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Leitores - 01/07//2014
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.
Colégio Maximilian Falck (1)
Acreditando na seriedade deste jornal, solicito a réplica às respostas aqui apresentadas em relação à minha denúncia realizada no dia 25/06, as quais vieram respondidas no dia 27/06/2014 em duas colunas, e parabenizo este Jornal pela sua responsabilidade social e pela ética profissional conduzindo os fatos que, principalmente no nosso município, vêm se perdendo a cada gestão pública municipal.
Resposta 1 - Em relação a resposta 1, tenho a dizer que o Colégio Maximilian Falck responde não somente a um processo na esfera do Ministério Público Estadual: tem mais ou menos 3 processos em andamento, também no Ministério Público Federal, Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde, Ministério Desenvolvimento Social e Tribunal de Contas do Estado, sem contar diretamente a Secretaria de Educação Municipal e a Prefeitura, que também têm os mesmos processos, além de outras Secretarias, que aqui não vem ao caso. Esta administração pública tem satisfeito a poucos. Talvez por fazer parte do grupo que aí está, quem tem cargo em comissão e seus subordinados e parentes com certeza vão defender a administração pública municipal. Não tem como não deixar de comparar, mas tenho que citar colégios no grande centro do Rio de Janeiro, com grandes populações de alunos que desenvolvem seu planejamento pedagógico e currículo escolar muito bem elaborado e cumprido, e que não existem processos e problemas administrativos na devida proporção que aqui existem, e problemas que aqui não consegue resolver. Falta habilidade administrativa pública e formação adequada para cumprir cargos de chefia.
Resposta 2 - Acreditando que existe esta pessoa e não somente foi colocado um nome fictício através dos seus interessados em que continue do jeito que está a educação pública municipal em Nova Friburgo, replico a resposta à Sra. Maria de Fátima Silveira, que no mínimo não tem visão de administração pública ou então se contenta com muito pouco na esfera da educação pública no Brasil e em seu município. Conforme afirmei na minha denúncia ao jornal A Voz da Serra, tenho testemunhas e fotos que servirão no momento propício junto a mais um processo no Ministério Público para apurar mais esta demanda. A Sra. alega que: "Na entrada dos alunos o portão sempre fica aberto, é claro” Isso é o correto? Bem, vamos lá. Continuando, a Sra diz: "mas sempre tem um funcionário por perto”. Ora, o funcionário (que não existe, pois não tem inspetor de alunos, geralmente é deslocado um professor). Por perto de onde? Por que eu não vejo, só se está invisível. E acrescentando, os alunos inclusive vão tomar café e voltam para o lado de fora para sentar no muro em frente ao portão, que está e continua aberto até às 7:30h. Ou seja, de 7:10h até 7:30h o portão fica aberto, sim, sem ninguém tomando conta, a não ser que os alunos tomem conta para a Direção, pois uma vez uma aluna adolescente veio abrir o portão para mim no horário da tarde. Sou mentiroso no que diz respeito à falta de funcionários no colégio? Procure se informar melhor. O quadro de funcionários do colégio está sem inspetor de alunos, auxiliar de serviços gerais, coordenador pedagógico, inspetor pedagógico e outros. Atenciosamente,
Manoel Bernardo
Colégio Maximilian Falck (2)
Em resposta ao texto publicado por este veículo de comunicação, no dia 25 de junho de 2014, assinado pelo responsável Senhor Manoel Bernardo, vimos esclarecer que somos professores desta Unidade Escolar e enfatizar que nosso trabalho é realizado em equipe. Portanto, como equipe, ressaltamos que esta escola é comprometida com os alunos, famílias e comunidade. Nosso trabalho é de dedicação e profissionalismo e isso só é possível porque temos uma estrutura privilegada: corpo docente, equipe gestora e pedagógica e educacional completa e qualificada.
Os alunos da Escola Municipal Maximilian Falck não são tratados como números. São referências e identificados enquanto pessoas em suas particularidades. Conhecemos todos os responsáveis dos alunos.
A merenda escolar é servida de acordo com orientação das nutricionistas da SME e agrada muito, haja vista a quantidade de refeições e lanches servidos, diariamente, com pedidos de "repeteco” por parte dos alunos.
Além disso, temos profissionais exclusivos para a Sala de Leitura e Projeto Mais Educação. A carência da escola é apenas em relação a inspetores de alunos e auxiliar de serviços gerais, pois temos apenas um profissional para limpeza da unidade escolar e que se desdobra para mantê-la limpa.
Acreditamos que nosso trabalho é de excelência, pois valorizamos e defendemos nossa escola porque temos consciência do trabalho que realizamos. Como seres humanos também erramos, mas estamos abertos ao diálogo e sugestões para nos aperfeiçoarmos cada vez mais. Atenciosamente,
Funcionários da Escola M.Maximilian Falck
Maquiagem
Concordo plenamente com o leitor Maycon B. Almeida. Eu que trabalho nas imediações da Praça do Suspiro e acompanho a situação daquele local fiquei impressionado com a agilidade da Prefeitura: podaram e limparam árvores, pintaram o meio-fio, limparam (acreditem!) todo aquele entulho ao redor, replantaram a grama (por cima da terra seca, é verdade) e sumiram com os moradores de rua. Não é espantoso? Deus nos ajude. Que o governador venha a todos os bairros da cidade, talvez assim os eleitores vejam alguma obra ser feita, mesmo que seja pura maquiagem. Acordemos, povo friburguense, 5 de outubro está aí, é a nossa oportunidade de dar o troco e dizer chega!
Nelson de Santana
Mortes no trânsito
Quarenta mil brasileiros morrem por ano em acidentes de trânsito, em sua maioria banais, consequência da absoluta incompetência para manipular esta máquina de sonhos que é o automóvel. Na incompetência está incluída a imprudência, sua irmã, que traz a garrafa de bebida embaixo do braço. A incompetência tem ainda nuances de má formação, de desconhecimento básico de que está se deslocando a 100 km/h em uma massa de aço de 1 tonelada. É uma bala de canhão. Das grandes. A incompetência gera também distorções em películas de vidros que reduzem a acuidade visual, faróis de todas as cores e intensidades, suspensões elevadas na traseira dos caminhões, etc. O ridículo não é coibido pelas leis que estão estabelecidas. Elas existem e não são aplicadas. Nem as autoridades de trânsito as conhecem. Iniciativas pontuais como a Lei Seca, o capacete e o cinto são todas pautas na repressão. Seria natural que um povo educado ouvisse a voz da educação antes de ter que pagar a multa. Mas não é. A educação também é uma piada de mau gosto, que condenou gerações à ignorância e aos pop ups culturais como funks e pagodes. O lixo faz parte da nação e para ele vão os corpos dos mortos no trânsito. Para o lixo e para a conta das autoridades, que não conseguem exigir o mínimo para habilitar alguém à direção.
Francisco Santos
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"O problema é que o bairro São Geraldo é escondido, obras ali não aparecem.” (Ricardo Posenatto, sobre a matéria "São Geraldo à espera de milagres”, edição de 27/06/14)
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