Boca fechada não entra mosca nem sai besteira

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Como faço todos os anos, estou em viagem pelo velho continente. Antes, ia em busca da cultura que aquelas terras sempre transmitiram ao longo dos séculos; agora, antes que ela acabe, sucumbindo aos tentáculos do Islã e seus acólitos. Isso é de extrema gravidade, na França, país que ao longo de sua história contribuiu com figuras de peso, do tipo Voltaire, Molière, Pasteur, Napoleão Bonaparte e tantas outras figuras de suma importância na história da humanidade.

Sei que vou ter de ficar a maior parte do tempo, de boca fechada, pois a rejeição ao nosso presidente, principalmente daqueles falsos brasileiros que residem na França, é uma realidade. Não adianta defender Jair Bolsonaro, pois o discurso de que ele é homofóbico, nazista, racista e qualquer ”ista” que exista, está enraizado em seus opositores. Não adianta discutir com pessoas que nos têm como seres de terceiro mundo, geneticamente inferiores aos do primeiro mundo, imbecilizados e aculturados. Mesmo tendo um Carlos Chagas, que identificou e descreveu a Doença de Chagas e Oswaldo Cruz, que idealizou a vacina contra a Febre Amarela, nunca ganhamos um prêmio Nobel da medicina.

Esquecem que o tal socialismo moreno nada mais é do que a falsa tentativa de vender um peixe que não existe. Todos sabem, a começar pela ex-ministra inglesa Margareth Thatcher, que o socialismo é o regime político que sobrevive à custa do dinheiro dos outros e que, quando ele acaba, sucumbe atolado em dívidas.

O PT e seus seguidores usaram e abusaram dessa técnica, acrescida do roubo incomensurável de autoridades e empresários, que deixaram o Brasil de joelhos, atolado em um enorme déficit público e com mais de 12 milhões de desempregados. Legou-nos ainda um STF de atuação para lá de duvidosa e um congresso nacional eivado de más intenções.

A bem da verdade, já que citei o STF, metade dos seus componentes, num país sério, já estaria atrás das grades, ou alguém tem dúvidas da conduta daqueles soltadores de bandidos, mais do que conhecidos de todos nós? Eu não tenho nenhuma.

Tentarei nesse período em que ficarei longe, fazer o jornalismo correto, entrevistando pessoas comuns, para saber qual o tipo de informação que chega a eles e qual a opinião que eles têm do que acontece aqui e no país de origem. Sim, porque após o papel higiênico exercido por esse “jornalista” de araque, João Paulo Saconi, da revista Época, que passou por cima do código de ética daqueles que são verdadeiros jornalistas e, por que não, do código civil brasileiro, a notícia divulgada lá fora tem de ser muito bem filtrada.

Aliás, já não estava na hora das organizações Globo tomarem consciência de que seu poderio foi para o brejo, assim que o dinheiro público secou? Roberto Marinho, tenho certeza, ficaria envergonhado com a conduta atual de seus herdeiros.

Sei, que muitos reconhecerão Saconi por ter dado um furo jornalístico, apesar de nesse caso só se for nos fundilhos de suas calças, pois do ponto de vista jornalístico, furo é a divulgação, em primeira mão, de um fato que acabou de ocorrer. Tentativa de obter uma notícia por via fraudulenta é digna de punição. Agora, cá para nós passar por homossexual a fim de obter algum ganho jornalístico, mostra apenas o tipo de caráter desse sujeito.

Serei todo ouvidos, mas com o compromisso de jamais aceitar insultos à figura de nosso presidente, pois se ele foi eleito por mais de 55 % dos brasileiros, a vontade do povo é soberana e deve ser respeitada. Insultar Bolsonaro é insultar aqueles milhões de pessoas que o elegeram.

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Max Wolosker

Max Wolosker

Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.

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