Banda MUD está de volta e faz tributo ao Foo Fighters

Friburguenses estreiam novo formato de show neste sábado
sábado, 29 de setembro de 2018
por Guilherme Alt (guilherme@avozdaserra.com.br)

Entre encontros e desencontros, a banda friburguense MUD está de volta. Com um novo tributo aosamericanos do Foo Fighters, João de Paula, Bernardo Pinaud, Allan Gandur e Paulo Vitor prometem fazer o Universo Ink (Rua Juvenal Namem, no Centro), tremer a partir das 21h deste sábado, 29.

Os friburguenses, que não tocavam juntos há quase um ano, experimentaram novos ares em 2018. Enquanto um dos integrantes foi para Europa, outro embarcou para o Canadá. As experiências, as novas culturas, os aprendizados serviram de inspiração para que a banda preparasse um novo espetáculo com formato diferente e pouco visto.

Entre um ensaio e outro para o show deste fim de semana, dois integrantes da banda estiveram no estúdio de A VOZ DA SERRA e concederam entrevista para o programa Agenda Cultural. Na entrevista, os músicos conversaram sobre a nova pegada do show, o que tiraram de proveito das viagens e o que o público pode esperar do novo formato.

 

AVS: Depois de muito tempo vocês estão de volta aos palcos como Banda MUD. Será a primeira apresentação, em 2018?

João: O pessoal da banda andou viajando, cada um para um canto, outros com projetos paralelos, mas não foi por muito tempo. A banda tem um clima muito bacana, a gente gosta muito de tocar junto. Sempre que pode a gente se junta para fazer o nosso barulho (risos).

E o que essas viagens inspiraram vocês?

Bernardo: Eu fui para França, fiquei pouco mais de um mês morando em Paris, aprendi uma cultura totalmente diferente da que eu estava acostumado e quando voltei, pensei:  “Vamos reunir a banda e tocar”, o João foi para o Canadá (risos). Entre encontros e desencontros, durante essas viagens a gente continuou ouvindo os mesmo sons e tendo ideias. A apresentação deste sábado vai ser um reflexo do quanto os lugares por onde passamosi nos serviram de inspiração.

E nada mais inspirador do que os ares parisienses...

Bernardo: Paris é uma cidade que respira cultura e inspira qualquer tipo de arte, música, dança, desenho, enfim... Eu cheguei a tocar em Paris e foi uma experiência muito bacana. Fiz uma apresentação de jazz com alguns músicos de lá e isso só reforçou a minha paixão pela música e agregou experiência nessa estrada. O João sabe bem como é isso, está sempre aí na noite tocando alguns projetos solos. Paris deu uma repaginada na minha ideia sobre música, mudou alguns pensamentos. O que não muda é a minha paixão pelo Foo Fighters.

Tanto que o primeiro show, depois de muito tempo, é mais um tributo à banda. O que esperar desse show?

João: Estamos com um repertório muito bacana, com todos os sucessos dos caras, além de algumas músicas do disco novo. O show será em um formato diferente, que o próprio Foo Fighters raramente faz que é o formato acústico. Vamos levar uma bateria, dois violões e um baixo-violão, para que esse formato fique bacana, diferente. Estamos trabalhando muito para isso. Acho que o pessoal pode esperar uma releitura diferente, mas sem fugir do estilo Foo Fighters, é claro. Eu vou incluir no show aqueles berros que o Dave Grohl (vocalista) costuma dar. Vou tentar chegar o mais próximo possível. (risos)

Bernardo: É primeira vez que nós estamos nesse formato acústico com banda. Na última vez que tocamos, a apresentação foi em formato de pocket show. Era eu e João no violão e o nosso baterista tocando cajon. Agora o nosso baterista volta para a “batera” e o baixista Allan Gandur “sentando o dedo”. Como o João falou, mantendo a pegada rock and roll do Foo Fighters. Não é porque é acústico que vai ter aquela releitura calminha e garanto que quem gosta da banda vai se surpreender com a novidade.

 

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