Destinos em jogo

quarta-feira, 06 de junho de 2018
por Jornal A Voz da Serra

         EMBORA NÃO estejam dentro do prazo estipulado pela justiça para a campanha eleitoral propriamente dita, muitos postulantes aos cargos eletivos estão realizando o que chamaríamos de “trabalho de campo”. Por onde passam, mantém contato com uma realidade que foge aos padrões existentes na Friburgo antiga, que se limitava, basicamente, ao centro da cidade. O resto era distante. O espaço urbano, a territorialidade, não abrangia todos os nossos distritos. O avanço populacional é uma realidade atualmente.

         HOJE, UMA nova realidade se impõe aos candidatos, da qual eles não poderão fugir e, mais ainda, não podem se isentar, sob o risco de serem derrotados nas urnas. Aproximando-se das eleições de 7 de outubro, afunilam-se as chances daqueles que acham que propostas sem o tempero da reivindicação popular podem levá-los a representar na gestão do país e dos governos estaduais, assim como nos parlamentos, os destinos da população brasileira.

         SÃO MUITOS os problemas que encontram pelo caminho. Obras, saúde, educação, segurança, trabalho e moradia são alguns deles. Porém, existem outros que o olhar político não enxerga, ou costuma não enxergar, e que invariavelmente são os grandes problemas da população.

         EXCLUSÃO social; preconceito e violência são temas também complexos que não cabem na telinha e, por mais que se procure, não encontra eco nos gabinetes oficiais. A solução não é fácil e exige um esforço concentrado de todo governo comprometido com a valorização e a qualidade de vida da população. É o que se precisa descobrir nas propostas apresentadas pelos candidatos.

         O CRESCIMENTO econômico de Nova Friburgo não está somente nas mãos do governo. Políticas públicas de incentivo à produção certamente passam pelos gabinetes, porém, fazem parte de um todo maior, capitaneado pela iniciativa privada, que irá comprovar o sucesso ou o fracasso da nossa economia.

         DOS CANDIDATOS espera-se que caminhem com o empresariado e todos os setores da sociedade para fornecer o apoio que muitas vezes falta, numa união sem ideologismos nem tampouco para atender a grupos de interesse. O que conta é Nova Friburgo.

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