Jhennifer Alves caiu na piscina olímpica do Rio de Janeiro por volta das 15h30 desta sexta-feira, 12. Ela foi a segunda integrante do quarteto brasileiro formado ainda por Natália de Luccas (estilo costas), Larissa Oliveira (estilo livre) e Daiene Dias (estilo borboleta) para o revezamento 4×100 medley feminino. Nova Friburgo mergulhou junto com Jhenny, e mais de seis décadas depois, pôde acompanhar um desportista da cidade no maior evento esportivo do mundo. A friburguense e suas companheiras nadaram praticamente na média que as classificaram para as Olimpíadas, mas não foi suficiente para garantir vaga na grande final. Mero detalhe para quem já foi vitoriosa desde a confirmação da presença nos Jogos do Rio de Janeiro.
Segunda da equipe a nadar, Jhennifer Alves deu sequência à prova iniciada por Natália de Luccas, que abriu o revezamento com a sétima colocação. A friburguense nadou os primeiros 50 metros com parcial de 31 segundos e 32 centésimos, e fechou a participação nos 100 metros nado peito com um minuto, oito segundos e 23 centésimos. Com este tempo, ela superou a própria marca atingida no Troféu Maria Lenk, que havia sido de um minuto, oito segundos e 31 centésimos. Esta, inclusive, foi a melhor parcial de peito do Brasil no torneio, que a manteve na liderança do ranking nacional da prova pelo terceiro ano consecutivo.
Com o 14º tempo no Mundial — onde as meninas nadaram para quatro minutos, três segundos e 24 centésimos — e balizada pela sétima colocação, a equipe brasileira fechou a fase classificatória das Olimpíadas com o tempo de quatro minutos, dois segundos e 83 centésimos. O Brasil havia feito quatro minutos dois segundos e 52 centésimos quando conquistou o bronze dos Jogos Pan-Americanos do ano passado, em Toronto.
Portanto, o desempenho está absolutamente dentro do previsto. Quase todas as nadadoras repetiram os respectivos tempos, e desta forma entraram para a história da natação nacional, que pela primeira vez participou dos seis revezamentos possíveis dos Jogos Olímpicos. Foram, no total, 34 atletas brasileiros, dentre eles, Jhennifer Alves. Avançaram para a grande final: EUA, Canadá, Dinamarca, Rússia, Austrália, China, Itália e Grã-Bretanha.
Segundo os critérios de classificação para as olimpíadas Rio 2016, os 12 melhores colocados em cada prova no Mundial da Rússia garantiram vaga imediata para as provas de revezamento. Outras quatro vagas seriam destinadas aos países com melhores tempos no ranking da Fina entre março de 2015 e maio deste ano. No 4x100 metros medley feminino, o Brasil ficou com o 14º tempo geral do ranking, e foi o segundo entre os quatro países que entraram na repescagem.
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