Humanizar

Para pensar:

“Não basta ser inteligente; a criança precisa ter ética.”

Içami Tiba

Para refletir:

“A força da alienação vem dessa fragilidade dos indivíduos, quando apenas conseguem identificar o que os separa e não o que os une.”

Milton Santos

Humanizar

No último sábado, 25, os abençoados Anjos da Alegria levaram sua excelente energia que os cerca aos pacientes do Hospital Municipal Raul Sertã.

Alegria, carinho, atenção, tudo em mão dupla…

Faz bem a qualquer um, mais ainda a quem, por vezes, está em situação de grande fragilidade.

Para guardar

Ao comentar esta visita em suas redes sociais a secretária municipal de Saúde, T^nia Trilha, disse que a “humanização é o nosso melhor remédio.”

Será que poderíamos dizer então, por analogia, que a desumanização seria nosso pior veneno?

Bom, de qualquer modo a coluna registra a frase, para que os leitores possam se lembrar dela caso venha a se tornar pertinente no futuro.

Fantástico

Já na noite de domingo, 26, o programa “Fantástico”, da Rede Globo, mostrou a iniciativa de duas friburguenses, as estudantes de medicina Isadora e Victoria Carestiato, que lançaram no  hospital público de Itaperuna - ligado à faculdade de medicina da Universidade Iguaçu, onde estudam - um projeto baseado na filosofia “slow medicine” (medicina sem pressa).

Através do projeto “Ajude com Cartas”, colegas do meio acadêmico escrevem textos anônimos, motivacionais, que dão inestimável apoio aos pacientes.

Agradecimento

O colunista tem a certeza de que é válida a sabedoria de Francisco de Assis ao dizer que “é dando que se recebe”, e que todos estes jovens já foram recompensados pela inigualável satisfação de fazer o bem.

Ainda assim, é preciso agradecer por estas iniciativas.

Manifestações

O último domingo, 26, ficou marcado no Brasil por manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, às reformas defendidas por seu governo e ao chamado “pacote anticorrupção” do ministro Sergio Moro.

Disputa

A mobilização, claro, foi também uma espécie de resposta às manifestações que tomaram o país no último dia 15, sobretudo em protesto ao contingenciamento de recursos destinados às universidades federais.

Parece evidente, a essa altura, que a polarização virtual, em seu processo de escalada, começa a se desdobrar em uma disputa pelas ruas que parece longe de se encerrar.

Não por acaso tanto tempo tem sido gasto em estimativas imprecisas - e por vezes marotas - quanto ao número de participantes, tanto num lado quanto noutro.

Representante

Em Nova Friburgo, a exemplo do que já havia acontecido no dia 15, várias pessoas foram às ruas de forma pacífica, e a coluna torce para que este aspecto não se perca nos próximos episódios, que certamente virão.

À tarde, após tomar parte nas manifestações que tiveram lugar em Copacabana, o deputado federal Luiz Lima subiu a serra e se uniu aos manifestantes na Praça Getúlio Vargas.

Respondeu

O ex-vereador Maguila, suplente que retornou brevemente à Câmara durante a sessão em que foi apreciada a peça que pedia a abertura de processo de impeachment contra o prefeito Renato Bravo, entrou em contato com o jornal para responder à dúvida levantada pelo professor Jorge de Carvalho quanto à sua exoneração junto ao Executivo, necessária à breve transição entre os poderes.

Trâmites

De fato, a publicação de atos oficiais, um dos quais com efeito retroativo, indica que os trâmites burocráticos foram cumpridos, tanto na exoneração quanto na nova nomeação.

Da mesma forma como a pergunta era pertinente, a publicação da resposta é necessária.

A coluna agradece ao ex-vereador pela explicação.

Ética

Dito isso, a coluna não pode deixar de manifestar seu entendimento de que todo este episódio ilustra com perfeição a forma como a independência entre os poderes é necessária, e quais as implicações existentes quando um parlamentar, eleito com a missão de fiscalizar o Executivo, deixa o cargo para o qual havia solicitado a confiança popular a fim de se unir a quem deveria vigiar.

Uma prática que já se tornou cultural no Brasil, mas nem por isso é inofensiva.

Livros

O colunista andou recebendo alguns livros de escritores friburguenses, para que possa sortear entre os leitores da coluna.

Iniciando pelo público infantil, este espaço irá distribuir um exemplar do livro “Júlia no Mundo da Música”, da friburguense Mariana Fabris, publicado pela Chiado Editora.

Ilustrada e explicativa, a obra também possui partes interativas, que certamente serão do agrado dos pequeninos.

Como concorrer
Os interessados podem enviar e-mail para massimo@avozdaserra.com.br até 15h desta quinta-feira, 30.

Na sexta-feira, 31, publicaremos o nome do vencedor, bem como instruções sobre quando e onde retirar o livro.

Boa sorte a todos!

Respostas

A lista de acertadores de nosso desafio fotográfico continua grande.

Em resposta à fotografia publicada na última sexta-feira, 24, Guto Soares, Sigrun Karin Ruppelt, Stênio de Oliveira Soares, José Nilson, Raquel Souza, Gilberto Éboli, Manoel Pinto de Faria, Igor Silva, Rosemarie Künzel, Marcelo Machado, Denise Lopes e Girlan Guilland identificaram corretamente o detalhe arquitetônico do Palácio Barão de Nova Friburgo, que abriga nossa prefeitura.

Complementando sua resposta, o amigo Girlan, como de hábito, nos brindou com uma pequena aula sobre alguns de nossos mais icônicos imóveis.

Aspas

“Interessante escrever sobre a história do prédio que no próximo dia 6 de setembro completará 50 anos como Palácio Barão de Nova Friburgo, sede do governo municipal. E também fiquei devendo, por falta de tempo, enviar texto sobre o casarão da Rua General Osório, que pertenceu à família Amarante. Amalia Amarante era filha do Marechal Rondon, que vinha visitá-la frequentemente. Temos um remanescente da família em Nova Friburgo, o Francisco Rondon (professor de dança de salão), bisneto do marechal. Chico faz parte da Euterpe, onde é um dos colaboradores voluntários.”