2016: o ano do esporte...

Confira a retrospectiva do esporte em Nova Friburgo
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
por Vinicius Gastin
Passagem da tocha olímpica por Nova Friburgo entrou para a história da cidade
Passagem da tocha olímpica por Nova Friburgo entrou para a história da cidade

O ano de 2016 foi intenso, tenso, inesquecível. No mundo do esporte, uma Olimpíada marcante no Rio de Janeiro, medalhas, histórias, memórias. Da nossa memória jamais vai sair a tragédia com o avião da Chapecoense. Guerreiros, que não precisaram entrar em campo para se tornarem campeões. Subiram ao patamar que um simples mortal não é capaz de alcançar em vida: a eternidade. Campeões da Sul-Americana, da vida, da solidariedade! O futebol, o esporte mais uma vez uniram os povos de todo o planeta num só coração. Rico, pobre, de várias classes sociais, etnias, crenças. Todos nós nos tornamos um pouco mais humanos.

E se o esporte transforma é porque ele representa superação, é a tradução prática de muitos sonhos. O esforço até o momento da glória! A glória de Jhennifer Alves, multicampeã em 2016, e a primeira mulher friburguense a participar de uma Olimpíada. Ainda por cima, em casa! Privilégio que muitas das próximas gerações não vão ter.

Gerações... Muitas começam a partir do sonho de um jovem. Assim como um dia Jhennifer sonhou. Bruno Bohrer, no downhill, brilhando ao lado do já consagrado Bruno Baeta e de tantos outros. Como não citar Douglas, Wanderson e Girlan nas motos. Gustavo e Marcelo nos rallys de carro. Eles também sonharam um dia, assim como os pequeninos do Projeto Solução, do Atleta Cidadão, do Jiu-Jitsu no Lagoinha e de tantas escolinhas e projetos sociais espalhados pela cidade.

A cidade de Nova Friburgo é um celeiro de tantos talentos na arte, na cultura, no esporte. A Supercopa SAF, o Campeonato de Olaria, Conselheiro Paulino, a Copa dos 3, a Copa Rural e tantos outros campeonatos dão a oportunidade para o friburguense brincar, confraternizar e desfilar o seu talento. O esporte une o município de norte a sul, do centro à zona rural, num só coração.

E haja coração e coragem pra entrar nos ringues e octógonos e brigar junto com os lutadores. Desde as revelações Victor Dias, Jorge Coutinho, Aline Prismo, Geisa aos consagrados Wilson Féu, Victor Barbosa, os atletas da equipe Boi Team, Giovanni Carvalho e seus alunos. Tantos outros que são representados por aqueles que lutam pela cidade, pelo estado e pelo Brasil. Anderson Cordoeira, tantas vezes campeão. Marlon Moraes, super campeão do WSOF, e Edson Barboza, rumo ao cinturão do UFC. 2017 promete. Os dois amigos, alunos de Anderson França, friburguenses. Juntos, na maior competição de lutas do planeta! Quem sabe? Nós sabemos, e Edson sabe: o cinturão está cada vez mais perto.

Do ringue às quadras, nós viajamos na velocidade das pistas, pelas muitas competições de atletismo promovidas na cidade esse ano. A Ascof, que virou família, apresenta seus filhos unidos pelo prazer de correr e alcançar a qualidade de vida. Muitos foram os eventos. Corremos tanto que conseguimos remontar as redes e os garrafões, e ter novamente saques, bloqueios e cestas. O resgate do basquete e do vôlei prossegue, através dos esforços de Toni Ventura e amigos, de Gustavo Costa, Rondinelli e equipe do Friburgo Vôlei/Country Clube, da equipe Master de Voleibol. Atletas experientes e jovens meninas, no basquete e no volei, por esporte e para o esporte.

É por isso que estamos aqui, diariamente, estampando as tão tradicionais páginas de A VOZ DA SERRA. Para eternizar grandes histórias. Para correr junto com cada um que teve a oportunidade de conduzir a tocha olímpica pelas ruas, pelo teleférico, por Nova Friburgo, num momento único! E é por ela que seguimos acreditando. É por ela que choramos o rebaixamento do Friburguense e, meses depois, vibramos com o título da Copa Rio. Sem importar o resultado na Justiça, o Tricolor da Serra é o campeão! Em campo, na superação, no exemplo de reconstrução em pouco tempo. Ano que vem vai ter Copa do Brasil, aqui, primeiro contra o Oeste. E talvez o Inter, de Porto Alegre, visite Nova Friburgo de novo. Mas internacionais, reconhecidos em qualquer canto do planeta, nós já somos, há bastante tempo.

Tempo... Não precisou de muito para o Fut7 de Nova Friburgo chegar longe, ou para o Nova Friburgo Yetis conseguir o seu espaço de destaque no estado. Para o rugby desenvolver o seu trabalho na cidade, e para o beisebol conquistar vários friburguenses. Sem esquecer as conquistas do nosso bolão, da SEF e do Country, mas falando em arrebatar. Impossível não se emocionar com o Grupo Silvana Gym, e o show durante as apresentações nos Jogos Olímpicos.

O bailar de cada ginasta que encantou turistas brasileiros e estrangeiros apenas reforça o que temos de melhor. Aqui nós temos o futebol de mesa bicampeão carioca, o quarto melhor do Brasil. Temos as melhores trilhas e eventos, como o Montanha Cup, por exemplo. Temos o Junfri, o Jemf, o Intercolegial. Temos Esperança e o Esperança, há 101 anos, importante como o Friburgo, Serrano, Fluminense, Conselheiro, Bom Jardim, Filó, o Nova Friburgo. O Friburguense.

Somos Friburguenses nas múltiplas interpretações, e 2017 promete. No campo, nas piscinas, nos ringues, nas trilhas, quadras, nas mesas. Na renovação, no surgimento de novos talentos e a consolidação de tantos outros. Friburguenses como nós. Citados nesse texto ou não, mas lutando pelo sonho, pela cidade. Aqui estaremos no próximo ano pra contar cada uma dessas histórias.

 

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