Leitores - 01/03/2013

sexta-feira, 01 de março de 2013
1001 atrapalhadasHá muito tempo vem me trazendo grande constrangimento o fato de a Auto Viação 1001 permitir que seus ônibus de grande porte trafeguem na Estrada Serramar (RJ-142), entre Lumiar  e Casimiro de Abreu, ocasionando grande perigo, pois esta rodovia oferece já nas condições normais de tráfego grande perigo, pois é sinuosa, estreita e bastante íngreme, não entendo como a Polícia Rodoviária não implica, não proíbe que tais ônibus trafeguem por ela, é uma tragédia anunciada, pode acontecer a qualquer momento um acidente de consequências desastrosas, ninguém fala nada, não proíbem nada, tudo corre à revelia, estão brincando com vidas humanas, o que é mais revoltante que até à noite estes ônibus trafegam pela rodovia... A quem podemos apelar?    Para ilustrar este comentário, este apelo, faço questão que publiquem duas fotos tiradas no início da estrada em Casimiro de Abreu e também em Mury. São placas que informam que é proibido trafegar por esta estrada, caminhões e ônibus, além do mais, aquela ponte da divisa de Nova Friburgo e Casimiro de Abreu tem sua tonelagem máxima permitida para 16 toneladas!Jorge Plácido Ornelas de SouzaÉ pra complicar!R$ 2.90. Na propaganda do candidato (hoje prefeito) constava o seguinte projeto para os transportes: “Em Nova Friburgo o preço da tarifa não é justo. O preço da passagem nada mais é do que o custo total da empresa dividido pelo número de pagantes. Quanto menos pagantes mais cara é a passagem. Quanto mais cara a passagem menos pagante. É um círculo vicioso. Vamos interromper este círculo criando o Fundo de Compensação Tarifária. Este fundo terá recursos dos Governos municipal e estadual para cobrir parte dos custos da passagem e tornar o seu preço mais barato para o usuário. Com a passagem mais barata mais pessoas andarão de ônibus contribuindo para baratear ainda mais a passagem e desafogar nosso trânsito com menos carros nas ruas. É pra resolver”. Agora o prefeito deixa a pé o tal Fundo e aumenta o preço da passagem, estimulando ainda mais o circulo vicioso: Com a passagem mais cara menos pessoas andarão de ônibus contribuindo para encarecer ainda mais a passagem e afogar nosso trânsito com mais carros nas ruas. É pra complicar!Ricardo PosenattoPepinos e abacaxisOs pepinos e abacaxis que o senhor prefeito está indagando como resolver dão a entender que o “bolso” da prefeitura não está preparado para tais “investimentos”, porém quando falamos em reajustes para o povo arcar parece muito fácil de resolver, mesmo porque o dinheiro sai do cidadão que precisa andar de ônibus. Ou seja, da população pode, mas o da prefeitura não. Entendem?GláuciaFechamento da ponteComo motorista achei ótimo o fechamento da ponte em frente ao colégio Espaço Livre. A avenida, praticamente, parava pois em uma pista eram os papais indo deixar seus rebentos no colégio e na outra eram os motoristas que desejavam pegar a Dante Laginestra ou retornar. Muito boa a medida!Angela PaesVereadoresNão entendo a intenção de vereadores que teimam em criticar o aumento das passagens de ônibus, acho uma tremenda demagogia, talvez nem seja a intenção deles, apenas tomam esta atitude por oportunismo, é público e notório que o município herdou de governos anteriores dívidas enormes pelo município não ter atendido algumas reivindicações de empresas, acho que inclusive a Faol, que ganharam na Justiça os direitos negados pelo poder público, inclusive, salvo engano, de ex-prefeitos que apoiaram estes vereadores que ora contestam este aumento da passagem de ônibus. Vereadores, ninguém quer aumento, ninguém deseja aumento de passagens, ninguém mesmo, pois dói muito no bolso, mas qualquer pessoa de bom senso há de convir que este aumento é necessário, afinal, são dois anos sem aumento e neste dois anos tudo aumentou, todos sofremos com isso, infelizmente, é um mal necessário, afinal, a empresa tem que sobreviver. Vereadores, procurem ver a necessidades mais simples do povo, coisas que possam ser atendidas pelo poder público, é pra isso que foram eleitos e, infelizmente, reeleitos, para lutarem pelo básico, por ruas calçadas, pelo conforto e segurança deste povo que o elegeu, existem situações de grande risco na cidade que poderiam ser questionada por vocês, bastando para isso que saiam pela cidade e conversem com seus eleitores com faziam antes de serem eleitos... Querem um exemplo básico? Peçam para que sejam construídos acostamentos, calçadas, às margens da estrada Friburgo-Amparo, nas imediações da Chácara do Paraíso. Aquilo ali é um perigo, peçam que se faça o mesmo para o Parque D. João VI e Varginha, que convivem com o mesmo perigo... Atuem junto aos governos, a Rota-116, para que se faça obstáculos, tipo quebra-molas no acostamento da rodovia RJ-116 em toda extensão da Avenida Roberto Silveira, para evitar que trafeguem ou ultrapassem pelo acostamento, o que já causou muitos acidentes, inclusive com mortes... Existem um infinidade de coisas simples e banais que poderia ser pedido por vocês desde que passassem a conviver com os problemas que assolam nosso povo... Trabalhem com seriedade, com afinco, fiscalizando para que o poder público não faça mais aberrações como foi aquele contrato com a Niticop que ocasionou um prejuízo enorme para os cofres públicos, cofres abastecidos com nosso dinheiro, dinheiro do eleitor, do contribuinte, o mesmo dinheiro que paga o salário de vocês, que acho não deveriam ter nem salário, para que muitos não fizessem o que fazem, tem como emprego a função de vereador... E mais uma coisa, acho que todo vereador eleito tinha que por obrigação conhecer a Lei Orgânica do Município, conhecer a fundo o Código de Posturas, até para que não ouvíssemos em plenário tanta besteira, para que não se exigisse nada que fosse  contrário ou contrariasse estas leis. Acordem!Jorge Plácido Ornelas de SouzaQuestão culturalSobre a “questão cultural” a qual se referia a coluna do Massimo no jornal de hoje [ontem, 28/02/13], acho que ele poderia acrescentar o Planetário de Nova Friburgo, na Via Expressa, ainda aguardando atenção das autoridades turísticas e culturais de nossa cidade. Prof. Reinaldo, diretor do Canf/PlanetárioDepósito a céu abertoA Rua Vicente Sobrinho, em Olaria, está servindo de depósito a céu aberto para carros de uma oficina próxima que precisam de conserto. É quase impossível transitar nessa rua na altura dos números 224 ao 260. São carros parados dos dois lados da rua, alguns com mato crescendo em volta dos pneus. Os motoristas precisam fazer malabarismos para não arranharem os próprios veículos. Tempos atrás a mesma oficina mantinha vários veículos sem condição nenhuma de uso na Rua Ary Parreiras. Esses carros foram retirados depois de várias reclamações. Agora resolveram usar a Vicente Sobrinho para seu depósito de consertos. A rua fica feia, intransitável, perigosa, parecendo um depósito. Cadê a fiscalização?MariaAdeus, papa!  (Adeus, 14° e 15°)O Papa deixou o Vaticano. Continuam abertas as portas para todo tipo de especulações. Verdade, mesmo, só quando as revelações de Fátima forem divulgadas ao mundo. Sem retoques. Existem coisas que seitas e religiões guardam a sete chaves, mas está cristalino que a saída de Bento XVI foi por pressões dentro do próprio Vaticano que deviam considerá-lo “insosso” demais para o paladar de muita gente. Esta é a explicação mais plausível, pois pode-se apostar que ele não está com a saúde mais abalada que qualquer outra pessoa de 85 anos. Agora é esperar o ritual do conclave, das fumaças e do anúncio do nome do novo Papa que para São Malaquias será o último antes do Julgamento Final, quando Deus separará os bons dos maus. E por falar em fim do mundo, no Brasil, mais especificamente, em Brasília, ele deve estar próximo. Deputados federais e senadores, os da banda boa e os mais espertos (ano que vem tem eleições, pão e circo para a petizada) aprovaram o fim do 14° e 15° salários. Com ou sem Malaquias, Nostradamus e Maias, pelo menos trará uma economia para os cofres públicos. Se vai reverter para o público, aí já é outro mistério ao nível da Santa Sé.João DirennaQuissamã - RJAo vereador MafortMeu caro senhor, gostaria de pedir desculpas por me referir ao Sr. como se não soubesse se expressar, foi um erro de minha parte, ainda mais agora sabedor agora, que o Sr. é de origem humilde como também sou, não é que o Sr. não saiba se expressar, é que pessoas humildes como nós somos têm dificuldade de se expressar quando nos deparamos usando terno e gravata e temos que discursar em plenário, a timidez toma conta de nós, mas não se preocupe, isto não fará com que seja um mal vereador, mas também não será um bom vereador cortando árvores, portanto, me desculpe mais uma vez, como o Sr. também não nego minhas origens. Não pretendia respondê-lo, afinal, não quero começar uma guerra de palavras, mas me senti ofendido, pelos adjetivos que sua assessoria atribuiu a mim, não entendi mesmo expressões como “devido a uma natural e compreensível falta de informação, a sua missiva está repleta de equívocos”... tenho certeza que não! Vejamos:1 - Um vereador existe para atender a uma comunidade, não apenas alguns moradores, a não ser que esta reivindicação atenda a toda comunidade. Quanto a autorização de corte que os Srs. tinham, não as questiono, o que questiono é que nem sempre o que é legal é justo, e às vezes o coração tem que falar no lugar da razão.2 - Não concordo com a afirmação de vocês de que aquelas árvores tinham idade avançadas e que tinham um DAP de oitenta centímetros, vocês cortaram em torno de vinte árvores, destas em torno de dezenove oscilavam entre 23 e 63 cm, convenhamos que árvores com estes diâmetros não poderiam ter uma altura de vinte metros e muito menos serem centenárias, basta que comparem o aspecto físico destas árvores com os eucaliptos da Praça Getúlio Vargas, estas sim têm o DAP de oitenta ou mais centímetros, são centenárias e tem mais de vinte metros, façam uma comparação destas árvores com a que vocês cortaram, dentre as vinte que cortaram somente uma tinha o DAP acima de oitenta centímetros, uma... e mais ainda, a única que realmente estava bem próxima ao rio, com suas raízes à mostra, vocês não a cortaram, aquela que fica ao lado da ponte, bem alta e bem grossa, não a cortaram, por quê?Agora dói muito no coração da gente chegar naquele local e ver a matança, parecem vinte seres humanos, com a barriga cortada e com as vísceras de fora, é muito triste, vereador, é muito triste, não importa os laudos, nenhum deles irão me provar que aquelas árvores ofereciam riscos ou eram ameaça, lembro-me de quando reclamei com o BPMF o corte de uma araucária, saudável, que não oferecia riscos, quando a polícia chegou no local, o corte fora autorizado... o policial apenas me disse... depois da catástrofe estão autorizando qualquer corte, basta pedir, depois de uma dessas, o que falar?Gostaria muito mesmo que ao responderem um cidadão, que meçam suas palavras, tenham mais respeito com o contribuinte e o tratem como aquele que o  elegeu, para quem vocês trabalham, fica muito feio  pra vocês, sabe, vereador, sou de opinião que o vereador não deveria receber nem salário, salário pago por nós, assim funcionaria como um filtro e entrariam para a política somente aqueles que queriam trabalhar pela cidade e não teriam como o vereador tem trabalho remunerado, tendo esta função como emprego, acho que não é o seu caso.Só me propus a responder sua assessoria, por fui tratado como mal informado e mentiroso, quanto ao Sr. não ter vergonha de sua origem, eu também não tenho da minha, ai de nós se tivéssemos, seria muita ingratidão. Só espero quando responderem aos cidadãos tenham mais cuidado, para não o ofenderem... No mais, um grande abraço e já que o Sr. é um homem humilde e bom, sabe com certeza o valor de uma árvore, procure tratá-las bem, porque da forma como entendi a sua resposta, senti que todas as árvores ribeirinhas devem ser cortadas, abatidas!Para ilustrar esta minha indignação, durante a minha carta me referi a uma única árvore dentre as vinte que não foi cortada, envio uma foto, à esquerda da foto, dois troncos que pertenciam a duas árvores que foram cortadas, à direita o tronco da árvore que permanece de pé, ela é imensa, bastante alta, está bem na beira do rio, na foto seguinte ilustro as raízes desta árvore... e ela não foi cortada! Por quê?... Está dentro dos parâmetros que usaram para que as outras fossem cortadas! Estranho! Jorge Plácido Ornelas de Souza
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