Greve nas escolas municipais chega ao sexto dia, sem prazo para acabar

Profissionais formaram grupo que se reuniu nesta terça com a Comissão de Educação da Câmara de Friburgo
terça-feira, 13 de agosto de 2019
por Jornal A Voz da Serra
A categoria já protestava às vésperas do bicentenário (Arquivo AVS)
A categoria já protestava às vésperas do bicentenário (Arquivo AVS)

Ainda sem previsão para terminar, a greve da educação municipal de Nova Friburgo completa nesta terça, 13, seis dias e continua por tempo indeterminado, segundo informou o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe). Diversas ações vem sendo promovidas pela categoria desde o início da semana, com o intuito de manter a mobilização dos servidores.

Os grevistas formaram uma comissão especial (integrada por representantes do Sepe e da base) que se reuniu nesta terça-feira, 13, com a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, que, segundo o Sepe, “acena com apoio ao movimento”. Ainda nesta terça-feira, a categoria promoveu uma assembleia no Colégio Estadual Jamil El Jaick, no Centro, para debater os rumos da greve. No fim da tarde, os grevistas também participaram de um ato público em defesa da Educação na Praça Dermeval Barbosa Moreira.

As reivindicações da categoria

A categoria pleiteia reajuste salarial de 25% para todos os profissionais da educação, pessoal de apoio e magistério; garantias de que os vencimentos nunca serão menores que o mínimo nacional; reajuste salarial retroativo para os funcionários de apoio com acréscimo de 4,61% a partir de janeiro de 2019; encaminhamento imediato à Câmara dos Vereadores do projeto de lei do Plano de Carreira do Apoio elaborado em 2018; cumprimento da lei 11.738, de 2008, no que diz respeito à regularização da jornada de trabalho de todos os profissionais do magistério do quadro da educação básica no ensino público; apresentação de estudo que sirva de embasamento por parte da prefeitura acerca da unificação dos regimes com a migração dos celetistas para o regime estatutário.

Ainda segundo o Sepe “há unidades escolares em que o espaço físico é inadequado para o funcionamento de escolas e várias estão com o quadro de funcionários abaixo do necessário para seu funcionamento ideal. Além disso, a prefeitura não cumpre a lei que garante o reconhecimento do trabalho extraescolar dos professores (planejamento, avaliação e preparação de material pedagógico) que são essenciais para o desenvolvimento de uma educação de qualidade”.

 

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