Leitores - 02/08/2012

quinta-feira, 02 de agosto de 2012
Absurdo: desvalorização total e falta de caráter! O problema não está nos outros valorizarem a profissão de fotógrafo e sim nos próprios fotógrafos que fazem de tudo pra pegar um evento ou cliente! Estou começando a carreira e vejo exemplos toscos de pessoas que trabalham a anos com a fotografia vendendo a preço de banana um trabalho que pra mim vale muito! Pior ainda é saber de “profissionais” que fazem trabalhos de graça pra “ganhar nome”. Meu nome é Carlos José Mafort, nome dado por meu pai e mãe, sobrenome herdado de gerações que tenho orgulho!  Ser solicitado por alguém, preparar um orçamento pensando em atender as necessidades de um possível grande cliente e nem receber um e-mail de resposta levantou uma dúvida. Como pode ser? Será que já contrataram alguém e nem se quer deram uma resposta. Me refiro a um grande evento que vai acontecer em nossa cidade. Onde grandes marcas e o investimento de dinheiro público estarão presentes! Como então uma empresa que solicita orçamento nem sequer manda uma resposta? Pois bem, surge o que penso ser desleal! Alguém se propor a fotografar de graça apenas com o interesse de ter seu nome no evento. Agora já sei por que Friburgo permanece com a mentalidade fraca na área de comunicação visual! Existem “prestadores de serviço” fazendo seu trabalho de graça a fim de ganhar status pessoal, o que penso ser uma banalização do mercado que já se encontra num estágio avançado da doença chamada falta de ética. Carlos Mafort Três agradecimentos Gostaria em primeiro lugar de agradecer ao Jornal A Voz da Serra, onde desde 2010 faço de sua coluna Leitores On-line uma ferramenta na qual eu e outros leitores podemos nos expressar sobre os problemas de nossa cidade. Em segundo lugar agradecer à Sra. Amanda Fagundes, que na edição de 19 de julho deste ano teceu elogios às minhas cartas. Em terceiro lugar agradecer a Prefeitura Municipal de Nova Friburgo que, rapidamente, num belo trabalho em equipe, recuperou a galeria danificada na entrada da Rua São Pedro e Praça Presidente Castelo Branco em Duas Pedras, com um resultado final muito bom. Que seja sempre assim. Luiz Gonzaga Breder Estrada Serramar (RJ-142) Caro leitor Sr. Jorge Plácido Ornelas. Em relação a sua carta publicada em 27.07.12 sobre o tráfego de ônibus e caminhões pesados na estrada Serramar (RJ-142), realmente não só há a sua indignação como a minha e de várias outras pessoas.  Por diversas vezes foram publicadas cartas enviadas por mim sobre essa bagunça que ocorre em tal estrada. Entrei em contato principalmente com a Auto Viação 1001 sobre seus imensos ônibus que circulam na RJ-142 e no centro de Lumiar, causando grandes transtornos a moradores e turistas que frequentam o nosso distrito. Carros já foram amassados por esses enormes ônibus, alguns desses coletivos circulam pela contramão e outros circulam de marcha à ré, para poder atravessar a ponte no centro de Lumiar.  E a Auto Viação 1001 teve a cara de pau de responder neste mesmo jornal que trafega com micro-ônibus ou com aqueles ônibus gigantes que a empresa alega pesar menos de 16 toneladas, portanto dentro da limitação máxima permitida da estrada. Grande mentira. Chegaram a alegar que o peso desses coletivos é de 15.8 toneladas. Gostaria muito, mas muito mesmo, que o Detro, o Der a PMRJ, ou sei lá qual autoridade responsável por essa fiscalização, tomasse um providência o mais rápido possível antes que aconteça um acidente grave prejudicando a vida de terceiros. Um abraço e continue com suas cartas não só sobre esse assunto como sobre outros que tanto podem servir para ajudar na melhoria de nossa cidade. Marco Pina Inversão de valores   Sou do tempo em que primeiro se aprendia dirigir para depois tirar carteira. Hoje está diferente, é comum encontrar-se pessoas que já tem carteira... mas não sabem dirigir. Por mais absurdo que pareça, é verdade... Em Nova Friburgo acontece uma coisa muito estranha, observem as autoescolas, dizem que lhes ensinam a dirigir, a respeitar leis e placas de sinalização, bem, pelo menos deveria ser assim... Estranho que esta mesma autoescola que lhe ensina que não deve parar seu carro quando existe uma placa de parada proibida... ela mesmo desobedece a lei, pois para os seus carros debaixo das placas de parada proibida, param não, estacionam...Se acham que estou blefando, vão até a Rua Ariosto Bento de Mello e Rua Nossa Senhora de Fátima. Nesta tem até estacionamento em passeio público, com direito a cancela e tudo... mas fazem tudo isso com a conivência da Autran, que não age, que não atua, que não multa, parecendo submissa e incapaz diante dos que se dizem poderosos, falta-lhes coragem para impor a lei... É aquela velha máxima... quando não se pode com o inimigo, junte-se a ele, é o que acho! Pelo amor de Deus, se não conseguem se impor, entregue esta obrigação para a iniciativa privada, terceirizem, ou quem sabe passem esta obrigação para a Polícia Militar, aí sim, tenho certeza que vai funcionar...Quanto às vagas de idosos... estacionamento Zero (zero à esquerda)... viraram vagas para vendas de carros... "shoppings" a céu aberto! Querem um conselho.... Autran... fechem suas portas, pelo menos não dão despesas! Jorge Plácido Ornelas de Souza Solução? Definitiva? Este jornal noticiou a solução definitiva do escoamento de águas na rua General Osório. Solução? Definitiva? Sinceramente, não sou engenheiro. Mas olhando a foto das obras me pergunto como a água da galeria vai desaguar no rio quando ele estiver com o nível muito alto, como é comum ocorrer na época das chuvas! Claudio Fonseca Gastança olímpica Em tempos de jogos olímpicos, o que não falta é cara de pau, digna de todas as medalhas e de um pódio bem alto, em se tratando de política e gastança nacionais. Para comprovar, a comitiva da presidente Dilma Rousseff desembarcou em Londres, para a abertura dos jogos, levando oito autoridades de primeiríssimo escalão, além do intérprete e do chamado escalão avançado, responsável pela preparação das viagens oficiais. Os gastos dessa gente toda ficaram por volta de R$ 1 milhão, incluindo, por exemplo, hospedagem no Ritz London Hotel, tradicional cinco estrelas, e o aluguel de escritórios, salas, telefonia e internet, que poderiam ter sido utilizados na recém-inaugurada Embaixada do Brasil da capital britânica. Tudo bem que o Brasil parece estar protegido pela chamada “bolha inflacionária”, mas não podemos esquecer que ainda somos um país em desenvolvimento e precisamos avançar muito mais cortando custos desnecessários antes da crise, o que não foi feito pelos Estados Unidos e pela maioria dos países europeus, arrogantes e gastadores vivendo, hoje, momentos até pouco tempo inimagináveis. É a velha máxima “sabendo usar, não vai faltar”, esquecida por eles e pela maioria de nossos governantes. João Direnna Quissamã - RJ O cristão e a política O crescimento vertiginoso do número de evangélicos no Brasil, nos últimos anos, coincidiu com uma maior conscientização das possibilidades da liberdade, do poder dos grupos e da democracia. Assim, de comportado e submisso curral eleitoral até final dos anos 70, os rebanhos evangélicos evoluíram para disputadas hostes de votos que poderiam ser capitaneados através de alianças dos caciques políticos com os pastores evangélicos. Essa descoberta do crescente poder de voto dos evangélicos gerou algumas palavras de ordem nos arraiais evangélicos: "Irmão vota em irmão"; "O Brasil é do Senhor Jesus"; "Vamos ganhar nossas cidades para Cristo"; "Comunistas comem criancinhas"; "Vamos eleger o primeiro presidente evangélico do Brasil"; "Não troque seu voto por tijolo para a sua igreja"; "Vamos invadir o arraial do inimigo". Toda sorte de argumentação dita bíblica se espalhou para alicerçar posições a favor ou contra candidatos, partidos, ideologias. Na história recente do Brasil, pastores evangélicos alcançaram as mídias de massa com discursos tanto revolucionários como extremamente conformistas, reacionários. Alguns pentecostais foram tachados de direitistas e outros de alienados; pastores de igrejas históricas e de teologias mais liberais foram associados a movimentos gays, esotéricos ou espiritualistas; igrejas envolvidas com movimentos sociais foram identificadas como o “perigo vermelho”. A “babel política” se instalou nos arraiais evangélicos, o profano e o sagrado se misturam e confundem o povo, discursos inflamados de políticos e pastores se misturam e ataques de uma ou de outra parte surgem e evangélicos defendem pontos de vista notadamente profanos e os “profanos” para cooptar votos e simpatizantes “sacralizam” seus discursos. Por outro lado, houve visível escalada de ambição de poder temporal por parte de muitos líderes, denominações, indivíduos e instituições religiosas. A cristianização da política ocorreu à custa da profanação do poder eclesiástico. As igrejas que sempre defenderam um governo laico (separação de estado e governo), iniciaram um processo de aproximação levado por interesses pessoais e denominacionais. A aproximação da igreja com o poder político deveria ser proveitosa para ambos os lados se a igreja levasse à política as práticas de seu discurso de púlpito, como: ética, justiça, transparência e igualdade social, mas, lamentavelmente, a política levou para a igreja, em sua maioria, seus princípios aéticos, imorais e injustos. “Pastores e líderes religiosos fazem alianças e trocam o voto do rebanho” por tijolos, cimento, prestação de serviços e, especialmente, empregos para filhos, sobrinhos, netos e afilhados, como não há espaço nesse “trem da alegria” para todo o rebanho, inicia-se no seio da igreja a injustiça social instalada. A igreja deve exercer seu papel junto à sociedade, em todos os setores, inclusive na política, mas levando a ela seus princípios e não os recebendo. Carlos Maia Macedo Hemodiálise Concordo com o texto “Hemodiálise”, do Sr. Jorge Plácido, publicado neste jornal no dia 31/07/12, quando diz “chega de mentira... chega de brincar com a vida das pessoas... chega de banalizar a vida!... Já não aguento mais, se não tem recursos... se falta competência... se falta amor e respeito que sofram uma intervenção federal... melhor que ficar brincando com a vida e a saúde deste sofrido povo... Respeitem, respeitem o direito de querer viver das pessoas! Chega! Chega! Não aguentamos mais!” Fico pensando que tipo de gente é essa que ainda vem a público contar mentiras deslavadas, nos tratando como verdadeiros imbecis. Se querem fazer guerra política, que o façam com a vida deles! Se querem se respaldar, que façam as coisas da forma correta, mas que façam. Deixar de comprar medicamentos, argumentando que estão fazendo auditoria é a maior prova do descaso com a vida alheia e do tamanho da incompetência dos nossos administradores. Para ciência do Sr. Secretário de Saúde, o cloridrato de fluoxetina também está em falta no HRS, e por isso não pôde ser ministrado ao meu pai que está internado lá. Claudio Fonseca Desumanidade Oportuno os comentários do Sr. Jorge Plácido Ornelas de Souza sobre as “mazelas da saúde” processadas em Nova Friburgo, nesse jornal de 28/07/2012. Com os quais concordo plenamente, em virtude de ter vivenciado anonimamente os problemas citados pelo leitor. Numa experiência dolorosa passada em companhia dos meus pais doentes, no período de busca de tratamento, bem como da pressão moral e financeira da predominância do mercado de monopólio praticado em todas as atividades efetivas em Nova Friburgo, onde as decisões são julgadas até pelas possibilidades favoráveis a bons prognósticos de cura, caso contrário a única saída é a “ambulância”, aí começa a via-crúcis entre Nova Friburgo e a capital do Rio de Janeiro, tornando-se um êxodo frequencial nos dois sentidos “serra abaixo e serra acima”. No mais, se isso algum parente residente na capital viabilizar por caridade, estendendo as mãos, para cuidar do doente e buscar tratamento médico nos hospitais locais. Assim também, as “mazelas” se estendem a educação e a outros, porém é bom lembrar que a estratégia adotada ou omissa em Nova Friburgo é a mesma em todo Brasil. Portanto, todo cuidado é pouco com a calmaria aparente do “céu azul”, pois quando se depara com a doença o negócio fica feio e, aí se conhece bem “as mazelas locais”.Contudo, nesse estágio desumano, não há tempo para se mudar de endereço, a não ser para o “andar de cima” e torcer para não desencarnar no Brasil. Conclusão, que por aqui os interesses são muitos! E a educação permitida é mínima para que se mantenha os interesses e, assim, cresce a violência em todos meios da sociedade e a miserabilidade reinante no Mundo. Wander Frauches de Andrade
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