Meningite é suspeita de matar menino de 5 anos

Turma da escola onde ele estudava, no Catarcione, é medicada preventivamente
segunda-feira, 28 de maio de 2018
por Jornal A Voz da Serra
Meningite é suspeita de matar menino de 5 anos

Uma equipe Subsecretaria Municipal de Vigilância em Saúde de Nova Friburgo medicou com antibióticos, nesta segunda-feira, 28, colegas de turma e a professora de um estudante de 5 anos, aluno de uma escola  muniicipal  no Catarcione, que morreu, no último domingo, 27, por suspeita de meningite.

O menino não teve o nome divulgado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele passou mal em casa, no domingo, 27, e foi levado pela família para atendimento no Hospital Municipal Raul Sertã, mas não resistiu e morreu na unidade no mesmo dia. O diagnóstico clínico indicou meningite meningocócica. A causa, porém, ainda não foi confirmada por exame laboratorial.

A Secretaria Municipal de Saúde acrescentou que os familiares da criança e a médica que o atendeu também receberam medicação contra a doença. “Orientamos que as pessoas mantenham as vacinas de rotina em dia nas crianças e ressaltamos que não há motivos para alarde”, informou em nota.

Pela capacidade de gerar surtos, a meningite meningocócica – um dos tipos da doença, provocado por bactéria – recebe atenção especial. O Ministério de Saúde recomenda que quem tiver contato próximo com pacientes deve receber medicação para prevenir o aparecimento da doença.

A meningite é um processo inflamatório das membranas que envolvem o cérebro. A transmissão da meningite ocorre através das secreções respiratórias. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, vômitos, náuseas, manchas vermelhas na pele, além de dificuldade de encostar o queixo no peito devido à rigidez da nuca.

Ao perceber os sintomas, é necessário procurar com urgência atendimento médico. A doença tem tratamento e, sem ele, o caso pode evoluir para surdez, problemas cerebrais e até morte. A vacinação é o método mais eficiente de prevenir a doença.

 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS: saúde
Publicidade