Ponte de madeira que liga bairro da Graça à Via Expressa é reformada

A pedido de moradores, temendo pela segurança, coreto foi retirado do local
quarta-feira, 06 de novembro de 2019
por Guilherme Alt (guilherme@avozdaserra.com.br)
A ponte em obras (Foto: Henrique Pinheiro)
A ponte em obras (Foto: Henrique Pinheiro)

 

esde a semana passada a ponte de pedestres sobre o Rio Cônego e que liga o bairro da Graça à Via Expressa, em Olaria, está interditada para serviços de reforma. A obra é realizada pela Secretaria Municipal de Obras. Segundo a Prefeitura de Nova Friburgo, o piso, chamado de pranchão, está sendo reformado. Será colocado um guarda corpo de madeira para proteção dos pedestres. Os troncos que servem de base da travessia já foram substituídos por novos. A previsão para o término da reforma é na próxima semana.

Ainda de acordo com a prefeitura, somente pedestres poderão utilizar a passagem, sendo proibido o trânsito a ciclistas (a não ser que eles passem pela ponte empurrando as bicicletas) e motociclistas que, comumente utilizam a via como atalho. 

Coreto

A prefeitura informou ainda que o coreto em frente a ponte de madeira foi retirado do local e que a obra é um pedido dos moradores da localidade, que alegaram preocupação com a segurança, já que o espaço vinha sendo abrigo para usuários de drogas e pessoas em situação de rua.

“Era um perigo passar por aqui, as madeiras estavam podres e algumas delas soltas. Essa ponte é muito importante, pois evita que a gente dê uma volta muito grande tendo que passar pelo centro de Olaria para chegar à Via Expressa. O problema é que as pessoas não colaboram e até motociclistas trefegavam pela ponte, colocando a vida de todos em risco”, alegou um morador de Olaria que costuma usar a ponte com frequência. 

Outra moradora do bairro lembrou que o ideal seria instalar algum obstáculo no acesso às duas cabeceiras da ponte para evitar que os motociclista continuem usando a ponte como atalho. “Mas e aí como os cadeirantes vão poder passar. É um problema de difícil solução. Mesmo que seja proibido passar motos aqui, os pilotos vão desrespeitar. Tenho certeza”, acredita ela.   

 

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