Para melhorar o sistema de atendimento público de saúde, a Prefeitura de Nova Friburgo investiu na ampliação e qualificação da rede de Atenção Básica e nos últimos dois anos, dobrou a cobertura da sua atenção básica. A rede é considerada a porta de entrada dos pacientes ao atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Para que ela cumpra de forma ideal o seu papel, precisa alcançar a população em áreas próximas às suas residências, de modo a oferecer acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado e humanização do atendimento. As Unidades Básicas de Saúde (postos de saúde) e Estratégias de Saúde da Família (ESFs, geralmente instaladas em áreas rurais ou mais populosas) compõem a rede de Atenção Básica Municipal e a criação de novas ESFs foi determinante para este resultado.
De acordo com levantamento feito junto ao Ministério da Saúde, em janeiro de 2017, Nova Friburgo contava com 11 ESFs, que cobriam 20,50% da população. Em janeiro de 2019, tanto o número de ESFs quanto a cobertura cresceram. Os dados mais recentes apontam que o município possui 25 equipes e 20 ESFs, cobrindo 46,53% da população. Cada equipe é formada por um médico de família, um enfermeiro de família, um técnico de enfermagem e o mínimo de quatro agentes comunitários de saúde.
No mesmo período, o índice municipal de cobertura da Atenção Básica passou de 35,49% para 55,51%. Com o avanço, mais da metade da população ganhou acesso mais fácil aos primeiros atendimentos de saúde. Os percentuais consideram o número de habitantes divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Segundo a prefeitura, o crescimento da rede é fruto de uma estruturação da Subsecretaria de Atenção Básica, que contratou mais profissionais e organizou as equipes cobrindo as novas ESFs.
De acordo com a secretária de Saúde, Tânia Trilha, “quanto mais o município fortalecer a Atenção Básica, seja com programas de acolhimento, capacitação dos profissionais ou dos próprios pacientes, mais poderemos diminuir os atendimentos no Hospital Raul Sertã, o qual poderá se dedicar aos atendimentos específicos como traumas e cirurgias, além de reduzir as filas”, observa a secretária.
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