Artista plástico inaugura a exposição “Corpo e Alma” no Emporio di Bacco

“Enocultural” é o nome do evento regado a vinho em torno do pintor Leonardo Mello
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
por Ana Borges (ana.borges@avozdaserra.com.br)
Leonardo Mello
Leonardo Mello

 O artista por Leonardo: “Um típico carioca, que aos 59 anos de idade se depara com um momento emblemático em sua ligação com as artes plásticas, onde a paixão pela pintura começa a desenhar um caminho de aprofundamento em suas experimentações técnicas desta categoria de arte. Este caminho passa, em paralelo a isto, pela ampliação de minhas referências teóricas e visuais”. 

Neste sábado, 16, o público está convidado para um encontro com Leonardo Mello, no Emporio di Bacco (Avenida Walter Machado Thedin, 4956, Mury), a partir das 18h, para apreciar sua coleção “Corpo e Alma” e bater um papo descontraído sobre arte e vinho. 

O pintor lembra que o contato com as tintas, telas, pincéis, seus cheiros e texturas que, por muito tempo, foi um prazer e um ponto de fuga em sua vida, concomitantemente à sua carreira empresarial, vem assumindo um papel muito mais notório em sua vida.

“Atualmente, este prazer tem se transmutado em um aprimoramento sistêmico e disciplinado, através, principalmente, de minha ampliação de horizontes com descobertas e assimilações, sobre os diferentes movimentos que as artes plásticas passaram ao longo da história. Este processo também se complementa com minha inserção no estudo formal de pintura através das aulas na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), uma instituição referencial para a arte contemporânea brasileira”, resumiu.

Nesta mostra, podemos ter um apanhado geral desta jornada artística observando as primeiras experiências de Leonardo, seus trabalhos durante este processo de descoberta e, por fim, suas obras mais recentes: na série “Corpo e Alma”. 

Neste percurso visual, ele se revela um artista que transita constantemente entre a figura e a abstração informal, utilizando-se de materiais como areia e carvão e de instrumentos como a espátula.

Segundo o pintor, o resultado mais recente desta busca são suas figuras humanas que parecem querer sair da tela para se transfigurarem em sensações. “Agora cabe ao público imaginar quais sensações seriam essas. Fica aqui o convite”, concluiu Leonardo Mello. 

 

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