Colunas
Leitores - 01/05/2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Tragédia anunciada
Gostaria de chamar a atenção da Concessionária Rota 116 sobre o perigo iminente que esta presente na rodovia RJ-116, ali na Ponte da Saudade, no km 78, onde existe um desnível na pista de mais de 20 cm. É uma estrada estreita, perigosa, com muito tráfego. Só não aconteceu neste local um acidente de grandes proporções porque existe um pardal eletrônico que permite uma velocidade máxima de 50km/h. Já vi sondagem do solo feita no local, só que a sondagem terminou há bastante tempo e nada foi feito. A única coisa que foi feita no local foi escreverem na pista de rolamento, no asfalto, solicitando que se reduza a velocidade; inócuo, porque já existe neste local, como já disse, um limitador de velocidade. Acho que já é tempo de se tomar providências, antes que seja tarde, afinal, pagamos um pedágio muito caro, em quatro praças de pedágio, nos dois sentidos.
Só não entendo por que o Denit (é isto mesmo?), órgão do Ministério dos Transportes, a quem cabe conceder estas concessões, não as fiscaliza. Por isto nada é levado a sério, enquanto isso ficamos reféns do descaso e do abandono... Com a palavra a concessionária.
Jorge plácido Ornelas de Souza
Trânsito
Como morador do distrito de Conselheiro Paulino, sofro com esse trânsito intenso e, às vezes, com a dificuldade de levar até 1 hora (ou mais!) para conseguir chegar ao Centro. Também tenho acompanhado a limpeza das margens do Rio Bengalas e é onde deixo uma sugestão: que se aproveite essas margens para construção de uma ciclovia. Será de muita valia para melhorar a mobilidade urbana, além disso, contribuirá para uma melhor imagem de nossa cidade. Com a construção de uma ciclovia e sua devida manutenção, as margens do Rio Bengalas ficarão mais limpas, não crescerá tanto mato e evitará que as pessoas estacionem carros e joguem lixo, melhorando em muito no aspecto de nosso distrito. Com a facilidade de uma ciclovia, muitas pessoas abrirão mão do uso do carro, contribuindo para melhoria do trânsito, diminuição da poluição, além de ser uma prática muito mais saudável do que o estresse do trânsito. Sinceramente, acredito que não seja algo tão complexo de se realizar. Basta querer aplicar de forma correta o dinheiro público.
Elisson Ribeiro Alves
Promessas
Fiquei feliz e ao mesmo tempo muito indignado com a noticia “Reajuste na Saúde” na coluna do Giuseppe Massimo no dia 26/04/2012. Feliz porque os enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e fisioterapeutas terão aumento de salários. Parabéns, afinal, eles merecem. Minha indignação fica por conta do esquecimento dos demais funcionários, como pessoal que trabalha na Manutenção, Limpeza, Auxiliar Administrativos; esses só recebem o salário mínimo e por muitas vezes engolem sapos dos cargos comissionados que os comandam. Até quando ficaremos ouvindo promessas sobre o plano de cargos e salários?
Fabiano Lessa Chaves
Greve
Li na Coluna de Giuseppe Massimo que os cobradores e motoristas devem deflagrar uma greve. A Prefeitura adotou uma postura correta quando não acatou o pedido de aumento da tarifa de ônibus na cidade, diante da atual situação que passamos. Porém a Faol não conseguiu negociar com os colaboradores, o que põe em dúvida tal negociação. Não seria esta uma forma de pressionar a Prefeitura e a população para que tal reajuste na tarifa aconteça? Esta tarifa ainda é uma das mais altas do país, levando-se em consideração o número de habitantes e a distância percorrida pelos coletivos. Friburguenses, estejam atentos!
Filipe Gonçalves
Trânsito em Nova Friburgo
Lendo a matéria do Jornal A Voz da Serra, do dia 26-04-2012, onde o presidente do Sincomércio e CDL encaminhou um ofício solicitando o limite do trafego dos caminhões pesados no perímetro urbano da cidade ao prefeito Sérgio Xavier, gostaria em primeiro lugar de salientar que nas chuvas de janeiro, quando a ponte de Bom Jardim caiu e os caminhões pararam de circular por Friburgo, o trânsito continuou com os mesmos problemas, ou seja, não melhorou em nada e não havia caminhões circulando pela cidade. Além do mais, há uma promessa antiga da desativação da Rodoviária Urbana que atrapalha e muito o trânsito, pois os ônibus aguardam para entrarem nela em fila dupla, também os vários sinais que há entre o centro da cidade e Conselheiro Paulino e agora para melhorar vão colocar um sinal na rotatória, só em Friburgo que uma rotatória para! Por que não pensam em passarelas? Nas Avenidas Expressas!
Maycon B. de Almeida
Sobre a sustentabilidade da cidade
A cidade sustentável é aquela que consegue se sustentar e aos seus futuros habitantes. É aquela que tem uma estratégia de políticas públicas socioambientais. É aquela que foca um objetivo e empreende todos os esforços para realizá-lo. É aquela que resgata ou cria sua própria identidade. E, por fim, é aquela que tem como pano de fundo a conservação do seu meio ambiente, de modo a garantir a viabilidade de todos aqueles projetos. Considerando isso, não consigo encaixar nossa cidade dentro do modelo de uma cidade sustentável. Este ano será realizado na capital a Rio+20, uma conferência sobre meio ambiente em que se discutirão as promessas sobre desenvolvimento sustentável realizadas durante a Eco92. Este ano também é ano de eleições municipais. Será que a temática das cidades sustentáveis poderia entrar na pauta dos candidatos? Pelo menos, a cidade já tem sua própria Agenda 21 Local com mais de duzentas proposições formuladas pela sociedade civil organizada e pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, depois de vários estudos técnicos. Agora—cá pra nós—, será possível que algum candidato ao executivo municipal encampe alguma daquelas formulações na campanha e mostre como pretende viabilizá-las? Realmente, esperar a campanha eleitoral para fazer as mesmas promessas é pensar que a sociedade ainda “dorme no ponto”. Chega de se defender a melhora da educação, da saúde e do emprego. O momento é de se discutir como cada candidato pretende fazer e o mínimo possível que pode ser feito. Até as pedras já sabem que não dá para fazer tudo que se promete. Agora é hora de se definir qual o futuro de Nova Friburgo e qual a identidade da cidade. Como tornar Nova Friburgo uma cidade sustentável para os próximos dez anos?
Eduardo Serrão
Agradecemos
Queremos agradecer ao senhor Oséas, administrador do bairro Maria Teresa, pela gentileza em atender a E.M. Pastor Schlupp sempre quando solicitado a fazer algum reparo nas dependências da mesma. Tendo em vista que em uma escola são muitos os reparos a serem realizados como capina, parte elétrica, hidráulica, entre outros, Seu Oséas, como amigo da escola, está sempre pronto a nos atender, mesmo com apenas um ajudante. Sendo assim, gostaríamos de agradecê-lo e também a seu Jorge Camelo pela parceria com a nossa escola, pela dedicação e carinho aos nossos alunos.
Equipe da E.M. Pastor Schlupp
Águas de Nova Friburgo esclarece (Resposta à carta do Sr. Roberto Martins publicada em 26 de abril de 2012)
Águas de Nova Friburgo esclarece que a tarifa referencial de água e esgoto praticada em Nova Friburgo, que corresponde a R$ 1,83/m³, está estritamente prevista no contrato e é inferior à média nacional, que hoje está em torno de R$ 2,00/m³. Comparando-se o valor da tarifa residencial de água praticada em Nova Friburgo com outros municípios que possuem o mesmo compromisso em relação ao tratamento de esgoto, a tarifa da Águas de Nova Friburgo é a menor de todas, ou seja, se compararmos o valor cobrado em Nova Friburgo com os municípios de Cachoeira do Itapemirim, Limeira, Petrópolis, Cabo Frio, Búzios, São Pedro da Aldeia, Arauama, Saquarema, Paranaguá, Niterói e Campos, só para citar alguns exemplos, aqui paga-se menos. Se compararmos a tarifa da Águas de Nova Friburgo com a tabela da Concessionária Estadual para o interior do estado, observaremos que, como a conta mínima para o interior do estado é calculada em cima de 15 m³ e não 10 m³, como ocorre em nossa cidade, mesmo com um investimento anual médio de 20 milhões de reais, a conta mínima em Nova Friburgo é 33% menor do que a praticada nas cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro onde há operação de água e esgoto. Quanto à cobrança pelo tratamento do esgoto, esta só incide sobre os clientes que têm o serviço efetivamente prestado. Por fim, esclarecemos que, antes da água tratada chegar aos domicílios, ela passa por um longo e complexo processo que consiste em captação, tratamento, adução e distribuição, sem mencionar a manutenção do funcionamento de todo este sistema. Tudo isto tem custo elevado, donde se conclui que água tratada não é oferecida de graça pela natureza.
Maria Goretti Saturnino Braga
Assessora de Comunicação
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