Uma voltinha com Nick, o cão motociclista de Friburgo

Mascote do Águias de Cristo faz sucesso por onde passa
sábado, 25 de agosto de 2018
por Adriana Oliveira (aoliveira@avozdaserra.com.br)
Nick e sua moto: mas que união feliz! (Fotos: Henrique Pinheiro)
Nick e sua moto: mas que união feliz! (Fotos: Henrique Pinheiro)

O cão mais estiloso de Nova Friburgo tem dono, hobby e religião. E às vezes até late. Mestiço de pequinês com basset, Nick, o cão motociclista de Roberto Lima Jatobá, o Trombada, causa sensação por onde passa, principalmente quando coloca seus óculos de aviador, roupinha de couro preto com  broches metálicos e capacete côco (literalmente, pois foi feito com a casca de um coquinho).

Ex-criador de collies e adestrador, Trombada conta que ganhou Nick há seis anos, com 45 dias de vida. Era o único sobrevivente de uma ninhada de seis filhotes. Com 1 ano e 4 meses, Nick começou, devagarinho, a subir na moto do “pai” - uma Shadow de 600 cilindradas - e fazer pequenos passeios.

Hoje os dois viajam para todo lado. Acabaram de fazer quase 1.000 km, ida e volta, até Belo Horizonte, num comboio de 18 motocicletas, para o 11º Encontro do grupo Águias de Cristo, que reuniu mais de 600 motos na capital mineira. Sim, Nick é o mascote dos Águias e frequenta os cultos da Comunidade Evangélica de Integração da Família (Ceifa).

A viagem até BH foi a primeira longa de Nick e não poderia ter corrido melhor. “Temos mais oito encontros este ano e no próximo carnaval iremos até o Chile, para o 4º Encontro Mundial dos Águias de Cristo”, planeja Trombada.

Piloto desde os 18 anos, hoje com inacreditáveis 60, ele conta que Nick aprende tudo muito fácil. A Shadow 600 está sendo trocada por uma Suzuki 800, com tanque maior para acomodar o mascotezinho, que sempre dá seu jeito e, quando a velocidade aumenta, espertamente projeta o focinho para dentro do parabrisa, para não pegar muito vento. “Ele sabe se proteger”, orgulha-se o dono, que nunca passou com Nick nenhum imprevisto. O segredo? “Ando com ele sempre solto, na minha frente. Se por acaso eu cair, ele não se machuca”.

Como nesses encontros de motos a Ceifa só permite esposas - e não namoradas - na garupa, abriu-se uma exceção para Nick, parceiro inseparável de Trombada. “Se um restaurante ou hotel não deixa ele ficar, nem entro”, conta o dono, que sabe quando Nick quer parar para urinar: “Ele dá uma reboladinha”.

Trombada não lembra por que lhe deu esse nome, embora concorde que cai como uma luva (de couro) para um cão motociclista. Mas sabe exatamente por que Nick, que também adora queijo prato e macarrão, tem mais esta afinidade - o gosto pelas cilindradas - que ele. “Esse é o primeiro cão que fez um encontro com Deus”, resume.

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  • Foto: Henrique Pinheiro

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  • Arquivo pessoal

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