questionar ate mesmo uma decisão do próprio Judiciário, contraria aos seus interesses pessoais, qual seja o de ver afastado o Prefeito—legalmente investido—Dermeval Barbosa Moreita Neto. Este desiquilíbrio demonstrado quando tomou conhecimento da decisão de um Desembargador mais evidencia a sua incapacidade para o exercício da vereança. As eleições se aproximam e, com ela, a oportunidade de banir, para sempre, pessoas que se servem do poder para alcançar objetivos pessoais. Carlos Braga Florida, USA Caso Dermeval Quem não sabia que isso ia acabar em pizza levanta a mão. Cadê a grana pra resolver o problema da catástrofe? O gato comeu. Que falta de respeito por um povo tão sofrido, meu Deus. Deuzamar Pereira Civilidade: o início da mudança Como bem dito por um de nossos colegas que escrevem na Coluna Leitores On-line, eu sabia que o Jornal A Voz da Serra era lido e suas reportagens eram acompanhadas por uma quantidade muito grande de leitores, mas não tinha ideia do quão importante era esse veículo de informação para o município de Nova Friburgo. Sem desmerecer os outros órgãos da imprensa: as rádios, as emissoras de televisão, enfim, todos os órgãos que divulgam e auxiliam nossa cidade a crescer, pois todos tem seu papel e o desempenham muito bem, o Jornal A Voz da Serra vem me surpreendendo pela rapidez com que é possível acompanhar as mudanças, as respostas, os acontecimentos. Já, em algumas oportunidades, parabenizei o Jornal, os leitores que enviam suas mensagens, os órgãos quando dão respostas aos anseios do povo, ou seja, o diálogo está aberto e precisa ser exercitado. É um exercício de cidadania. Quando lemos uma denúncia, um apelo de algum leitor, de determinado bairro, pode ser a mesma situação por que estamos passando. Sejamos solidários, podemos mudar a realidade que estamos vivendo. O Sr. Jorge Plácido Ornelas de Souza é uma dessas pessoas que utiliza, e muito bem, esse canal de diálogo. Outros colegas também o fazem bem e, pelo que me parece, novos leitores tem se utilizado desse espaço para divulgar os problemas do município. Em alguns comentários feitos por mim em outras oportunidades pude esboçar algumas opiniões sobre a forma como as pessoas, em nosso município, vem se comportando. Em todos os comentários fiz questão de esclarecer (e hoje, mais do que nunca, vejo que foi útil) os significados de duas palavras desconhecidas para alguns, esquecidas por outros e bem compreendida por alguns poucos. Elas são: Civilidade e Urbanidade. Comentei e reforço o comentário de que são palavras que devemos nos esforçar para estarem presentes no nosso dia a dia. São importantes. Em tudo o que fazemos, se é feito com civilidade, com urbanidade o resultado é muito melhor. Conseguimos respostas adequadas, corretas às nossas atitudes. Conseguimos carinho, respeito do outro. Muitas vezes, aquele que não age com civilidade, diante da cortesia, da educação do outro, poderá até envergonhar-se de sua forma de agir. É um exercício diário. Fiquei muito feliz e parabenizo, mais uma vez, o Jornal A Voz da Serra, particularmente o jornalista José Duarte, pela excelente reportagem veiculada na edição nº 8.073, do dia 27 de junho de 2012, página 12, com o título “Uma questão de postura e civilidade: bagunça no Centro aumenta dia a dia”. A reportagem mostra claramente o que a falta de civilidade (isso sem incluir aqui outros valores) pode acarretar à organização de uma cidade como a nossa, ou qualquer outra, seja pequena ou grande, seja de interior ou capital. Somente desta forma, com uma veiculação séria, demonstrando contundentemente o resultado da individualidade egoísta de muitos, sem a mínima preocupação com o coletivo, é que seremos capazes de despertar o sentimento de civilidade em algumas pessoas. Ratificando minha posição de otimismo com as pessoas, com as instituições, hei de ver, em breve, uma cidade melhor em todos os aspectos. Amanda Fagundes Fernando Carvalho Moura O jornalista Fernando Carvalho Moura caiu do viaduto ontem dia 30/6/2012 a tarde. Ele se encontra internado em estado grave no hospital Raul Sertã. Fernando veio do Rio de Janeiro e está morando em Duas Pedras. Ele mora em Nova Friburgo há pouco mais de um ano. Segundo informações, ele tem um irmão que também mora em Nova Friburgo, mas não temos mais informações. Quem puder ajudar a encontrar esse irmão, obrigada. Walmenair Costa
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