Para não esquecer

quinta-feira, 04 de janeiro de 2018

Para pensar:

“O dinheiro tem que servir, não governar.”

Papa Francisco

Para refletir:

“Não me pergunte quem sou, e não me diga para permanecer o mesmo.”

Michel Foucault

Para não esquecer

Começando mais um ano, a coluna reafirma sua torcida para que todos os governos, nas três esferas da administração, tenham sucesso e cresçam em popularidade pelas razões certas.

As inevitáveis críticas e cobranças não devem jamais ser interpretadas como qualquer forma de oposição ou sabotagem, mas como a parcela de colaboração que cabe a quem leva a sério a profissão e tantas vezes é procurado pela população a fim de dar voz a seus anseios.

Não ofende

A coluna não está provocando ninguém, por exemplo, quando repete que a população tem o direito de saber quanto foi gasto na recuperação da Central de Materiais e Esterilização do Hospital Raul Sertã - uma informação cuja pertinência dispensa explicações.

Da mesma forma, não se pode deixar de questionar quando (ou se) os profissionais do RPA receberão pelos serviços prestados em dezembro de 2016, ou o que será feito em relação aos ambulantes que se espalham por nossas ruas.

O colunista não imagina que alguém possa levar a mal este tipo de questionamento.

Renovando

Aliás, a quarta-feira, 3, começou com a exoneração de 23 integrantes da Secretaria Municipal de Saúde, entre os quais a diretoria do Hospital Raul Sertã.

A notícia evidentemente traz implicações que vão além do fato em si.

Afinal, por um lado ela comprova que nem tudo era perfeito, e que dinheiro e sofrimento poderiam ter sido economizados se as denúncias sérias tivessem sido levadas em consideração.

Sim, o Massimo se inclui entre essas vozes.

Longo prazo

Da mesma forma, o ato reforça a interpretação manifestada na coluna de ontem de que tamanha renovação em nada faz lembrar uma administração interina.

Não restam dúvidas, a esta altura, de que o governo está buscando novos rumos para a gestão da pasta, e que este planejamento é para médio e longo prazos.

Mesmo a eventual troca de secretário dificilmente poderá afetar esta constatação.

Assiduidade

Uma das bandeiras levantadas por Christiano Huguenin diz respeito à assiduidade.

Quem acompanha a rotina do hospital sabe que é uma situação complexa.

De fato, são muitas as faltas registradas, e a situação pode mesmo ser classificada como gravíssima. Não apenas pelo investimento municipal que envolve, mas sobretudo pelo sofrimento adicional que acarreta.

Sintoma

As ausências, contudo, são o reflexo mais visível e sensível do que poderíamos chamar de “perda da equipe”.

Falando em português claro, os atrasos nos pagamentos dos RPA, a falta de condições adequadas de trabalho e a escassez de diálogo - que sempre é negada, mas aconteceu - fizeram estragos profundos na relação entre servidores e gestores.

Para combater as faltas não vai bastar encaminhar denúncias ao Cremerj.

Também vai ser necessário recuperar esse canal de diálogo e confiança.

A propósito...

No dia 1º de janeiro deste ano o vereador Professor Pierre, que sofre de sinusite crônica, buscou atendimento no Raul Sertã, sem sucesso.

Sem dúvida, ainda existe muito trabalho a ser feito.

Liderança do bem

O Massimo até deixa de publicar diversas atualizações, pois se fosse falar sobre tudo que a menina tem feito de notável iria parecer parcial e se tornar maçante.

O colunista, todavia, não pode deixar de registrar que a friburguense Ilona Szabó de Carvalho tornou-se há poucos dias a mais nova colunista de A Folha de São Paulo, e segue liderando no Brasil - em sintonia com a vanguarda mundial - a mais promissora mudança de paradigma a respeito da segurança pública que se viu nos últimos tempos.

E a melhor notícia é que essa bola de neve ainda tem muito tempo e espaço para crescer.

Em tempo

O Massimo entrou em contato com Ilona para saber a periodicidade de sua colaboração.

Lá de Vancouver, no Canadá, a friburguense informa que seus textos serão publicadas às quartas-feiras, em semanas intercaladas.

O próximo, portanto, estará disponível no dia 17 deste mês.

Fala, leitor!

O parceiro Paulo Murillo Cúrio enviou mensagem colocando mais tempero numa discussão muito antiga a respeito da data de fundação de nossa cidade.

“Caro Massimo, li como sempre a sua coluna e mais uma vez volta uma matéria polêmica sobre a fundação de nossa cidade. O meu avô, Pedro Cúrio, defendeu uma tese nos anos 60  junto ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil de que Nova Friburgo foi fundada em 3 de janeiro de 1820, e conseguiu que a mesma fosse vitoriosa.”

Segue

“Em 16 de maio de 1818 foi assinado um acordo comercial entre D.João VI  e Nicolau Felipe Gache para vinda de colonos suíços. Nova Friburgo é uma das poucas cidades do Brasil que possui uma certidão de nascimento com o alvará em que D.João VI afirma "Hei por bem de criar..." datada de 3 de janeiro de 1820. Grande parte de municípios brasileiros consideram a data de santos padroeiros como data de fundação. O ex-prefeito Alencar Pires Barroso assinou um decreto em que oficializava a data de 3 de janeiro de 1820 como a de fundação de nossa cidade. Afinal, 200 anos ou 198?”

Respostas (1)

A coluna não quer começar o ano com dívidas, e por isso registra com atraso as respostas corretas enviadas por Sílvio Poeta e a querida Lourdes Madeira a respeito do desafio publicado no último dia 29 de dezembro, mostrando a bela escadaria na Rua Augusto Spinelli.

Registros feitos.

Respostas (2)

Já em relação ao desafio publicado ontem, 3, mostrando um detalhe do Colégio Cêfel, pontos para Francisco Lavra da Silva Pinto, José Nilson, Stênio de Oliveira Soares e Sílvio Poeta, além do querido padre Roberto José Pinto.

Parabéns a todos!

Pergunta

Mudando de paisagem sem mudar de autora, o Massimo pergunta aos amigos: quem é capaz de dizer o que retrata mais este belo clique de Regina Lo Bianco?

Boa sorte!

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Coluna diária sobre os bastidores da política e acontecimentos diversos na cidade.

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