Leitores - 01/11/2012

quinta-feira, 01 de novembro de 2012
Temporada do medoA tensão começou. Uma chuva de menos de uma hora já provocou o transbordamento do “Córrego d’Antas”. Mais uma vez, moradores da região de Conselheiro Paulino, Ouro Preto, Vale das Rosas, etc, não necessariamente nesta ordem, sofreram com as chuvas. Enquanto isso, a autoridade competente – leia-se Inea – sai com a desculpa que vai arguir o prestador de serviços, contratado por ela, o porquê do rio continuar assoreado. Mais uma vez uma grande árvore desaba na Praça Getulio Vargas. A Defesa Civil alega que já acionou o Iphan no sentido de obter liberação para a poda, ou mesmo o corte, das árvores que apresentam perigo para a população – segundo a Defesa Civil, são pelo menos 15 árvores. O Iphan alega que existe um processo para a revitalização da referida praça em fase de Licitação. Mas, no entanto, não recebeu nenhum pedido para poda ou corte das referidas árvores. Logo que o processo de licitação termine fica por conta da PMNF a conclusão do projeto. Afinal de contas, quem vai resolver esse imbróglio? Pelo visto, ninguém. Vamos ter que torcer e esperar que o próximo governo nos de alguma solução. Assim sendo, começou a temporada anual do medo, desespero, tensão e outros sinônimos pelo qual, anualmente, Nova Friburgo passa.Marcelo MachadoDr. ChamberlainLendo o mais lido jornal de nossa região, vejo a notícia entristecido do falecimento do Dr. Chamberlain Noé, pessoa humana, merecidamente respeitada pelo profissionalismo em sua carreira médica, no qual atuava algumas décadas atrás em cima de sela de cavalo para poder chegar aos pacientes necessitados. Tive a honra de entrevistá-lo sobre sua vida profissional, quando criança, para trabalho escolar. Anos mais tarde Dr. Chamberlain Noé cuidava de minha avó com muita atenção a toda hora que fosse preciso. Agradeço ao mesmo, por tudo que sempre nos ajudou, e peço a Deus que dê a todos os familiares muita força e paz neste momento tão difícil. Me solidarizo com Chamberlain, Antonio, Adélia (Dedé), Gustavo, Everardo e Da. Edla e netos pela passagem do querido Chamberlain Noé. Júlio SalomonProjeto Feijoada Gostaria de parabenizar a Sec. Munic. de Turismo pela iniciativa de trazer para Nova Friburgo o Projeto Feijoada Carioca, porém não podemos dizer que esta ideia de divulgar a Feijoada será prioneira pois, durante pelo menos dois anos, a Colônia Pan-Africana teve um de seus integrantes oferecendo a Feijoada do Serginho na Pça das Colônias todo final de semana que não havia atividade das outras Colônias. Que venha o Projeto Feijoada Carioca para somar às Casas que já divulgam a nossa cultura já existente aqui. Mais uma vez parabéns à Secretaria Municipal de Turismo. Ilma Santos CCAB Ysun-Okê/Pan-Africana 1987–2012Vendedores de sinalPrecisamos que algum órgão público comece com urgência a inibir a venda de balas, chicletes e outros tipos de práticas em sinais dignas de grandes centros, e totalmente prejudiciais tanto para a limpeza e segurança da cidade quanto para os oportunistas que colocam seus filhos menores para trabalhar, expondo-os a toda sorte de riscos. Temos que acordar enquanto é tempo. A permissividade é responsável por muitos males que encontramos na sociedade.Ednea Alves CostaTubulaçõesA pergunta que não quer calar... O que vai ser de nós toda vez que chover forte? Como se não bastasse o medo, agora temos que conviver com os bueiros jorrando água (água não... esgoto), aqui no bairro (talvez a cidade). Depois da obra da Águas de Nova Friburgo, a tubulação colocada não suporta o volume d’água e vira um chafariz. Falei com o encarregado da obra, e surpresa! Ele disse que para não acontecer isso, é preciso que a Prefeitura mude a tubulação da rua... enfim... se correr o bicho pega, se ficar o bicho come... Agora toda vez que chover forte, teremos que ficar em casa, para não pisar na água contaminada e depois torcer para a lama não secar e virar poeira contaminada... É, Friburgo... tá difícil!Karina Finker BelartUma triste verdadeLendo o VOZ DA SERRA deste sábado, deparei-me com uma declaração do presidente da OAB, uma instituição séria que acusa o poder público de ter falhado na região serrana. Tem toda razão do mundo, falhou tanto na prevenção quando na recuperação. Gostaria muito de uma parceria desta instituição com o Ministério Público, instituição igualmente confiável, para que estes gestores fossem severamente punidos e que nesta luta entrem também os vereadores recém-eleitos. Vemos o tempo passar e nossos gestores então insensíveis e indiferentes a tudo isto que nosso povo passou, foi um sofrimento terrível em que perderam tudo, perderam vidas e nem assim afetou a sensibilidade dos nossos governantes... De ações ou providências fossem tomadas com certeza esta consequência terrível da catástrofe teriam sido minimizada... Se ações corretivas tivessem sido tomadas o sofrimento teria sido menor, nosso povo não teria sofrido tanto... que se mostre o que deveria ter sido feito e não foi para punir severamente estes gestores, inclusive exigindo deles para que expliquem já que não fizeram nada onde foram aplicadas as verbas destinadas para este fim... e que se faça com que devolvam estas verbas... é o mínimo que podemos exigir. Que seja respeitada a memória dos que morreram e a dor dos que ficaram! Sr. Wadih Damous, não sei se o Sr. esteve em nossa cidade no dia e nos dias  após à catástrofe, mas saiba que foi uma desgraça, digo ao Sr. que tenho mais de mil fotos do que nos atingiu, se vê-las o Sr. na certa irá chorar, como eu chorei e choro até hoje, até hoje as fotos me comovem... se o Sr. ouvisse o que ouvi, choraria mais ainda, foram depoimentos estarrecedores de coisas que aconteceram com meu povo... uma descrição do dilúvio, foi apocalíptico... Um abraço, o Sr. tem  mais um admirador em Nova Friburgo! Conte comigo para o que precisar!Jorge Plácido Ornelas de SouzaNiterói tem jeitoOntem, terminou mais uma etapa da política em todo país. O segundo turno das eleições municipais definiu quem serão os prefeitos que, ao assumir em janeiro, começam (ou recomeçam, no caso dos reeleitos) a administrar 5.565 municípios. Mas engana-se quem acha que os “derrotados” nesta etapa saem de cena, deixam de ter importância e de influenciar a vida de todos nós. Isto não acontece porque eles, os “derrotados”, na maioria das vezes, possuem mandatos e sua votação os credencia disputar as eleições de 2014, portanto, em menos de dois anos. Como em Niterói, por exemplo, onde o deputado estadual Rodrigo Neves (PT) obteve 132.001 dos votos válidos contra 119.205 de seu adversário, o também deputado Felipe Peixoto (PDT). A pequena diferença de 5 % mostra que Felipe Peixoto tem feito um bom trabalho político e que há um expressivo reconhecimento pelo seu nome, podendo representar um direcionamento até voos mais altos, quem sabe, em direção a Brasília, onde poderia fazer, quem sabe, dobradinha com o colega de Alerj, Comte Bittencourt (PPS), responsável pela campanha vitoriosa de Felipe Peixoto que, mesmo carregando pesados ônus da atual administração e enfrentando os governos federal e estadual, saíram-se muito bem nas urnas, mostrando estar bem preparados para continuar representando Niterói e todo estado. Parabéns a Rodrigo, que logo após o final da apuração prometeu fazer voltar o orgulho do niteroiense, e a Felipe que ligou para o futuro prefeito desejando boa sorte na nova caminhada. E a Niterói, por contar com dois jovens pesos pesados para a renovação na política administrativa, há muito desgastada e mergulhada, literalmente, no mergulhão, no péssimo atendimento na saúde, no crack, na insegurança.  João DirennaDonos da ruaGostaria de adicionar um pequeno comentário à matéria e foto da pág. 9 da edição de hoje, 30 de outubro, que fala da intolerância ao (estacionamento) rapidinho. Irregularidade por irregularidade, exatamente em frente à sede do A Voz da Serra alguém, simplesmente, privatizou a calçada e trecho de rua adjacente. Na foto se pode ver, com total clareza, dois cavaletes e dois tocos ou tijolos demarcando o espaço privatizado. Na minha modesta opinião, são dois absurdos equivalentes e que devem ser combatidos com o mesmo rigor. Por que, então, a tolerância da Autran para com as práticas mais do que corriqueiras de se privatizar trechos de ruas e calçadas? O que os cidadãos que se julgam donos de trechos de ruas e calçadas  alegam para agir de tal maneira? Na esquina da rua Prof. Menezes Wanderley com Pref. José Eugênio Müller chegou-se ao cúmulo de se colocar uma placa de estacionamento proibido sem o timbre da prefeitura/Autran, ou seja, até a placa foi privatizada.E aí, onde ficamos nós, cidadãos que tentamos andar dentro das leis e das normas?Atenciosamente,Ricardo F. Mansur Sítio São LuizOs leitores que leem com frequência a Coluna “Leitores On-line” devem estar se perguntando: por que tantas reclamações direcionadas ao asfalto (ou a falta dele) em alguns trechos do Sítio São Luiz? Pois bem, vamos fazer justiça a quem é devido. Tenho acompanhado essas várias reclamações, e diga-se de passagem, todas tem razão de ser. Nosso colega que escreve com alguma frequência, Maycon B. de Almeida, tem feito veementemente pedidos aos secretários envolvidos no trabalho de asfaltamento das ruas do Cônego, particularmente na rua que dá acesso ao Sítio São Luiz e que realmente necessita de uma atenção, tamanhos são os buracos naquela via. A cada dia o tráfego fica mais perigoso. Na edição de nº 8.158, de 23 de outubro, o colega parabeniza o Secretário de Olaria, Cônego e Cascatinha, Rafael Guimarães Rodrigues, pela postura correta que sempre teve à frente da Secretaria. Sempre que foi possível fazer algo pelos bairros envolvidos, Rafael fez e todas as vezes que não era possível, por vários motivos que conhecemos, ele deu retorno aos moradores, esclarecendo os motivos e a real situação. Mais recentemente, na edição nº 8.162, de 27 a 29 de outubro, o nosso colega Carlos Pires também faz uma série de indagações a respeito do que está sendo feito ou sendo planejado fazer (e a urgência é evidente) nas citadas vias. De acordo com a resposta do Secretário Rafael, na edição nº 8.157, de 20 a 22 de outubro, “depende da Secretaria de Obras para ceder o material quanto o rolo compactador”. Ele ainda diz mais: “Sua equipe está à disposição para fazer o trabalho, mas, infelizmente, não tem autonomia sobre a usina de asfalto e nem sobre o rolo compactador.” Fica evidente, e está se tornando uma constante, não só no bairro do Cônego, como no Cordoeira, que já foi motivo de diversas reclamações feitas por mim aqui nessa coluna, o descaso da Secretaria de Obras para com as comunidades apontadas. O Secretário de Obras não tem feito e nem permitido que seus próprios colegas realizem seu trabalho da forma como deveriam. Lamentável. Faço “coro” com os colegas que escrevem para esta importante coluna, no sentido de solicitar que seja realizado o trabalho de recapeamento asfáltico (ou Operação Tapa-Buracos) na Estrada Mário Antônio Thurler, bem como em diversas vias do Cônego, de forma a evitar problemas maiores para aquela comunidade.Amanda Fagundes
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