Colunas
Cônego e Cascatinha
sábado, 31 de julho de 2010
Assim como eu, vários moradores da localidade do Cônego e Cascatinha ficamos sabedores de que o chefe do Executivo Municipal, o sr. Heródoto Banto de Mello, pretende construir em nosso bairro mais um conjunto habitacional para a população de baixa renda. Não somos contra as pessoas realizarem os seus sonhos, principalmente o da casa própria. No entanto, o citado chefe do executivo municipal sequer consultou a população local e sequer vem se preocupando com a futura superpopulação do bairro e seus consequentes impactos, sejam eles ambientais, populacionais ou de trânsito. Folgo em dizer que todos nós moradores somos contra a construção desse novo conjunto habitacional, haja vista que os trabalhadores precisam de casas que sejam próximas aos seus locais de trabalho, no caso de nossa cidade, das fábricas e confecções. Nos preocupamos, uma vez que já existe em nosso bairro um conjunto habitacional nos moldes que esse ‘senhor’ esta tentando implementar em nossa localidade. O que nos preocupa é que o número de assaltos, furtos e outros delitos, principalmente o tráfico de drogas, cresceu assustadoramente em nosso bairro após a construção desse primeiro conjunto habitacional, sendo coincidência ou não, não gostaríamos de ver esse número de delitos crescer ainda mais em nosso bairro. Acreditamos que o papel da imprensa, principalmente a local, é importantíssimo nesses casos, ou seja, dar publicidade a esses devaneios que vêm ocorrendo em nosso município por conta de uma administração desastrosa.
Paulo Sergio da Silva
Protesto
Nós, moradores e proprietários de casas das ruas Helion Samarão Alves da Costa e Germano Sinval Faria, no bairro do Cascatinha (ponto de referência, antigo Hotel Interpass), queremos registrar nosso protesto pelo alto valor de IPTU que pagamos e apesar disso nossas ruas não serem calçadas. Com frequência alguns dos moradores se cotizam para consertar o caminho de lajotas existente (que foi feito por nós moradores), mas as laterais deste caminho estão em processo de erosão por falta de canalização das águas pluviais, em alguns trechos só permitindo a passagem de um veículo por vez. Novas casas estão sendo construídas no local, o que fará o trânsito de carros aumentar e por consequência aumentar o desgaste do caminho de pedras.
Solicitamos a atenção desta Prefeitura e o calçamento das ruas citadas, visto pagarmos nossas obrigações e nossos impostos há muitos anos (sem qualquer retorno no local) e ainda termos que consertar nossas ruas, sob o risco de ficarmos ilhados.
Gratos,
Ana Célia (9907-6703)
General Osório
A Rua General Osório não é uma via de passagem de tráfego! Transformá-la em via de escoamento de um trânsito que não é seu é desconhecer os princípios básicos que regem o trânsito em uma cidade. Priorizar o carro é desrespeitar o pedestre.
A Rua General Osório tem oito escolas e é acesso a duas universidades públicas. Pelo menos três mil crianças e alunos em idade de creche até o ensino superior circulam de segunda a sábado por ela. Cinco restaurantes, dois hospitais, um centro médico, oito clínicas, farmácias, bares, mercados e cerca de mil apartamentos em vinte e cinco prédios residenciais estão instalados ao longo dos seus mil metros.
As pessoas que circulam pela General Osório não estão de passagem! Elas estão utilizando um dos serviços lá existentes ou estão se dirigindo para suas residências na própria rua.
Inverter o sentido do trânsito, recebendo como somatório o tráfego que está só de passagem, implica em riscos de acidentes e atropelamentos que, seguramente, o poder público não quer que aconteçam.
Transferir para a Rua General Osório um trânsito que não é dela parece ser a solução mais cômoda, mas, seguramente, não a mais inteligente. A solução para o trânsito de Nova Friburgo não pode ser tão simplista.
Moradores e comerciantes não foram ouvidos. Mas quem se importa?
A solução para o trânsito passa pela construção de novas vias que retirem o tráfego do centro da cidade. Passa pela construção urgente de ciclovias, que privilegiam o transporte saudável e diminuem o número de carros em circulação. Passa pela construção de recuos nos pontos dos ônibus, de forma que não obstruam o fluxo de tráfego enquanto embarcam ou desembarcam passageiros. Passa pela fiscalização dos ônibus intermunicipais que circulam impunemente parando onde bem entendem, não respeitando pontos específicos para tal transporte. Passa pelo aumento imediato do número de agentes de trânsito que possam atuar de modo efetivo e não paliativo. Passa por várias alternativas, que não podem ter sempre como resposta a falta de recursos humanos ou materiais ou o ‘estamos estudando’. Passa pelo parar de falar em trem ou aeroporto. Passa pelo parar de falar que viu em tal cidade tal sistema e que vamos analisar a sua implantação para não sei quando.
A solução para o trânsito de Nova Friburgo não passa pela Rua General Osório!
Francisco Matela
Senai
Bom dia! Achei interessante esta reportagem sobre o Senai, porém, como participei de um curso há 14 anos no Senai e, no ano passado, também realizei outro, gostaria de expressar uma observação: é uma vergonha entrar hoje na instituição e ver que os maquinários estão totalmente desgastados. Para se ter uma ideia, nenhuma furadeira de bancada prende um mandril, só um pequeno exemplo, nada de investimento no setor, somente uma busca desenfreada por novos alunos, que geram recursos financeiros, mais nada, somente isso. Com certeza me decepcionei com o mesmo, espero que um dia algum setor da mídia se importe com isso, obrigado.
Flavio
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