O poeta, escritor e trovador friburguense Sérgio Bernardo está em Belo Horizonte onde participará de um superevento cultural nesta sexta-feira, 28, a partir das 19h. Ele é um dos convidados do lançamento da Antologia Meninos ME, que promete movimentar a livraria da Travessa, no bairro Savassi. Promovido em comemoração aos 20 anos do jornal poético Mulheres Emergentes, o evento vai reunir consagrados escritores e poetas nacionais.
O lançamento vem sendo aguardado com expectativa por Sérgio Bernardo, que destaca a importância do jornal poético na valorização das conquistas obtidas pelas mulheres, conforme expresso no título. “Emergir no sentido de conquistar espaço e buscar visibilidade”, explica Sérgio sobre o jornal, que circula internacionalmente desde 1989 e foi idealizado e editado pela poeta Tânia Diniz, em Belo Horizonte.
Entre os inúmeros projetos realizados pelo jornal poético está a Antologia Mulheres Emergentes 18, lançada em 2007 para comemorar os 18 anos da publicação e reuniu 41 autoras. Agora, em uma homenagem inédita e de carinho especial, será lançada a exclusivamente masculina, Antologia Meninos ME, homenageando os homens sempre presentes nesta trajetória de 20 anos de arte e poesia. Além de Sérgio, outros 25 escritores participarão do lançamento da obra, que tem prefácio assinado por Affonso Romano de Sant’Anna e Caio Junqueira Maciel.
Vale lembrar que o evento desta sexta vem somar-se a outros tantos que Sérgio Bernardo participa com frequência em várias partes do país. O poeta, que por muitos anos atuou como revisor do jornal A VOZ DA SERRA, foi um dos premiados no último Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup), no Paraná, e é presença constante em festivais literários como o que acontece anualmente em Parati.
Depoimentos sobre Tânia Diniz, idealizadora e editora do projeto
“(...) O que a poesia faz emergir em mais uma antologia que brota no chão de Minas? O garimpo, ocupação atávica, contagia a escritora, a editora Tânia Diniz.
Poesia que emerge de uma “coletânia” e que oscila entre o silêncio, o sonho e a medula (...)”.
Caio Junqueira Maciel
“(...) Não tem jeito, ela faz emergir a poesia a tempo e fora de tempo, faça
chuva ou faça sol. E agora, ela emerge entre os homens, os “homens emergentes! (...)”.
Affonso Romano de Sant’Anna
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