Tira mas não dá

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
por Jornal A Voz da Serra

 EDITORIAL

 

DADOS DO Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) estimam que 41,37% de todo o rendimento que os brasileiros ganharam em média, em 2015, foram destinados para pagar impostos. A elevada carga tributária nacional faz vítimas em todas as classes sociais do Brasil.

SEGUNDO O IBPT, mais da metade do preço da gasolina representa tributos recolhidos pelos governos federal e estadual. Uma simples conta de luz vem repleta de tributos e impostos que aumentam em mais de um terço o valor pago efetivamente pelo consumo. No caso de Nova Friburgo, entre impostos diretos e encargos os consumidores pagam 31,34%.

EXISTEM situações piores. Os fumantes pagam 80%; os adoradores do açúcar 32%; os que bebem cerveja, 56%; os  medicamentos 34%; um simples absorvente 34%; e um almoço em restaurante 32%, sem falar nos que apreciam a cachaça, que pagam 81,8% de impostos, para citar apenas estes.

A TÃO SONHADA reforma tributária ainda não conseguiu sair do papel e a conclusão é drástica: 2016 vai seguindo e até o momento a proposta não apareceu na pauta de discussão do Congresso. Enquanto não sai, estados e municípios ficam impossibilitados de empreender as reformas nas suas respectivas bases.

AS MÚLTIPLAS facetas da economia friburguense, com forte vocação industrial, exigem dos poderes públicos medidas que possam dar continuidade a esse o processo histórico de formação econômica, ampliando o parque industrial e, consequentemente, gerando novos empregos. O crescimento das exportações friburguenses e a consolidação das indústrias metal mecânicas e de moda íntima são indicadores para a ampliação de políticas de incentivo e promoção.

A REFORMA desejada pelas classes produtivas e também pela sociedade precisa ser agilizada em nome do crescimento nacional. Caso contrário, o país ficará refém de suas políticas econômicas muitas vezes desastradas e impede que a sociedade consiga avançar. A reforma não é necessária. É vital para o Brasil.

                                                       

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