Das bruxarias à solidariedade, A VOZ DA SERRA é o caldeirão das boas ações!

Antigamente, soltar as bruxas era sinal de azar e muita coisa ruim. Hoje, não! Virou festa, alegria e muita criatividade. A data certa é 31 de outubro, o costume veio de outros países e quem pensa que isso é invenção moderna está redondamente enganado. “Com mais de 2500 anos, o povo celta acreditava que no último dia de outubro, os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos”. Para se defender, o povo protegia as casas com caveiras, ossos, abóboras e outros apetrechos. Era uma festa pagã condenada na Europa, na Idade Média, e quem fosse apanhado nessas práticas, não tinha escapatória – a Inquisição levava para a fogueira.

No Brasil, a cada ano, a festa ganha mais adeptos e sofisticação. “As bruxas estão soltas” e tem gente que espera, ansiosamente,  pelos festejos. Para esse público, o Halloween é mais aguardado até do que o carnaval. Os depoimentos das convidadas do Caderno Z comprovam que a criatividade impera e tende a se expandir. Há eventos programados na cidade durante toda a semana e como diz Guilherme Alt – “dicas das melhores para sacudir o esqueleto”. Contudo, há muitas recomendações também, pois,  “se beber não dirija!” – Falando nisso, em “Sobre Rodas”, o professor Madeira nos trouxe boas informações sobre as “Categorias de Habilitação”. Seja qual for a categoria, todo cuidado é pouco quando se assume a direção de um veículo.

Quem está pondo a mesa nos esportes e servindo boas classificações é a equipe de Futebol de Mesa friburguense, com a terceira colocação no Estadual de Futmesa. Acompanhar o noticiário esportivo é um deleite. As tabelas de jogos comprovam a organização do esporte e as narrativas de Vinicius Gastin são deliciosas de se ler.

“Friburguenses e alemães unidos pela Ordem e Progresso” – Essa manchete estava estampada “Há 50 Anos”, reverenciando os “estreitos laços de fraternidade com os alemães. Laços que se fortalecem na história de Nova Friburgo desde que aqui chegaram, em 1824, “62 famílias, com 306 pessoas da Alemanha”, conduzidas e orientadas pelo pastor Frederico Sauerbronn. A imigração alemã trouxe incontáveis benefícios para nossa cidade e exemplos de garra e disciplina para o nosso povo.

“O escritório do IBAMA em Nova Friburgo continua fechado”. A notícia não é promissora e ex-funcionários do escritório regional lamentam – “Fizemos a nossa parte”. O órgão conta agora somente com uma unidade no Rio e outra em Angra dos Reis, “prestes a fechar”. A fiscalização da nossa região ficará por conta do Inea e das prefeituras. Um povo conscientizado de suas responsabilidades poderia dispensar fiscalização. Cada indivíduo deve ser fiscal do seu compromisso com o meio ambiente.

Essa responsabilidade vai de encontro com a proposta do secretário de Turismo, Pablo Sprei, de que o turismo tem que ser “nos sete dias da semana”. Destaca ainda o secretário que “é difícil atrair turistas, mas, o mais difícil é manter a qualidade”. Essa qualidade está conectada com nossas riquezas naturais, certamente. Porém, a hospitalidade do povo é um fator diferencial. Que nós possamos ser essa diferença e fazer com que o turista chegue ansioso pela estadia e saia com a bagagem cheia de saudades. Povo e governantes podem muito mais. A propósito, os eleitos que assumirem o Brasil em 2019, que façam um país melhor para as cidades e o povo brasileiro.

Em “Massimo”, a coluna abraça uma campanha comovente – Vamos ajudar o pequeno Conrado! Ele precisa corrigir a sua má formação congênita chamada “Hemimelia Fribular”. Falta ainda arrecadar o valor de 16 mil dólares para a viagem e tratamento nos Estados Unidos. Girlan Guilland de Nova Friburgo fez as contas e concluiu que se 30 mil friburguenses doarem R$ 2, cada um, a quantia se alcança. Para ajudar, anotem os dados para depósitos bancários – Banco Itaú, agência 8230, conta nº 05176-8, em nome de Vinícius Mafort Silva. Solidariedade tem sido a marca do povo friburguense. De dois em dois reais, a gente ajuda o Conrado! Estejamos juntos!