As excelentes campanhas do time juvenil no estadual e do sub-23 no Torneio Otávio Pinto Guimarães (OPG) reforçam a expectativa do Friburguense pelo surgimento de novos nomes que integrarão, em breve, o elenco profissional comandado pelo técnico Gerson Andreotti. Sensível na observação dessas pérolas, o treinador do Frizão deu oportunidade a algumas delas já na última rodada da Copa Rio, semana passada, no duelo com o Angra dos Reis, no Eduardo Guinle.
Além do goleiro León, dos laterais Léo e Lucas Toledo, dos volantes Pierre e Damião e dos atacantes Maycon e Lohan, titulares da equipe que briga por uma vaga na decisão do OPG, outros três jovens estrearam na categoria principal. Com apenas 17 anos, Ramon, Rafael e João Victor não sentiram o peso da primeira vez entre os profissionais e tiveram bom desempenho.
“O Friburguense é um clube formador, e não há como a gente fugir disso. O clube realiza um trabalho fantástico nas divisões de base, e sempre digo que é o clube do Rio de Janeiro que mais revela entre os de menor investimento. Estamos sempre observando esses valores para que eles possam integrar o time profissional”, destaca o técnico Gerson Andreotti.
Um dos estreantes na noite do último dia 28 de outubro, o meia João Victor é um dos destaques da equipe juvenil. Com personalidade, demonstrou a mesma capacidade de passe, visão de jogo e boa finalização na equipe principal. Natural de Nova Friburgo, o jogador de apenas 17 anos vibrou com a primeira oportunidade.
“Nós fizemos um bom jogo. Criamos, mas num lance acabamos sofrendo o gol. O importante é que deu para jogar bem e ajudar o Friburguense. É uma experiência bastante diferente do juvenil, mas eu estou feliz com essa oportunidade que o Siqueira (gerente de futebol) e o Gerson (treinador) me deram”, disse o jovem jogador.
De fato, João Victor deve ser integrado ao elenco profissional já na preparação para a disputa do campeonato carioca de 2016. Desta forma o Friburguense mantém a política adotada nos últimos anos, de sempre ter na equipe principal pelo menos um destaque da categoria juvenil. Foi assim com os atacantes Luis Felippe e Lohan e com o meia Lucas Cunha.
“O Siqueira conversou comigo logo no início do ano, e disse que tinha um projeto para mim para o carioca de 2016, e especulou também uma participação na Copa Rio. Ela aconteceu, e infelizmente não avançamos na competição. Mas estou com a expectativa para ser integrado ao profissional já neste estadual”, acredita João Victor.
Com a antecipação, os jogadores podem começar a sentir o ambiente e viver a rotina de um time profissional. Na primeira experiência, João Victor comentou sobre algumas diferenças em relação à categoria sub-17.
“A responsabilidade é sempre maior, tem a questão da concentração também. Mas já estamos acostumados e agora é evoluir e pegar experiência a cada dia”, observou.
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