Enquanto o frio aumenta, o calor humano age... E A VOZ DA SERRA é o termômetro!

Você sabia que aquela meia usada, rasgada, perdida na sua gaveta, pode ser muito útil para a confecção de cobertores? A empresa Puket arrecada as meias durante o ano todo com o intuito de fabricar cobertores a serem distribuídos aos necessitados. Aqui em nossa cidade, o ponto coleta é no curso de idiomas Wizard, na General Osório. Nas “Ações Humanitárias”, o Caderno Z nos trouxe o tema abordado, “numa questão de solidariedade”.   Assim, quando o frio aumenta, o calor humano age! Há vários grupos em Nova Friburgo desenvolvendo campanhas de agasalhos, que atuam para “amparar, confortar e levar alegria às pessoas carentes”. São muitos voluntários envolvidos, como o grupo de Celso DaKombi, que se junta ao Rock do Agasalho. Muita emoção!

Há tanta solidariedade que, neste fim de semana, foram programadas cinco bandas, tocando, de graça, na Getúlio Vargas para recolher roupas de frio e, como diz Celso Silveira -  “espalhar sinapses do bem”. A união faz a força da ação e juntos estão os jipeiros, os trilheiros de São Geraldo, os Amigos da Serra. Do Rock do Agasalho ao Kombi Noel as comunidades carentes não ficam somente a mercê da sorte, mas contam com o desprendimento desses anjos que percorrem os recônditos humanos desprovidos em suas necessidades. Como ressalta Elias J. Silva – “A razão do ser humano é ser solidário. Uma comunidade que não partilha não é comunitária”. São inúmeras instituições aqui na cidade que se dedicam a tão maravilhoso trabalho. Todo este contexto solidário é feito de muito amor. Como disserta Wanderson Nogueira – “Esse tal de amor que idealiza aventuras num mundo repleto de cotidianos”. Sim, aventuras, porque sair por aí, levando conforto às famílias carentes é a mais bela aventura que se pode viver!

Henrique Pinheiro, não sei se escreve poesia, mas, a transmite em suas fotos. Ele vai direitinho no ápice da nossa sensibilidade, escolhendo ângulos que tocam a alma da gente. No manacá-da-serra, estampado na página 12, dá até para sentir a maciez das flores, dos botões em evolução. Mas que coisa lida! Numa dessas, eu até consigo amar o frio, por nos proporcionar espetáculo assim tão primoroso em Nova Friburgo.

Que bonita iniciativa a de nomear o prédio do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro em Nova Friburgo em homenagem ao inesquecível Dr. Hédel. A unidade tem agora a denominação – “Edifício Procurador de Justiça Hédel Luis Nara Ramos”. Além de toda a sua atuação na área jurídica, era considerado “um grande conciliador”. Foi também “profundo conhecedor” de literatura e exímio professor de língua portuguesa.

“A missão continua a mesma” – a frase é do comandante do 11º BPM, coronel  Paulo Roberto das Neves, há seis meses no cargo, atuando em Nova Friburgo, já conhecedor de todas as nossas demandas. Na verdade, nós gostaríamos que a polícia nem precisasse sair do quartel. Mas, os tempos são conflituosos e toda atenção é pouca. Entre as ações sociais, está em pauta a volta do projeto “Cidade do Trânsito”. Sucesso!

Investimentos de R$ 249 milhões em obras na região Centro-Norte, contemplando também Nova Friburgo com a construção de pontes e passarelas no Rio Bengalas, no trecho entre Duas Pedras e Conselheiro Paulino. Boas falas! Falando nisso, em “Há 50 Anos”, continuava a novela da construção do viaduto, que hoje é tão importante para a cidade. É sempre assim, projetos ousados, a princípio, nos espantaram. Continua em evidência o casarão da Vila Amélia, agora que a Justiça proibiu o seu “destombamento”. Tomara que aconteça a tão sonhada restauração e que o espaço ressurja do abandono.

Em Sociais, Girlan Guilland, nosso garoto prodígio, fez aniversário dia 14. Mil vivas para ele, a quem dedico o provérbio em Massimo – “Segure um verdadeiro amigo com ambas as mãos”. Girlan é desses que a gente segura e não desgruda mais.

Contudo, de um lado oposto, como diz o Pinçado da Internet  – “Tem gente que soma quando some. Vai na intenção de fazer falta e acaba fazendo um favor”. A frase é um tremendo achado, tanto no jogo de palavras, quanto na ideia. Genial, David!