Cadê as ambulâncias?

terça-feira, 31 de agosto de 2010
Na noite de 25/07/10 precisei de ambulância para socorrer minha mãe, com suspeita de ataque cardíaco (cianótica e desorientada), caída no chão da cozinha de sua casa. O 192 informou que não tinha disponível, o Hospital Raul Sertã não atendia ao telefone e só consegui no Day Hospital, ambulância paga, mesmo assim por muito sorte. A Unimed NF informou que não pega paciente em casa, nem pagando. O que está acontecendo em Nova Friburgo? Eu soube que tinha alguém que implantou um serviço particular de ambulâncias na cidade, mas que teve de encerrar as atividades pois foi ameaçado pelo cartel do setor. Ora, não atendem e não deixam os outros atenderem? Alô políticos, só preocurados com o próprio umbigo: Isso é uma vergonha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Vou me lembrar do sufôco que minha mãe passou na hora de votar nessas eleições!!!!!!!!!!!!!! E olha que temos vários candidatos médicos... Silvia Liborio Giuseppe Massimo 1 Como cidadão amante desta cidade estou vendo um absurdo acontecer e ninguém agir: Gostaria de informar que a Rua General Osório está servindo de atalho para as carretas articuladas Del Pozo. Um verdadeiro absurdo, já que elas deveriam rodar na RJ-116, inclusive a concessionária recebe uma boa quantia desta empresa para realizar a manutenção asfáltica da rodovia, mas agora elas estão destruindo as nossas ruas, com suas galeria e calçamentos antigos. Por favor alguém tem que tomar uma providência. Um abraço e parabéns pela coluna , Antonio Baptista Giusepe Massimo 2 Só para reforçar a materia Lucros e Perdas de seu ultimo caderno, não só os bancos causam problemas ao longo da Av. Gov. Roberto Silveira, muito antes de existir estes bancos, ao longo da avenida inúmeros carros tomam conta do acostamento da avenida, clientes e funcionarios de todas as empresas comerciais lá estabelecidas, e inclusive vendedores de carros que acham que o acostamento é deles. Esta bola de neve, como diz o autor, já existe há alguns anos, a AUTRAN não combate isso será por quê? De acordo com o CTB, no artigo 542-8, estacionar o veículo na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das vias dotadas de acostamento: multa, remoção do veículo, 7 pontos, gravíssimo, e competência do municipio. Então, conclusão, não só os bancos se enquadram em lucros e perdas, mas o comércio em geral existente nesta avenida. Saudações Alan Marqui Cônego e Cascatinha Prezados, Respeitosamente e por acreditar que a imprensa possui um importantíssimo papel em nossa sociedade e, também, por crer no debate de questões, sejam elas quais forem, é que me permito encaminhar este texto ao Jornal. Não tenho a intenção de polemizar e primando pelo bom diálogo, respeitando integralmente a opinião do leitor senhor Paulo Sergio da Silva, exporei alguns pontos acerca do tema abordado por ele nesta coluna. Importante é frisar que estamos diante de uma administração municipal um tanto polêmica em determinados aspectos. Entretanto, devemos sempre buscar o belo de forma sábia e forte. Assim, tendo como ponto de reflexão o texto com título “CÔNEGO E CASCATINHA” enviado pelo leitor identificado acima, sobre a possível instalação de um Conjunto Habitacional para População de Baixa Renda nos Bairros Cascatinha e Cônego, sinceramente, entendo que deva ser ponderada com muito cuidado a instalação desses conjuntos sim, mas não pelos motivos trazidos por ele. Explico meu posicionamento. É bem verdade que haverá impacto no trânsito, já tão tumultuado, haverá impactos ambientais e populacionais, da mesma forma como já é realidade em nosso município, estes causam transtornos e geram problemas. Situações que devem ser previstas pelo poder público responsável. Assim sendo, por este ponto de vista, sim, deveria ser impedida a construção, mas agora, no que se refere à proximidade dos trabalhadores de seus locais de trabalho, devemos considerar os que exercem suas atividades em confecções no bairro de Olaria, muito próximo aos citados acima, há muitas empresas deste ramo, logicamente, empregando muitas pessoas, bem como no comércio. Devemos considerar, igualmente, os que exercem as funções de trabalhadores domésticos, sendo que esses dois bairros abordados pelo nobre leitor, polo considerável de empregadores deste tipo de mão de obra, por possuir muitas casas de veraneio e, também, por possuir uma população de classe média alta. Outro ponto que não concordo é o fato de atribuir aos moradores deste tipo de conjunto habitacional a responsabilidade pelo aumento de furtos, roubos, outros delitos e, principalmente, o tráfico de entorpecentes. Não podemos ignorar que historicamente essas variantes da violência urbana aumentaram, mas não só onde há conjuntos habitacionais de baixa renda. É verdade que estatisticamente em locais de população menos abastada ocorra mais delitos, mas também, é verdade que nesses locais o poder público ficou muito tempo ausente, então, quando um poder se anula, outro ocupa seu espaço. Desta feita, concluindo, entendo que deva sim ser respeitada a vocação dos bairros Cônego e Cascatinha, mas deverá ser também considerada a fundamentação coerente para a análise desta questão. Creio que a população local deva ser ouvida, todavia, os argumentos deverão ser técnicos. Era o que continha informar. Fraternalmente. Leonardo Braz Penna - 15/07/2010
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.