Matilha de cães de rua sofre hostilidades no Centro de Friburgo

Com chegada de filhote, apelidado de Caramelo, grupo aumentou para 5 animais e passou a incomodar, diz leitora
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
por Jornal A Voz da Serra
Três dos animais na calçada, onde são cuidados por comerciantes (Foto da leitora)
Três dos animais na calçada, onde são cuidados por comerciantes (Foto da leitora)

A leitora Angélica Fernandes enviou à redação de A VOZ DA SERRA a seguinte carta, via WhatsApp (99213-9995). Segue a íntegra:

"Violência animal, não!

“A violência contra os animais é inaceitável. E um caso em especial tem chamado atenção e tomado grandes proporções em nossa cidade. Trata-se de cinco cachorros de rua, que já se tornaram comunitários e são extremamente dóceis. Eles circulam entre o Bairro Suíço e as ruas Farinha Filho e Augusto Spinelli, no Centro. Devido ao último amiguinho que se uniu ao grupo, carinhosamente chamado de Caramelo, e que ainda é filhote, o grupo tem sofrido represálias de alguns transeuntes, moradores e comerciantes.

Nosso objetivo e preocupação são encontrar um lar digno para eles, principalmente para o Caramelo que se tornou líder do grupo e está defendendo o território quando de alguma forma se sente ameaçado tanto por pessoas, quanto por outros animais, incitando os outros a também reagirem de forma mais agressiva, o que vem causando transtornos e desconfortos. Esperamos que essa situação seja resolvida o mais breve possível, para que não tenha consequências mais graves como a morte de um ou de todos esses animais devido às ameaças sofridas. E que caso venha acontecer qualquer coisa, que sejam tomadas as providências cabíveis pelas autoridades responsáveis.”

Angélica Fernandes

O que diz a Subea

A subsecretária de Bem-Estar Animal, Monique Malhard, disse ao jornal A VOZ DA SERRA que esteve no local e conversou com comerciantes que se sentem incomodados com a presença dos animais de rua. Ela explicou que os quatro cães mais velhos - Mirna, Pretão, Batman e Robin - são protegidos por lei municipal por serem animais comunitários e já conquistaram o direito de permanecer no local com o qual se identificam, já que nunca causaram problemas. Quanto ao filhote, ela faz um apelo por uma adoção responsável, uma vez que ele disputa território com os demais e por isso causa medo em algumas pessoas, ainda que seja dócil.

 

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