Moradores de Conselheiro Paulino cobram conclusão de calçada

Pedestres não conseguem caminhar por trecho na margem do Bengalas e precisam invadir a pista
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
por Guilherme Alt (guilherme@avozdaserra.com.br)
Os pedestres caminham pela pista (Fotos: Henrique Pinheiro)
Os pedestres caminham pela pista (Fotos: Henrique Pinheiro)

O distrito de Conselheiro Paulino tem recebido investimentos importantes para melhorar a infraestrutura, acesso e mobilidade. As obras, no entanto, geraram um questionamento com relação a calçada que margeia o Rio Bengalas. O trecho final não tem calçamento e faz com que os pedestres, em alguns trechos, sintam mais segurança em andar no meio da pista.

A população de Conselheiro Paulino quer saber o por quê de obras confusas (assim as classificam os moradores), como as da ponte metálica que surgiram como prioridade, enquanto o trecho final da calçada da Avenida Roberto Silveira em um trecho que margeia o Bengalas está inacabada há alguns anos, nas proximidades da garagem da empresa de ônibus Faol.

“Queremos ter segurança para poder andar aqui. Às vezes tenho que caminhar no meio da pista por conta das péssimas condições desse trecho. Em dias de chuva, a lama toma conta e é impossível andar na parte que era para ser uma calçada. Por que não se faz uma obra para terminar o calçamento? Como podem colocar pontes novas, sem necessidade, já que as antigas eram seguras e não preparam um espaço digno para os pedestres?”, questionou um transeunte.

No mês passado, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea),realizou obras para instalar quatro pontes metálicas sobre o leito do Bengalas. O projeto também gerou a desconfiança dos friburguenses principalmente por conta das rampas de acesso às estruturas metálicas.   No último dia 25, o assunto foi novamente tema de debate nas redes sociais. Isso porque a empresa responsável pela obra iniciou a construção de rampas de acesso às pontes. O problema é que a rampa de uma das pontes, só poderia ser acessada por um sentido da calçada e ocupou praticamente toda largura daquele espaço, obrigando os pedestres a terem que andar pelo acostamento.

Em nota, a Prefeitura de Nova Friburgo lembrou que as intervenções no trecho são de responsabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A previsão é que, além de instalar as pontes metálicas, a obra inclua recuperação de calhas e da margem do rio. “Por se tratar de uma iniciativa do Estado, não coube à prefeitura definir a prioridade ou a ordem das ações realizadas”, informa a nota.

Segundo o Inea, as intervenções fazem parte das ações de controle de inundação, drenagem e recuperação do Bengalas. A previsão de conclusão desta fase é em dezembro deste ano. As intervenções vão custar R$ 17 milhões. “A substituição de travessias e pontes visa remover estreitamentos da calha, melhorar o escoamento das águas  e garantir a eficiência das obras já realizadas no corpo hídrico”, informou o Inea, em nota, no final de agosto.

 

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