Frizão faz nesta quarta o clássico da Serra e tenta os 3 primeiros pontos

Partida contra o Serrano é em Petrópolis. Zero a zero com o Duque de Caxias aumenta necessidade de resultado positivo
quarta-feira, 05 de junho de 2019
por Vinicius Gastin (esportes@avozdaserra.com.br)
Wallace Camilo é uma das novidades da equipe para 2019: lateral foi bem contra o Duque
Wallace Camilo é uma das novidades da equipe para 2019: lateral foi bem contra o Duque

A tabela do primeiro turno do Campeonato Carioca da Série B1 não foi generosa com o Friburguense. Dos oito jogos que o time irá fazer na Taça Santos Dumont, cinco serão longe de Nova Friburgo. Dos três a que terá direito no Eduardo Guinle, um não se transformou em vitória. O zero a zero com o Duque de Caxias na primeira rodada aumenta a necessidade de um resultado positivo nesta quarta-feira, 5, quando o Tricolor da Serra viaja para encarar o Serrano.

“Enquanto atleta eu joguei algumas vezes, e é um campo com dimensões bem grandes, mas geralmente com gramado ruim. Não posso dizer quais as condições atuais do estádio, mas precisamos estar preparados para qualquer cenário que vamos encontrar. Precisamos colocar a bola no chão, tentar jogar e articular as jogadas. Precisamos da posse de bola para agredir o adversário e vencer o jogo. É um campeonato curto, e precisamos estar pontuando para brigar na parte de cima da tabela”, prevê o técnico Cadão.

O chamado “Clássico da Serra” acontece às 15h, no estádio Atílio Marotti, em Petrópolis. No retrospecto histórico de confrontos entre as equipes a vantagem é do Friburguense, com 12 vitórias e oito empates, contra quatro triunfos serranistas. Herdeiro da braçadeira de capitão, antes de Cadão e usada por Sérgio Gomes na última temporada, Bidu cobra uma postura diferente da equipe nesta partida, e admite que o Frizão ficou devendo um pouco em sua estreia.

“Desde o dia em que nos apresentamos aqui, o propósito era buscar as vitórias em casa sempre. Como estreia, poderíamos ter dado um pouco mais. Eles perderam um jogador e recuaram. A gente trabalhou a bola, mas não conseguiu finalizar. Série B é assim mesmo, e temos que nos acostumar. Ano passado foi a mesma coisa, pois todos vinham jogar atrás para sair no contra ataque. Ainda há muito campeonato, muitas partidas, mas precisamos conseguir os três pontos em casa. Vamos tentar buscar essa primeira vitória fora, que será fundamental para as nossas pretensões”, avalia.

Para o jogo contra o Serrano, o técnico Cadão deve ganhar opções importantes, à exemplo de Toshyia, desfalque no primeiro jogo por conta de alguns problemas com a documentação. Com a situação regularizada, o atacante japonês deve ganhar a vaga de titular de Lucas e fazer dupla com Rodrigo. Recuperado de lesão e entregue à preparação física, Dedé deve ser alternativa no banco de reservas apenas no dia 12, contra o Itaboraí. Quem faz companhia a ele é o zagueiro Magrão, também em reta final de preparo.

O meia Jorge Luiz, que deixou o campo na última semana com câimbras, e o goleiro Afonso, que precisou fazer um curativo na cabeça, treinaram normalmente durante todos os dias e não preocupam a comissão técnica. Durante os dias de preparação, com direito a atividades no sábado e no domingo, o Friburguense trabalhou a movimentação para tentar aumentar o poderio ofensivo e ser mais criativo em Petrópolis.

“O adiamento teve os prós e contras. Nós percebemos algumas deficiências da equipe no jogo contra o Duque, e por esse lado, o adiamento foi bom para trabalharmos um pouquinho mais. O ruim é que ficamos um pouco ansioso para reverter logo o que fizemos de ruim na estreia. Por esse aspecto, seria melhor ter jogado no domingo. Na estreia aconteceram algumas circunstâncias, como a expulsão de um atleta adversário logo no início do jogo. A gente não conseguiu furar o bloqueio do Duque de Caxias, mas a nossa parte defensiva se comportou muito bem. Citamos isso com o grupo. Não que a parte ofensiva não tenha se comportado bem, vínhamos de amistosos com maior poder de criação. Trabalhamos mais essa parte de movimentação na frente, que faltou um pouco”, pontua Cadão.

O Friburguense deve ir a campo com Afonso, Murillo, Bidu, Júlio César e Wallace Camilo; Damião, Ricardo, Dieguinho e Jorge Luiz; Toshyia e Rodrigo. Um dos desafios do tricolor em Petrópolis será melhorar o setor de criação. Jorge Luiz e Dieguinho são talentosos, mas não conseguiram produzir o suficiente contra o Duque de Caxias. Em das poucas oportunidades, criadas a partir de uma roubada de bola e passe de Jorge Luiz, ainda no primeiro tempo, Rodrigo bateu cruzado para a grande defesa de Jaime. Ao avaliar a partida, o atacante projeta a evolução da equipe durante a competição.

Um dos reforços do Friburguense para 2019, Rodrigo tem 25 anos, e no currículo estão Porto-PE, Sete de Setembro, Flamengo de Arcoverde e Afogados, clube pelo qual jogou o Campeonato Pernambucano deste ano e marcou quatro gols. Em sua primeira experiência no futebol do Rio de Janeiro, o jogador destaca a oportunidade e fala sobre a adaptação para brilhar com a camisa tricolor.

"É uma experiência nova e buscamos nos adaptar o mais rápido possível. É uma porta muito grande que se abriu na minha vida, e espero, já no próximo jogo e cada vez mais, poder ajudar o Friburguense", disse Rodrigo.

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