A passos largos

quarta-feira, 01 de junho de 2016
por Jornal A Voz da Serra

O CALENDÁRIO eleitoral previsto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem datas programadas para a eleição de 2016 já neste novo mês, dando continuidade às ações para o pleito de outubro. No próximo domingo, 5, a Justiça Eleitoral deve tornar disponível aos partidos políticos a relação de todos os devedores de multa eleitoral, a qual embasará a expedição das certidões de quitação eleitoral.

A PARTIR DO DIA 30 será vedado às emissoras de rádio e de televisão a transmissão de programas apresentados ou comentados por pré-candidatos, sob pena, no caso de sua escolha na convenção partidária, de imposição da multa prevista e de cancelamento do registro da candidatura do beneficiário.

EMBORA NÃO estejam dentro do prazo estipulado pela Justiça para a campanha propriamente dita, muitos postulantes aos cargos eletivos estão realizando o que chamaríamos de “trabalho de campo”. Por onde passam, mantém contato com uma realidade que foge aos padrões existentes na Friburgo antiga, que se limitava, basicamente, ao centro da cidade. O resto era distante. O espaço urbano, a territorialidade, não abrangia todos os nossos distritos.

HOJE, UMA nova realidade se impõe aos candidatos, da qual eles não poderão fugir e, mais ainda, não podem se isentar, sob o risco de serem derrotados nas urnas. A 124 dias da eleição municipal, afunilam-se as chances daqueles que acham que projetos feitos a poucas mãos, sem o tempero da reivindicação popular, podem gerir os destinos de 184.786 habitantes estatisticamente cadastrados pelo IBGE (base 2015).

SÃO MUITOS os problemas que encontram pelo caminho. Obras de infraestrutura, saúde, educação, segurança, trabalho e moradia são alguns deles. Porém, existem outros que o olhar político não enxerga, ou costuma não enxergar, e que invariavelmente são os grandes problemas da população.

EXCLUSÃO social, preconceito e violência são temas também complexos que não cabem na telinha e, por mais que se procure, não encontra eco nos gabinetes oficiais. A solução não é fácil e exige um esforço concentrado de todo governo comprometido com a valorização e a qualidade de vida da população. É o que se precisa descobrir nas propostas apresentadas pelos candidatos friburguenses.

 O CRESCIMENTO econômico do município não está somente nas mãos do governo. Políticas públicas de incentivo à produção certamente passam pelos gabinetes, porém, fazem parte de um todo maior, capitaneado pela iniciativa privada, que irá comprovar o sucesso ou o fracasso da nossa economia.

DO GOVERNO, espera-se que caminhe com o empresariado e todos os setores da sociedade para fornecer o apoio que muitas vezes falta, numa união sem fronteiras partidárias nem tampouco para atender grupos de interesse. O que conta é Nova Friburgo.

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