Os roubos a pedestres em Nova Friburgo subiram 166% em janeiro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), houve um aumento de três para oito casos em 2017. Por causa da greve da Polícia Civil, alguns delitos referentes a janeiro deste ano podem ter sido subnotificados na 151ª DP.
O relatório foi divulgado no fim de fevereiro e mostra também que número de armas apreendidas teve aumento de 450% em relação ao ano passado: foram duas em 2016, contra 11 em janeiro deste ano — a maioria pistolas. As prisões com mandados subiram 54,5%. Foram 11 casos em 2016, e 17 em 2017.
A quantidade de apreensões de drogas na cidade aumentou de 30 ocorrências, em janeiro do ano passado, para 49 neste ano, ou seja, 63,3%, de acordo com o ISP. Em janeiro, foram registrados ainda dois roubos de carga na delegacia, enquanto no mesmo mês do ano anterior não houve esse tipo de ocorrência em Nova Friburgo.
As ocorrências de furto, em geral, caíram 41,7% em janeiro: foram 115 em 2016 e 67 em 2017. O furto de veículos também caiu 45,4%, isto é, foram 11 furtos no ano passado, contra seis este ano. Os casos de extorsão caíram de três para um. Já estelionato subiu de 21 para 22. Lesão corporal dolosa e estupro caíram de 87 para 59 e seis para cinco, respectivamente. Não houve encontro de cadáveres e ossadas em janeiro.
Em relação ao índice de letalidade violenta — que inclui homicídios dolosos (quando há intenção de matar), latrocínios (roubo seguido de morte), lesões corporais seguidas de morte e autos de resistência (morte em confronto com a PM) — houve queda de 66,6% em comparação com janeiro de 2016: foram três casos no ano passado, contra somente um em 2017.
Também houve diminuição de 14,8% nas prisões em flagrante. Em janeiro do ano passado foram feitos 35 registros, contra 30 esse ano na DP de Friburgo. Mas as apreensões de adolescentes com mandados subiram 28,5% em relação a janeiro de 2016, quando foram sete. Esse ano foram nove apreensões. Houve aumento de 12,5% no número de apreensões de adolescentes em flagrante: oito em 2016, contra nove em 2017.
O número de PMs nas ruas diminuiu no ano passado por causa do atraso no pagamento do RAS (Regime Adicional de Serviço), o programa de horas extras do governo que aumenta o policiamento. Na última sexta-feira, 24, o estado, em crise, conseguiu depositar R$ 13 milhões referentes ao RAS dos meses de agosto e setembro do ano passado. Sem a garantia de pagamento dos meses seguintes, os policiais não têm aderido ao extra. Apesar disso, a categoria tem recebido os salários em dia, diferente de outros servidores.
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